Sinopse: Um Romance de Geração” é uma comédia sobre um escritor que não escreve. Carlos Santeiro escreveu um livro que a crítica adorou. Mas ele nunca faz outro livro. Esquecido, entrega-se à vodca e às corridas de cavalos. Até que uma jornalista aparece para entrevistá-lo. É sua chance. Entretanto, para seduzir a jornalista, ele precisaria estar escrevendo. Santeiro, numa mistura de Sherazade com o homem do subterrâneo, de Dostoiévski, inventa livros que nunca escreveu. Ele inventa, ela o desmarcara. E eles entram pela noite, num divertido e ácido duelo.
Baseado no livro homônimo de Sérgio Sant’Anna, Um romance de Geração é no mínimo um filme interessante. A obra literária é feita em forma de peça. Para o filme o diretor usou, e muito, de uma espécie de metalinguagem seja através dos "capítulos" de roteiro na tela ou quando acompanhamos não só o longa pronto, mas os depoimentos das atrizes e do escritor e, ainda, a leitura do roteiro com a equipe. O filme não é um documentário pois ao mesmo tempo que traz esses depoimentos - típica característica de filme-documentário - mostra também a ficção, que é a interpretação do roteiro. Acompanhamos o resultado e também o trabalho por trás do resultado, como se os extras e o filme fossem um só, e tudo isso colabora pra que o filme se torne divertido e agradável. A sensação é que estamos todos numa mesa de bar discutindo o que os personagens são e o significado das coisas; e o mais legal é que temos também o criador desses personagens dizendo o qual foi sua intenção, quais eram seus objetivos e etc.
Em Um romance de geração, 3 atrizes fazem o papel da jornalista, o que significa que vemos a mesma cena três vezes. Mas eu não diria que isso é um contra, talvez seja um pró! Por mais que seja o mesmo diálogo, não é o mesmo diálogo, nem a mesma entonação e nem a mesma emoção. Com a variação das atrizes, o clima varia também e o resultado é que você pode preferir alguma delas.
Pra quem curte ver cinema e fazer cinema, Um romance de geração é imperdível.
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Em Um romance de geração, 3 atrizes fazem o papel da jornalista, o que significa que vemos a mesma cena três vezes. Mas eu não diria que isso é um contra, talvez seja um pró! Por mais que seja o mesmo diálogo, não é o mesmo diálogo, nem a mesma entonação e nem a mesma emoção. Com a variação das atrizes, o clima varia também e o resultado é que você pode preferir alguma delas.
Pra quem curte ver cinema e fazer cinema, Um romance de geração é imperdível.
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