A morte de Michael Jackson foi um furacão, com as teorias sobre a forma como ele morreu, a correria atrás das músicas, a exaltação de sua genialidade e seus escândalos e as já esperadas afirmações de que ele não morreu – rumores esses que ganham verdadeira força só agora com um suposto vídeo de Michael entrando pela garagem em um hospital de Los Angeles e uma suposta gravação de voz, em que Michael aparece reclamando da falta de uma musicalidade mais impactante no cenário atual, usando o codinome Donald.
Após todos os eventos que se seguiram a morte do Rei, uma sensação de ressaca ficou e foi com ela que eu descobri o novo álbum da irmã caçula do Michael. Nunca parei para prestar muita atenção no trabalho de Janet Jackson, então não tinha material suficiente para ser um detrator ou defensor. Mas após ouvir Discipline, sou obrigado a tomar uma posição. O álbum é muito bom (melhor que muita picaretagem que a gente ouve e por aí, não só no Pop mas no Rock, com aqueles moleques pós-puberdade que cantam músicas de corno no palco para depois irem jogar videogame na casa das mães), e embora não tenha feito muito barulho merece ser ouvido.
Discipline é o casamento perfeito do R&B com o pop eletrônico. O álbum é todo divertido, com suas batidas bacanas e letras fáceis. Como todo bom álbum Pop tem músicas tão grudentas que você não acredita. Sério, tenta ouvir FeedBack e não ficar cantarolando o refrão pelo resto do dia. E ainda tem Luv, uma das músicas mais viciantes do ano, a esquisitinha Rock with U, a divertida 2nite e muitas outras. Muitas outras mesmo. Diferente dos álbuns de hoje que entregam no máximo 12 músicas, Discipline tem 22 faixas. Vale a pena dar uma conferida.

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