Conforme janeiro vai chegando ao fim, o carnaval vai ficando cada vez mais próximo. Nos preparativos pra festa da carne o que você mais vai ver na TV aberta, além dos enredos das escolas de samba no intervalo da programação, são as campanhas para o uso da camisinha. O Fundo Francês para combate a AIDS (TBWA) lançou uma propaganda excelente. Uma mistura de real com animação, a campanha ficou divertida e consegue passar a mensagem. Provavelmente você não vai ver uma campanha como essa na TV aberta, então você pode conferir aqui.

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Adaptado do livro homônimo Up in the Air, de Walter Kim, Amor sem Escalas é um filme interessante. A história se ajusta a conjuntura atual: Ryan Bingham (George Clonney) é um conselheiro de transições de carreira, um cara que é contratado para demitir pessoas quando os chefes não o fazem. Mas com a tecnologia e o cenário financeiro pelo qual os EUA passam, as empresas querem cortar gastos e a vida de Ryan, como ele conhece e gosta pode estar chegando perto do fim.
O título e o pôster sugerem Amor sem Escalas como uma comédia romântica, mas não é com isso que nos deparamos quando sentamos na poltrona. O filme na verdade é um drama: Ryan contraria tudo o que a maioria dos seres humanos almejam. Ele não deseja uma família, laços, casa, lar nada. Ele tem apenas um objetivo na vida que aos nossos olhos parece bobo. Mas a vida de Ryan balança quando Alex e Natalie cruzam seua caminho. A primeira um romance, a segunda uma garota que não compreende seu estilo de vida. É interessante que com as duas mulheres é que vamos conhecendo o protagonista: elas escancaram os dois lados de Ryan.
O filme é simples, é interessante e é honesto. George Clonney interpreta ele mesmo da maneira mais convincente possível. As duas moças também desempenham muito bem seus personagens, Alex de forma mais cativante. É um filme bom, merece as indicações que ganhou. Inclusive, acho que merecia ter ganhado melhor filme drama no Globo de Ouro, prêmio dado a Avatar. Amor sem Escalas não é um divisor de águas como a bilheteria astronômica de Avatar, mas certamente é um filme que questiona os rumos que escolhemos para nossas vidas.

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O SAG awards - prêmio concedido pelo Sindicato dos atores de Hollywood - aconteceu ontem. Também considerado como uma das prévias do Oscar, esse prêmio só homangeia categorias relacionadas a atuação. Segundo o editor do site Cinema em Cena, o SAG é um termômetro do Oscar, porque as pessoas que votam no SAG também votam no Oscar. Então algumas pessoas praticamente já garantiram a estatueta. No que diz respeito a cerimônia de entrega do prêmio não foi assim muito glamurosa. Um roteiro fraco, sem muito humor e apresentadores que pareciam perdidos, sem muita presença de palco: deles a única que se salvou foi Sandra Bulock. Quase todos os ganhadores já eram esperados, não teve assim uma grande surpresa exceto por Tina Fey, que no SAG tomou o prêmio de Toni Collete e por Bastardos Inglórios ter ganhado por melhor elenco: achei que Nine ia levar. Veja abaixo os ganhadores:

TELEVISÃO

Melhor atriz em série dramática - Julianna Margulies (The Good Wife)
Melhor ator em série dramática - Michael C. Hall, (Dexter)
Melhor atriz em série cômica - Tina Fey (30 Rock)
Melhor ator em série cômica - Alec Baldwin (30 Rock)
Melhor atriz em minissérie ou telefilme - Drew Barrymore (Grey Gardens)
Melhor ator em minissérie ou telefilme - Kevin Bacon (Taking Chance)
Melhor elenco em série dramática - Mad Men
Melhor elenco em série cômica - Glee

CINEMA

Melhor atriz coadjuvante - Mo'Nique (Preciosa)
Melhor ator coadjuvante - Christopher Waltz (Bastardos Inglórios)
Melhor ator - Jeff Bridges (A Crazy Heart)
Melhor atriz - Sandra Bullock (The Blind Side)
Melhor elenco - Bastardos Inglórios

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Os livros de Stephen King sempre foram prato cheio para Hollywood. Desde que estreou na literatura com Carrie, não se passa muito tempo sem que diretores e produtores se sintam atraídos pelas histórias do mestre do terror a ponto de levá-las às telas. Nem sempre o resultados são satisfatórios. Enquanto bons diretores e roteiristas entendem a essência do texto de King, e dão ênfase aos personagens e seus conflitos, outros acham que terror é feito apenas de sustos e tripas, e entregam produções muito aquém do desejado .
O Iluminado, Louca Obsessão, Carrie, a Estranha, Conta Comigo e O Nevoeiro são alguns dos clássicos resultantes da junção das histórias de King com bons diretores. Mesmo sendo um dos autores mais adaptados de todos os tempos, ainda sobraram boas histórias de King para serem levadas ao cinema. Tá aí um vislumbre de como isso seria.

1. A Dança da Morte (The Stand) – Obra-prima apocalíptica de King, já transformada em minissérie para TV no começo dos anos 90, que apesar de manter a fidelidade ao livro (o roteiro é do próprio King) peca nos aspectos técnicos. Para dar ao livro o filme que ele merece, Fernado Meirelles podia assumir a direção do épico que mostra o extermino de mais de 90% da população mundial depois que um vírus de gripe geneticamente modificado pelo governo americano é, acidentalmente, liberado. Ruby Dee como Mãe Abigail, Jim Carrey como o Homem de Preto, Kiefer Sutherland como Stu e Rose McGowan como Nadine fariam parte do grande elenco.

2. Celular (Cell) - O primeiro romance de King sobre zumbis já tem um histórico em Hollywood. Eli Roth (O Albergue) já foi cotado para a direção, mas como a cada dia ele inventa um projeto novo e a única coisa boa que fez nos últimos anos foi o trailer falso de ThanksGiving, é melhor deixá-lo de lado. Marcus Nipel (O Massacre da Serra Elétrica) assumiria a direção e Bradley Cooper (The Hangover) e Stanley Tucci (Julia e Julia) estariam no elenco.

3. Rose Madder – Uma das obras mais interessantes de King, o libelo contra a violência doméstica seria um prato cheio para Lee Daniels (Preciosa), desde que a equivocada parte sobrenatural no final do livro desaparecesse. Drew Barrymore e Dwayne "The Rock" Johnson podiam concorrer ao Oscar respectivamente, como a esposa espancada e o marido psicótico. Shia LaBouf, Mo´nique, Amber Tamblyn e Mary Steenburgen completariam o elenco.

4. O Último caso de Umney – Um dos contos mais bacanas de King, O Último Caso de Umney aposta em um clima noir para contar a história de um detetive particular durão que do dia para a noite vê seu mundo virar de cabeça para baixo e tem uma grande surpresa (e nós também) ao descobrir o que está acontecendo. Brian dePalma, que já trabalhou com um manuscrito de King em Carrie, a Estranha, assumiria a direção do projeto protagonizado por Ioan Gruffudd ( O Quarteto Fantástico).

5. O Sobrevivente - Craque em adaptações de Stephen King, Frank Darabont (À Espera de Um Milagre, O Nevoeiro) não fugiria do desafio de adaptar uma das histórias mais fortes do mestre para o cinema. Na história, traficante de heroína sobrevive a um desastre e vai parar num pequeno pedaço de terra no meio do oceano sem vegetação ou qualquer tipo de alimento. Com o passar dos dias, o coitado é obrigado a decepar e comer pedaços do próprio corpo para se manter vivo. Jake Gyllenhaal ficaria bem como o protagonista.

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O Mid-Season começou nos Estados Unidos. Período tradicionalmente reservado para séries experimentais ou para shows que servem como tapa-buraco na programação das emissoras, o Mid-Season cada vez mais vem se mostrado um celeiro para séries novas, que se tornam desejadas na programação, mesmo que não exista espaço para elas. Foi o caso de Prision Break, desenvolvida como um tapa-buraco para 24 horas mas que fez tanto sucesso que demandou novas temporadas para o desespero da Fox que não tinha espaço para a série na programação. Grey´s Anatomy, Castel e Dawson´s Creek são outros sucessos do Mid-Season ao longo dos anos.
O meio de temporada esse ano não tem tantas estréias, mas foi esperado com grande expectativa pois marca a volta dos episódios inéditos de séries cultuadas. Lost só volta em fevereiro, 24 horas e Chuck já estrearam novas temporadas com boas críticas e audiência estável. Entre as estréias desse ano estão Target man, série de ação, e Life Unexpected, uma dramédia.
Life Unexpected vem com a marca da CW, série especialista em programas voltados para jovens como Gossip Girl, 90210 e One Tree Hill, e tenta abocanhar uma parcela do público que anda carente desde o final de Gilmore Girls, também do canal. A série acompanha uma jovem que depois de ser abandonada pelos pais, passa a viver em lares adotivos, mas não se dá bem em nenhum deles. Cansada da situação, ela entra com um processo para se emancipar, mas para isso precisa da assinatura dos pais, uma dupla de irresponsáveis que ainda vivem como se fossem adolescentes. Ao reencontrá-la, no entanto, os pais negam o pedido de emancipação da garota e resolvem cuidar dela, mesmo tendo que reestruturar toda suas vidas para recebê-la. Misturando comédia e drama, Life Unexpected recebeu críticas positivas nos EUA e estreou na segunda-feira (18 de janeiro) com uma audiência maior que grandes sucessos do CW como Gossip Girl e 90210. A Warner não deve demorar para trazer a série para o Brasil, mas para quem tem muita pressa, os downloads estão aí para isso. Aqui embaixo, um aperitivo rapidinho.


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Tá chegando, povo! Enquanto esperamos ansiosamente a sexta temporada de Lost, a ABC lançou outra promo. Olha só!




Lost volta dia 2 de fevereiro!

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Considerado também uma das prévias do Oscar, o Screen Actor Guild (SAG) award é um prêmio onde o Sindicato dos Atores de Hollywood escolhem os melhores. Esse ano o prêmio rola dia 23 de janeiro, amanhã, às 23h, pela TNT! Nós estaremos acompanhando também, em tempo real pelo twitter e depois um post com comentários. Por enquanto você pode conferir os indicados.

TELEVISÃO

Melhor atriz em série dramática
Glenn Close (Damages) / Patricia Arquette (Medium) /Julianna Margulies (The Good Wife) / Holly Hunter (Saving Grace) / Kyra Sedgwick (The Closer) / Mariska Hargitay, (Law & Order: Special Victims Unit)

Melhor ator em série dramática
Simon Baker, (The Mentalist) / Michael C. Hall, (Dexter) / Jon Hamm, (Mad Men) / Hugh Laurie (House) / Bryan Craston, (Breaking Bad)

Melhor atriz em série cômica
Toni Collette, (United States of Tara) / Christina Applegate (Samantha Who?) / Edie Falco (Nurse Jackie) / Tina Fey (30 Rock) / Julia Louis-Dreyfus (The New Adventures of Old Christine)

Melhor ator em série cômica
Alec Baldwin (30 Rock) / Steve Carell (The Office) / Larry David (Curb your Enthusiam) / Tony Shalhoub (Monk) / Charlie Sheen (Two and a Half Men)

Melhor atriz em minissérie ou telefilme
Joan Allen (Georgia O'Keeffe) / Drew Barrymore (Grey Gardens) / Jessica Lange (Grey Gardens) / Ruby Dee (America) / Sigourney Weaver (Prayers for Bobby)

Melhor ator em minissérie ou telefilme
Kevin Bacon (Taking Chance) / Cuba Gooding Jr. (Gifted Hands: The Ben Carson Story) / Kevin Kline (Great Performances: Cyrano de Bergerac) / Tom Wilkinson (A Number) / Jeremy Irons (Georgia O'Keeffe)

Melhor elenco em série dramática
The Closer / Dexter / The Good Wife / Mad Men / True Blood

Melhor elenco em série cômica
30 Rock / Curb your Enthusiasm / Glee / The Office / Modern Family

CINEMA

Melhor atriz coadjuvante
Mo'Nique (Preciosa) / Diane Kruger (Bastardos Inglórios) / Anna Kendrick (Amor sem Escalas) / Vera Farmiga (Amor sem Escalas) / Penélope Cruz (Nine)

Melhor ator coadjuvante
Matt Damon (Invictus) / Stanley Tucci (Uma Olhar do Paraíso) Christopher Plummer (The Last Station) / Christopher Waltz (Bastardos Inglórios) / Woody Harrelson (The Messenger)

Melhor ator
Jeff Bridges (A Crazy Heart) / George Clooney (Amor sem Escalas) / Colin Firth (A Single Man) / Morgan Freeman (Invictus) / Jeremy Renner (Guerra ao Terror)

Melhor atriz

Meryl Streep (Julie & Julia) / Sandra Bullock (The Blind Side) / Helen Mirren (The Last Station) / Carey Mulligan (Educação) / Gabourey Sidibe (Preciosa)

Melhor elenco
Educação / Guerra ao Terror / Bastardos Inglórios / Nine / Preciosa

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Depois de muita especulação, a Sony decidiu, por fim, dar novos ares a sua franquia mais rentável: o Homem- Aranha. Não concordando com as ideias do diretor das primeiras empreitadas do herói, Sam Raimi, de mostrar um Peter Parker adulto e um pouco mais denso, o estúdio resolveu pegar o caminho oposto e investir em aventuras do aracnídeo ainda adolescente, ainda sem a consciência total de seus poderes e responsabilidades.


O diretor para o novo Aranha já foi escolhido e contratado, Marc Webb. O cara, que dirigiu a comédia 500 dias com ela e obteve reconhecimento de crítica e público ano passado, assinou contrato para dirigir os próximos três filmes do Homem- Aranha, e diz que esse é um sonho que se torna realidade. Stan Lee também aprovou a escolha da Sony e se diz empolgado com a atitude do estúdio de escolher um diretor que tem uma "inclinação e entedimento reais pelo personagem".

Vamos esperar, agora, que a entrada de Webb cesse os boatos idiotas sobre Robert Pattison ou Zac Efron como possíveis nomes para interpretar o Cabeça de Teia.

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A cerimônia do Globo de Ouro desse ano foi uma das mais bacanas e surpreendentes dos últimos anos. Sem os filmes pomposos feitos com o claro intuito de conquistar os críticos, e muitas vezes, só eles (Nine foi a única exceção desse ano, mas nem ele conseguiu atenção suficiente), o Globo de Ouro homenageou o cinema espetáculo, aquele que atrai grandes multidões, rendem muito dinheiro, e se não exercitam a inteligência, pelo menos fazem do cinema um parque de diversões. A apoteose dos filmes espetáculo, o onipresente Avatar, foi o grande vencedor (Melhor Diretor – James Cameron, Melhor Filme – Drama) e ainda sobrou aprovação para blockbusters como Se Beber, Não Case ( Melhor Filme – Comédia), Sherlock Holmes (Melhor Ator Comédia – Robert Downey Jr.) e The Blind Side (Melhor Atriz – Sandra Bullock). Mo´nique confirmou seu favoritismo e ganhou como Melhor Atriz Coadjuvante de Drama por Precious, que junto com Amor Sem Escalas (Melhor Roteiro), foi um dos poucos filmes "sérios" a ganhar nas categorias principais.
Já no âmbito televisivo, o Globo de Ouro correu o grande risco de se repetir, como vem acontecendo há dois anos. Mad Men ganhou de novo como melhor série dramática, categoria aliás, que não teve candidatos novos em relação aos últimos anos, mostrando uma seca criativa no que diz respeito a essas séries, ou a resistência da Associação de Críticos à novos programas. As séries de comédia, por outro lado, tiveram um up esse ano com sucessos como Glee, Cougar Town e Modern Family. Depois de uma overdose de 30 Rock nos últimos anos, Glee ganhou como Melhor Série Comédia. Uma mistura de High School Musical com The Office, Glee é uma das comédias mais interessantes dos últimos anos. Com o toque de Midas do genial Ryan Murphy (Popular e Nip/Tuck), Glee é ácida, politicamente incorreta e, diferente de 30 Rock, por exemplo, completamente acessível, basta ver a audiência crescente do show nos Estados Unidos.

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Todo mundo sabe que o prêmio rolou ontem e, como prometemos, aqui estão os vencedores!

Melhor filme drama
Avatar

Melhor filme musical ou comédia
Se beber não case

Melhor ator drama
Jeff Bridges (Crazy heart)

Melhor atriz drama
Sandra Bullock, (The blind side)

Melhor direção
James Cameron, (Avatar)

Melhor ator musical ou comédia
Robert Downey Jr., (Sherlock Holmes)

Melhor atriz musical ou comédia
Meryl Streep, (Julie & Julia)

Melhor ator coadjuvante
Christoph Waltz, (Bastardos inglórios)

Melhor atriz coadjuvante
Mo'Nique, (Preciosa)

Melhor filme estrangeiro
A fita branca

Melhor animação
Up - Altas aventuras

Melhor roteiro
Jason Reitman, (Amor sem escalas)

Trilha sonora original
Michael Giacchino, (Up - Altas aventuras)

Canção original
The weary kind, de Crazy heart (Música e letra de Ryan Bingham, T Bone Burnett)

Melhor série de drama
Mad Men

Melhor série de comédia
Glee

Melhor ator de série dramática
Michael C. Hall, Dexter

Melhor atriz de série dramática
Juliana Margulies, The Good Wife

Melhor atriz de série de comédia
Toni Collette - United States of Tara

Melhor ator de série de comédia
Alec Baldwin - 30 Rock

Melhor atriz coadjuvante de seriado
Chloë Sevigny – Big Love

Melhor ator coadjuvante de seriado
John Lithgow - Dexter

Minissérie ou filme feito para a TV

Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV
Drew Barrymore (Grey Gardens)

Melhor Ator em Minissérie ou Filme para TV
Kevin Bacon (Taking Chance)

Minissérie ou filme feito para a TV
Grey Gardens

Na verdade O Globo de Ouro distribuiu estatuetas pra todo mundo. Não teve assim um grande vencedor. Você vão ver por aí que o grande Vencedor foi Avatar porque o filme ganhou direção e filme dramático, mas foi uma disputa equilibrada. Vamos ao que foi legal e o que não foi!

Foi legal
- O apresentador Ricky Gervais esteve ótimo. As piadas foram muito boas apesar do público hollywoodiano não ter achado tanta graça.
- Todo mundo usando a fitinha vermelha na roupa que quer dizer ajude o Haiti! Os atores também fizeram campanha para que o público doasse o quanto fosse possível. Sandra Bulock doou um milhão de dólares para a causa e Geoger Clooney organizou também uma central de doações.
- Fiquei feliz de Toni Collete ter tirado o prêmio de Tina Fey de melhor atriz de série de comédia. 30 rock começa a perder seu falso prestígio.
Aqueles renegados nas indicações dão as caras como apresentadores: Jim Parson (The Big Bang Theory) e Zachary Levi (Chuck) estiveram apresentado. Gostei, mas mais uma vez registro a injustiça cometida contra Jim Parson que certamente merecia estar entre os indicados de melhor ator de série de comédia.
- Muito bacana também Glee abocanhar melhor série de comédia.
- A homenagem feita a Martin Scorsese foi também algo bem apropriado. O cara é um puta diretor e um amante aficcionado do cinema.
Christopher Waltz mereceu o prêmio de melhor ator coadjuvante por Bastardos Inglórios. Mas fez um discurso chatinho e exaltou demais Quentin Tarantino.

Não foi legal
- Para começar a TNT saindo do ar toda hora.
- Felicity Huffman que foi apresentar o presidente da Associação de Hollywood e se embanana toda no texto. Foi péssimo!
- Cher e Christina Aguillera subindo para apresentar os prêmios das canções. Cher já não tem mais nenhuma expressão e estava a própria Mortícia Adams. As duas não se entenderam bem na apresentação e ficou mega esquisito.
- Dar o prêmio de melhor filme drama pra Avatar foi um super exagero. É um puta filme, mas não é o melhor, não vamos nos esquecer que a história de Avatar é fraca, o grande trunfo é mesmo o visual.
- Se beber não case levou o prêmio de melhor filme de comédia. Não foi de todo ruim, o filme é realmente muito bom, mas 500 dias com ela merecia mais a estatueta. Na verdade fiquei surpresa com essse resultado.
- Alec Baldwin ganhar novamente por 30 Rock. Acho que ele levou porque o pessoal da associação queria dar um prêmio pra cada um. Ou então não quiseram tirar deles tudo de uma vez, foram tirar igual remédio, um pouco de cada vez. Para mim são as únicas explicações para a vitória dele.

Outras coisas....
- Talvez seja feio falar isso, mas acredito que o fator que pesou para a escolha de Michael C. Hall como melhor ator de série dramática foi mesmo a luta contra o câncer, que o ator está travando. Não que ele não mereça, estavam todos os indicados no mesmo nível. Todo ano Michael C. Hall é indicado, mas nunca ganhou porque o trabalho dele não é tão extraordinário assim. É um trabalho bom, que resulta em boas audiências, mas que Simon Baker também desempenha no mesmo nível. Por isso acho que o que definiu foi a touquinha preta. Michael, nós torcemos por você.
- Up - Altas Aventuras era o mais cotado para ganhar animação e foi realmente o que ganhou. Mas era uma concorrência difícil com Coraline e A princesa e o sapo.
- Foi uma surpresa Robert Downey Jr. levar por melhor ator de comédia. Eu sempre acho que ele merece, ele está muito bem no papel. Mas não esperava não, pense que iam dar pro Daniel Day-Lewis, de Nine.
-
Todo mundo estava apostanto em Nine e Amor sem Escalas. E ambos estiveram apagadinhos na festa.

E foi isso! Dia 23 de janeiro temos outro Premio, o Screen Actor Guild. E em fevereiro vem o Oscar. Estaremos acompanhando!


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Amanhã tem a festa do Globo de Ouro. Considerado uma prévia do Oscar, essa premiação homenageia não só os filmes do cinemão, mas os filmes feitos para a televisão e os seriados. Nós que adoramos esse mundo, não podemos ficar de fora né?? Tá, podemos não estar lá fisicamente, mas em alma, pensamento e torcida estaremos! Aqui estão os indicados.

Melhor filme drama
Avatar/ Guerra ao terror / Bastardos inglórios / Preciosa / Amor sem escalas

Melhor filme musical ou comédia
500 dias com ela / Se beber não case / Simplesmente complicado / Julie & Julia / Nine

Melhor ator drama
Jeff Bridges (Crazy heart) / George Clooney (Amor sem escalas) / Colin Firth, (A single man) / Morgan Freeman, (Invictus) / Tobey Maguire, (Entre irmãos)

Melhor atriz drama
Emily Blunt, (The young Victoria) / Sandra Bullock, (The blind side) / Helen Mirren, (The last station) / Carey Mulligan, (Educação) / Gabourey Sidibe, (Preciosa)

Melhor direção
Kathryn Bigelow, (Guerra ao terror) / James Cameron, (Avatar) / Clint Eastwood, (Invictus) / Jason Reitman, (Amor sem escalas) / Quentin Tarantino, (Bastardos inglórios)

Melhor ator musical ou comédia
Matt Damon, (O desinformante) / Daniel Day-Lewis, (Nine) / Robert Downey Jr., (Sherlock Holmes) / Joseph Gordon-Levitt, (500 dias com ela) / Michael Stuhlbarg, (Um homem sério)

Melhor atriz musical ou comédia
Sandra Bullock, (A proposta) / Marion Cotillard, (Nine) / Julia Roberts, (Duplicidade) / Meryl Streep, (Simplesmente complicado) / Meryl Streep, (Julie & Julia)

Melhor ator coadjuvante
Matt Damon, (Invictus) / Woody Harrelson, (The messenger) / Christopher Plummer, (The last station) / Stanley Tucci, (Um olhar do paraíso) / Christoph Waltz, (Bastardos inglórios)

Melhor atriz coadjuvante
Penelope Cruz, (Nine) / Vera Farmiga, (Amor sem escalas) / Anna Kendrick, (Amor sem escalas0) / Mo'Nique, (Preciosa) / Julianne Moore, (A single man)

Melhor filme estrangeiro
Baaria / Abraços partidos / La nana / Um profeta / A fita branca

Melhor animação
Tá chovendo hamburguer / Coraline / O fantástico sr. Raposo / A princesa e o sapo / Up - Altas aventuras

Melhor roteiro
Neill Blomkamp, (Distrito 9) / Mark Boal, (Guerra ao terror) / Nancy Meyers, (Simplesmente complicado) / Jason Reitman, (Amor sem escalas) / Quentin Tarantino, (Bastardos inglórios)

Trilha sonora original
Michael Giacchino, (Up - Altas aventuras) / Marvin Hamlisch, (O desinformante) / James Horner, (Avatar) / Abel Korzeniowski, (A single man) / Karen O, Carter Burwell, (Onde vivem os monstros)

Canção original
Cinema italiano, de Nine (Música e letra de Maury Yeston)
I want to come home, de Everybody's fine (Música e letra de Paul McCartney)
I will see you, de Avatar (Música de James Horner, Simon Franglen Letra de James Horner, Simon Franglen, Kuk Harrell)
The weary kind, de Crazy heart (Música e letra de Ryan Bingham, T Bone Burnett)
Winter, de Entre irmãos (Música de U2 Letra de Bono)

Melhor série de drama
Big Love / Dexter / House / Mad Men / True Blood

Melhor série de comédia
30 Rock / Entourage / Glee / Modern Family / The Office

Melhor ator de série dramática
Simon Baker, The Mentalist / Michael C. Hall, Dexter / Jon Hamm, Mad Men / Hugh Laurie, House / Bill Paxton, Big Love

Melhor atriz de série dramática
Glenn Close, Damages / January Jones, Mad Men / Juliana Margulies, The Good Wife / Anna Paquin, True Blood / Kyra Sedgwick, The Closer

Melhor atriz de série de comédia
Toni Collette - United States of Tara / Courtney Cox - Cougar Town / Edie Falco - Nurse Jackie / Tina Fey - 30 Rock / Lea Michele – Glee

Melhor ator de série de comédia
Alec Baldwin - 30 Rock / Steve Carell – The Office / David Duchovny – Californication / Thomas Janes – Hung / Matthew Morrison – Glee

Melhor atriz coadjuvante de seriado
Jane Adams – Hung / Rose Byrne – Damages / Jane Lynch - Glee / Janet Mcteer – Into The Storm / Chloë Sevigny – Big Love

Melhor ator coadjuvante de seriado
Michael Emerson – Lost / Neil Patrick Harris – How I Met Your Mother / William Hurt - Damages / John Lithgow - Dexter / Jeremy Piven - Entourage

Minissérie ou filme feito para a TV
George O’Keeffe / Grey Gardens / Into the Storm / Little Dorrit / Taking Chance


Muito bem, já podem começar a fazer suas apostas! Amanhã nós acompanharemos o pré-show e a entrega dos prêmios. Postaremos em tempo real pelo Twitter e depois um post com o ganhadores. Quem você acha que vai levar a estatueta.

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Há vários filmes bombásticos sendo aguardados: Homem de ferro, Prince of Persia, Alice no país das maravilhas e por aí vai. Então vamos abrir um espacinho aqui para filmes não tão esperados, mas que tem gente apostando que prometem.






Frozen


Na linha de filmes angustiantes como Mar Aberto e o fraco The Canyon, estréia em fevereiro - Nos Estados Unidos - o suspense Frozen. O filme passou por alguns festivais e foi elogiado. Na trama, num dia comum nas montanhas, 3 jovens ficam presos num carrinho de teleférico que os levariam até o topo. Eles acabam percebendo que foram deixados para trás, pendurados há metros do chão, sem uma maneira de voltar e, para completar, o teleférico só abrirá novamente na semana seguinte. Com o tempo gélido e hipotemia já fazendo efeito, o trio é obrigado a tomar medidas desesperadas para não congelar até a morte. O filme é protagonizado por Kevin Zegers (Transamérica), Shawn Ashmore (X-Men: O confronto final) e Emma Bell (Gracie) e dirigido por Adam Green (Círculo do Pânico, Terror no Pântano).




Legion
Filme pipoca com estréia marcada para 22 de janeiro nos Estados Unidos e 26 de março no Braisl. Na história, Deus perde a fé na humanidade e envia uma legião de anjos para começar o apocalipse. A esperança da raça humana fica então por conta de um grupo de estranhos presos numa lanchonete e liderados pelo Arcanjo Miguel. Estrelado por Paul Betany (O código da Vinci), e Dennis Quaid( G.I. Joe - a origem dos cobra) o filme promete algumas boas cenas de ação e um ligeiro suspense sobrenatural.





A Hora do Pesadelo


No intuito de apresentar aos novos jovens a franquia Freddy Krueger, a Warner prepara para lançar em abril o remake do clássico A Hora do Pesadelo. A intenção é retomar o terror do assassino e assim enterrar a versão engraçada que se teve nos últimos filmes. Michael Bay é o produtor e Samuel Bayer dirige o remake.


Valentine`s Day
A comédia romântica que traz uma constelação no elenco tem data de estréia no Brasil para 19 de fevereiro, com o nome de Indas e Vindas do Amor . O filme tem 10 histórias diferentes de pessoas que buscam o amor no dia dos namorados.

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Olá! Esse post hoje é em homenagem a nossa ilustríssima amiga, que desenhou nosso bonequinhos, Marina!!! Hoje é o aniversário dela e a gente comemora assim! MAs todo mundo pode ler tá?!


Criada por Alan Ball, a série True Blood compõe esse cenário de vampirismo que estamos vivendo. A trama se resume num momento onde os vampiros sairam da clandestinidade e graças a uma bebida de nome true blood, não precisam mais se alimentar de sangue humano. Assim, a convivência entre humanos e vampiros podeira ser pacífica. Mas outras coisas estão envolvidas, como preconceitos de ambos os lados: vampiros que não fazem questão de se adaptarem e humanos que não aceitam a sociedade vampiresca. Há ainda uma história de amor entre Sookie e Bill: ela uma Humana, ele um vampiro. Entre outros detalhes dos dois, o casal enfrenta o preconceito na pequena cidade onde vivem.
Baseado na série de oito livros da escritora Charlaine Harris - Southrn Vampire Misteries ( o terceiro livro, traduzido, chega ao Brasil em Abril), o show é um completo sucesso de audiência nos Estados Unidos e a HBO agradece. A segunda temporada que acabou do dia 6 de setembro registrava crescimentos a cada novo episódio. True Blood batia recordes de audiência da HBO. Tanto sucesso rendeu bons frutos: Uma terceira temporada, a caminho e muitas indicações e prêmios no ano passado, entre eles o Globo de Ouro de Melhor série de Drama e de melhor atriz de série dramática para Ana Paquin, que deixou pra trás Sally Field e Mariska Hargitay. E não pára por aí: para o GLobo de Ouro que acontece agora dia 17 de janeiro, True Blood abocanhou 2 indicações - Melhor série dramática e melhor atriz de drama.
A terceira temporada volta cheia de novos personagens (Lindsay Pulsipher, Kevin Alejandro, Shannon Lucio, Denis O'Hare, Joe Manganiello, Natasha Alam, James Frain e Evan Rachel Wood, que retornará para alguns episódios, são nomes que integram o elenco). O diretor também revelou algumas coisas que deve vir no terceiro ano (caso voê queira ler clique aqui). A estréia é prevista para junho de 2010. Aqui em baixo você pode conferir um teaser, com nada demais, mas simpático.





Alguns post atrás nós já havíamos falado que TBBT vai muito bem. Uma das comédias mais vistas, só podemos reclamar da injustiça de grandes prêmios deixarem de indicá-la. Mas não fique triste. Se você ama TBBT, pode votar nela; mas vou avisando que a concorrência nessa categoria tá difícil.
E ainda estão por vir coisas legais. Parece que Stan Lee, o mestre magnânimo dos quadrinhos fará uma participação em The Big Bang Theory. Extremamente apropriado.
O box da segunda temporada já chegou nas lojas!

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O mito de Sherlock Holmes que se tornou conhecido ao redor do mundo e até hoje inspira histórias diversas - vide um dos médicos mais famosos da televisão de hoje: Dr. House - nasceu em meados de 1887. Escrito por Sir Arthur Conan Doyle, o detetive tinha uma incrível habilidade de juntar método científico, com lógica dedutiva e de perceber os mínimos detalhes, o que sempre o levava a palpites certeiros. Junto com seu companheiro Dr. Watson, Holmes resolvia os casos antes da famosa Scotland Yard, comandada pelo inspetor Lestrade. Sherlock vivia na rua 221B Baker Street. Hoje, a casa é um museu dedicado ao detetive. Estive lá em 2007 e posso falar que é interessante. No térreo tem um lojinha de Souvenir e é aonde se paga o ingresso. Uma vez com o ingresso na mão, temos acesso aos demais andares e ao quarto de Sherlock. Em alguns cômodos há uns bonecos de cera que representam as histórias.
Uma história tão famosa ganhou vida nas telonas também. Sexta-feira estreou Sherlock Holmes, de Guy Ritchie.Com boas cenas de ação, atores que ganham pontos em seus papéis e as famosas habilidades desse detetive peculiar, o filme apresenta uma história que podemos chamar de apresentação do grande mito. Sherlock Holmes tem piadas boas, um diálogo bacana e rápido e cenas minimamente sombrias. O diretor acertou também nas cenas lentas para explicar alguns fatos ou para acompanharmos as ações premeditadas de Holmes. Mas errou ao tentar recriar uma Londres do século passado: o filme acaba escurecido demais. Há detalhes que são fiéis ao personagem do livro: Como no filme, Sherlock Holmes gosta de Boxe e é um exímio violonista. Mas Guy Ritchie não se prendeu a todos os detalhes. Se Watson não consegue acompanhar o brilhantismo de Holmes nos livros, no filme ele também é um homem astuto e que forma uma parceria com o detetive, muitas vezes salvando sua pele.
O enredo é o seguinte: Sherlock Holmes, após capturar o assassino feiticeiro Lorde Blackwood, fecha com sucesso mais um caso. Mas de maneira misteriosa Blackwood retorna à vida e o detetive e seu assistente Dr. Watson embarcam numa tarefa de recapturar o assassino onde magia, trapaça e muita habilidade estão presentes.

Robert Dowey Jr. está muito bem na pele do protagonista, perde pontos com a falta de sotaque britânico, mas convence como um Sherlock Holmes "workaholic" e suas boa atuação torna o personagem divertido. Jude Law está de volta a papéis que deixa de lado sua beleza. Fora desse mundo de comédia românticas, o ator também consegue capturar o espírito de um novo Watson proposto pelo Diretor. Mark Strong também se destaca na pele do vilão rodeado de magia. E pra não ficar de fora, Rachel MccAdams também consegue acompanhar o elenco na pele de Irene Adler, um caso antigo de Holmes.
Depois do fraquíssimo RocknRolla, Guy Ritchie volta às telonas com Sherlock Holmes, que já pode ser considerado um sucesso: com uma arrecadação de 165 milhões de dólares, o filme está em segundo lugar, atrás do lendário Avatar.

Pra quem espera muita coisa pode acabar se decepcionando um pouco. Mesmo com as boas atuações, um bom roteiro e direção, é nítido que o esforço maior é em busca de uma franquia. Será que rola?

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A experiência mais ousada da temporada passada não deu muito certo para a NBC. Mesmo começando bem, o The Jay Leno Show viu sua audiência despencar quando começou a competir diretamente com os novos espisódios das séries, e por conta disso vai sair do ar. Não que Jay Leno vá ficar sem emprego, ele deve voltar para o Tonight Show. Quem de deve se beneficiar com essa situação é Heroes, com baixo número de espectadores nessa temporada é séria candidata ao cancelamento,mas com o horário das 22hs vago novamente é bem capaz de ganhar uma sobrevida. A presidenta da NBC disse que a chance de Heroes ganhar uma nova temporada é boa, mas não vai decidir nada até ver os programas piloto encomendados pelo emissora para a temporada 2010/11. A NBC deve encomendar, ao todo, 18 pilotos para a próxima temporada, sendo 10 dramas e 8 comédias. Entre os dramas, está mais um spin-off de Law & Order. Não se sabe muita coisa sobre esse projeto, além do fato de que irá se passar em L.A. A série já está sendo chamada nos bastidores de LOLA - Law & Order - Los Angeles.

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Para os que estranharam a quase falta total de filmes de terror no post sobre as grandes estréias desse ano, digo que só estava guardando o melhor para agora. Depois de um ano interessante, mas ainda pobre no que diz respeito ao meu gênero predileto, 2010 promete terror de tudo quanto é tipo. Desde bizarrices em 3D até a volta de um dos grandes diretores do cinema ao gênero que lhe deu muitas alegrias. Esta aí a lista dos cinco grandes filmes de terror do ano, com uma ajudinha do site Shock till You Drop.


1) Piranha 3D - Sou entusiasta dos filmes trah e não vai ter nada mais próximo disso do que o remake de Piranha em 2010. O longa vai ser dirigido por Alex Java que tenta se redimir depois do péssimo Espelhos do Medo, mas ele tem crédito já que é o cara por trás do ótimo remake Viagem Maldita. Na história, peixes pré-históricos atacam banhistas bobões com direito a muito sangue.

2) My Soul to Take - Esse é o novo projeto do Wes Craven. Enquanto Pânico 4 não vem, ele tenta criar outro assassino memorável em My Soul to Take. É sobre um serial killer que é morto em uma cidadezinha e promete voltar para matar as sete crianças que nasceram na noite em que ele morreu. Craven está nos devendo um terrorzão dos bons desde cometeu Amaldiçoados.



3) A Hora do Pesadelo - O filme tem muito para não dar certo. Não tem Wes Craven, não tem o eterno Krueger Robert Englund. Mas e daí? Todo mundo está curioso. A Platinum Dunes está apresentando uma trajetória bem irregular nos seus remakes de clássicos, tem coisas boas (O Massacre da Serra Elétrica), não tão boas (A Morte pede Carona) e os que ficam no meio do caminho (Sexta-Feira 13). Eu vou dar um crédito mais pela curiosidade, mesmo, afinal o primeiro trailer não é lá muito empolgante.



4) Shutter Island - Martin Scorsese já fez meio mundo tremer com o genial Cabo do medo e agora, na adaptação do romance de Dennis Lehane, está trabalhando dia e noite para deixar o filme o melhor possível. Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo e Bem Kingsley estão no elenco, para dissipar qualquer dúvida de que Shutter Island vai ser indispensável.


5) Season of the Witch - Tá bom, é com o Nicolas Cage. Tá bom, o roteiro viveu uma das maiores via crucis da história nos bastidores de Hollywood. Tá bom, o diretor Dominic Sena (60 segundos, A senha: Swordfish) não é exatamente um gênio do cinema. Mas calma, a história é interessante. Cage interpreta um cavaleiro que tem que levar uma bruxa, que foi acusada de iniciar uma praga, para uma localidade remota com o intuito de destruir seus poderes. Season of the Witch ainda tem Ron Perlman (Hellboy) e o eterno mestre dos filmes de terror Christopher Lee.

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A onda de filmes baseados em fatos reais ou mesmo os falsos documentários parece ter voltado e não tem hora para acabar. Depois do sucesso repentino de Atividade Paranormal, Contatos de 4º Grau chega ao cinema com uma história intrigante e extremamente bem conduzida, amparada em supostas fitas reais com sessões de regressão comandadas pela doutora Abigail Tyler.
Milla Jovovich, por sinal, tem uma boa atuação como a conturbada psicóloga, que após a misteriosa morte do marido, tenta retomar um projeto que ele estava desenvolvendo, estudando os transtornos de sono dos habitantes de um lugarejo do Alasca. Surpreendentemente, todos os entrevistados possuem a mesma lembrança confusa de uma coruja branca encarapitada do lado de fora de suas janelas. Diante disso, Abigail resolve aprofundar os estudos, iniciando regressões hipnóticas nos paciente, tendo resultados assustadores.
O que mais chama a atenção em Contatos é sua estrutura narrativa. Alternando “imagens reais” com a reconstituição por parte dos atores, o filme cria uma incômoda e bem sucedida atmosfera de realidade. É impossível não acreditar que aquela história é verdadeira, e para isso o diretor usa dos mais diversos e criativos artifícios como chamadas telefônicas para o 911, gravações de áudio e filmagens amadoras. Com esse jogo de imagens, Contatos cria cenas verdadeiramente angustiantes como o surto violento de um dos primeiros pacientes de Abigail ou as regressões hipnóticas conduzidas pela doutora.
Contatos de 4º Grau faz, também, um interessante jogo de mostra-esconde, relembrando os filmes de terror clássicos. Apostando no clima angustiante das sessões de regressão, o filme nunca mostra efetivamente os momentos vivenciados pelos abduzidos, apenas apresenta o terror absoluto dos mesmos ante as memórias traumáticas, deixando que a imaginação do espectador crie as imagens, o que torna tudo mais assustador.
Interessante do início ao fim (relatos de pessoas que afirmam ter visto ovnis são mostrados nos créditos finais), Contatos de 4º Grau é daqueles filmes de gelar a espinha, possui uma atmosfera agoniante, dá bons sustos e ainda intriga. Não se pode querer mais do que isso.

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Um dos filmes mais comentados do fim do ano passado, Precious, deve estrear no Brasil ainda em janeiro, ajudado pelo ótimo – e surpreendente - desempenho nos cinemas americanos e por uma trajetória laureada em premiações internacionais.
Precious é uma produção independente dirigida por Lee Daniels e conta a história pesada e incômoda de uma garota obesa que está grávida de seu segundo filho e sofre com os maus-tratos impostos pela mãe descontrolada. O filme estreou no Festival de Sundance ano passado, ganhou vários prêmios e se firmou como uma das grandes apostas do ano. Precious está com boas indicações para o Globo de Ouro e deve repetir o mesmo sucesso no Oscar, principalmente nas categorias de atuação e roteiro adaptado.O elenco de Precious escapa do óbvio e coloca no mesmo barco comediantes, estreantes e estrelas desacreditas. Mo´Nique, ganhadora do Sundance de melhor atriz coadjuvante e de quase todos os prêmios para a mesma categoria distribuídos até agora, já é cotada como favorita para o Globo de Ouro e o Oscar pelo seu desempenho como a mãe agressiva da protagonista, interpretada pela estreante Gabourey Sidibe, que também já garantiu sua vaga no Globo de Ouro. Outra que aparece no filme é Mariah Carey, mas esqueçam o fracasso de Glitter, os que viram o filme afirmam que a cantora está irreconhecível como a assistente social responsável pelo caso da protagonista.

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Quatro casais viajam para um resort em uma ilha tropical. Enquanto um casal está no local para resolver seus problemas no casamento, os outros querem apenas brincar e se divertir, mas nem tudo sai como o esperado.

Numa tentativa de fazer graça sobre os problemas do casamento, Encontro de Casais se torna ma comédia fraca. O roteiro é assinado por Vince Vaughn, Jon Favreau e Dana Fox e conta a história de 4 casais diferentes:

- Dave (Vince Vaughn) e Ronnie (Malin Akerman), os protagonistas. Ele um viciado em trabalho, ela uma esposa que deseja mais atenção.
- Joey (Jon Favreau) e Lucy (Kristin Davis). Ele um ex-jogador de futebol americano, ela um ex-cheeleader.
- Shane (Faixon Love) e Trudy (Cali Hawk). Ele um homem divorciado e deprimido. Ela uma nifeta de 20 anos.
- Jason (Jason Bateman) e Cynthia (Kristen Bell). Ele e ela duas sistemáticas ao extremo.

A história até que tinha rumos de ser boa, mas acabo no mais clichê possível, seja no moral da história ou na tentativa de humor, essa última intimamente ligada a insinuação sexual. Vince Vaugh, apesar de um ótimo ator no gênero, deixou muito a desejar, perdendo todo o espaço para Jon Favreau, que dos 4 homens é o que se destaca mais. Malin Akerman está apagadinha como sempre. Nem mesmo o status de protagonista consegue dar simpatia, ou algum tempero a atuação sem sal da moça que já esteve em produções como Watchmen, Antes só do que mal Casado e Vestida pra Casar.
O filme ainda consegue uma cena ou outra de graça, mas nada muito animador. Nem mesmo Jean Reno num papel diferente merece grandes comentários.
A direção é do do novato Peter Billingsley. E vamos combinar, não começou muito bem não!

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Semana que vem já temos algumas estréias. Enquanto isso, vamos ver o que está acontecendo.

House

House estreou sua sexta temporada com um enfoque diferente. O eixo principal da série sempre foi o médico ranzinza, a medicina e seus casos brilhantes. Na temporada atual, passamos para um enfoque amoroso. A trama, basicamente, está girando em torno dos relacionamentos interpessoais, com destaque para House e Cuddy. O desvio da história deixa pouco tempo para os casos médicos. Com pouco tempo voltado para medicina, as epifanias de House na resolução dos mistéiro se tornou quase que freqüente, e poucos pacientes se tornam relevantes.
Essa mudança drástica na série resultou numa queda nos números de audiência: Saiu de 16,5 milhões de espectadores na estréia para 13,2 milhões no dia 30/11.

A preocupação inicial da temporada foi ver a mudança do Dr. House nos primeiros episódios e até onde isso ia afetar o médico mais amado da atualidade. Bem, quanto a isso podemos dormir tranqüilos, House continua o mesmo grosso e sem noção de sempre.
É impossível negar que as mudanças não foram muito boas para a série. Mesmo assim continua sendo um dos shows mais rentáveis e continua valendo a pena acompanhar. Palmas para House que mesmo com os defeitos da temporada ainda abocanhou duas indicações ao Globo de Ouro de 2010: Melhor série Drama e Melhor Ator (Hugh Laurie).
House volta com episódios inéditos dia 11 janeiro.

The big bang Theory



The Big Bang Theory vai muito bem obrigada. A série de comédia mantém bons números de audiência e está cada vez melhor, tanto é que a TBBT encabeçou a lista dos 10 melhores programas e filmes de 2009 e levou o premio AFI awards de 2009, dado pelo American Film Institute. O relacionamento de Penny e Leonard, apesar de durar mais do que o necessário proporcionou episódios engraçados, mas ainda continuo achando que deve haver uma reviravolta na história e esse romance acabar. Sheldon continua sendo o maestro do humor na série. Vale comentar que Koothrappali e Howard vêm ganhano mais espaço e conseguem manter a graça lá em cima.
TBBT teve um dos episódios mais engraçados da década - 3x08- em que Leonard, Raj e Howard comem "bolinhos" e Penny e Sheldon fazem uma das cenas mais engraçadas da série. TBBT entrou de recesso com uma audiência maior do que a estréia. Mesmo estando com tudo em cima, não conseguiu nenhuma indicação ao Globo de Ouro.
The Big Bang Theory também volta com episódios inéditos dia 11 de janeiro.



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Era só mesmo só questão de tempo, mas ninguém apostava que ia ser tão rápido. Em cartaz há apenas três semanas, a mega-produção Avatar, de James Cameron, já ultrapassou a marca de 1 bilhão de dólares em arrecadação nas bilheterias mundias. Continuando nesse ritmo, vai conseguir desbancar Titanic, também de James Cameron, do topo da lista das maiores bilheteiras de todos os tempos.
Segundo site Variety, Avatar conseguiu esse feito após arrecadar 68,3 milhões de dólares no último fim de semana nos Estados Unidos (01/01 -03/01), elevando sua arrecadação total no país para 352 milhões. Somado a isso, os 670 milhões que o filme já arrecadou no resto do mundo, e tá aí o novo biolionário.
Avatar já tirou Batman - O Cavaleiro das Trevas do quarto lugar no ranking das maiores bilheteiras, e ao fim dessa semana deve mandar Piratas do Caribe - O baú da morte e O Senhor dos Anéis - O retorno do rei um posição para baixo. Mas para tirar Titanic do topo, vai ter que arrecadar mais de 800 milhões de dólares a apartir de agora. Tarefa quase impossível.

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