Depois que é assassinada, uma garota de 14 anos acompanha do Paraíso como sua família e seus amigos se recuperam de sua perda, e observa as tentativas de sua família e da polícia em descobrir a identidade de seu assassino

Baseado no livro best seller de 2002 de Alice Sebold, The Lovely Bones (No Brasil traduzido para Um vida interrompida), Um olhar do Paraíso chegou recentemente aos cinemas brasileiros. Fracasso de bilheteria nos Estados Unidos, o filme chega aqui dividindo opiniões.
Acho que o grande problema do longa é a expectativa que ele pode gerar: primeiro em quem leu o livro, depois tendo Peter Jackson na direção e Susan Sarandon, Rachel Weisz e Mark Wahlber no elenco, é normal esperar um filmaço.
Sendo justos não é o que acontece. Um olhar do paraíso certamente não será o filme da sua vida, mas isso não quer dizer que não é um filme que vale a pena.
Com uma história bacana, o filme consegue prender a atenção do espectador até o final. Ninguém fica na neura de descobrir o assassino porque ele é revelado logo no início, aliás, no próprio trailer.
É verdade que os personagens são rasos, não entramos bem na vida de ninguém, nem mesmo da protagonista, mas acho que isso encaixou no filme, de forma que não teve uma grande perda. Mark Wahlberg está muito bem no papel do pai amoroso, mas talvez ganhe mais pontos com os críticos por ser um personagem que aparece bastante. Saoirse Rona, a Susie, mostra também um bom trabalho, assim como Stanley Tucci, na pele do desprezível George Harvey. Uma outra coisa que ganha destaque, e ao meu ver de maneira positiva, foi o visual do filme. Algumas cenas com um ar meio surrealista ficaram muito bonitas.
Peter Jackson poderia ter mudado algumas cenas, inserido mais violência, menos inocência, mais isso, menos aquilo e a verdade é que mesmo assim não seria um filme divisor de águas. Deixando grandes expectativas de lado, é um filme bom, um drama bom. E se você quer algo mais, vá ler o livro ou alugue O Senhor dos Anéis. Confira o trailer de Um olhar do Paraíso.

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Uma das atrizes mais lindas também tem seu defeitinho! Claro, se todo mundo tem por que Megan Fox não teria? A bela é portadora de uma anomalia genética chamada braquidactilia. Os portadores possuem dedos das mãos curtos, no caso de Megan, o dedão. Ela continua bonitona, mas com o dedo esquisitinho! Ninguém é perfeito!

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A década de 70 foi uma espécie de renascimento do cinema. Enquanto nos filmes de grande orçamento, Steven Speilberg, Francis Ford Coppola, Martin Scorsese entre outros, entravam para a história com um novo jeito de fazer cinema, nos filmes de terror, uma nova geração de cineastas também deixava sua marca com longas cheios de violência e crítica social. Dessa geração terror 70, George A. Romero e Wes Craven se destacaram, e seus filmes desse período de pouco dinheiro e muita vontade ainda hoje causam fascínio na indústria e nos fãs. Se no ano passado, Aniversário Macabro de Wes Craven foi refilmado, esse ano é a vez de The Crazies, um dos primeiros trabalhos de George A. Romero ganhar uma releitura. Dá uma conferida no trailer original de 1973.



A história de The Crazies segue um pouco a linha de A Noite dos Mortos-Vivos, primeiro sucesso de Romero. Numa pequena cidade do interior dos Estados Unidos, um vírus desconhecido atinge a população, fazendo com que as pessoas cometam atos de violência. Os poucos que escapam da infecção tem que lutar para sobreviver tanto dos loucos homicidas, quanto dos agentes enviados pelas autoridades americanas para liquidar os habitantes da cidade e acabar com a infecção. O trailer mostra que se pode esperar coisa boa do filme que estreia por aqui em março.


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Lembra que a gente ja falou que vai sair um novo filme de A hora do pesadelo, com o lendário Freddy Krueger? Caso você não se lembre, aqui tem uma sinopse ó http://coolt-nos.blogspot.com/2010/01/outros-que-estao-caminho.html.
Então, recentemente saiu mais 1 trailer e 2 comerciais pra Tv, que a gente posta aqui agora! Confira!
Ah, o segundo video contém os 2 comerciais!




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Rodrigo Faour escreveu um dos livros mais comentados de 2006 quando abriu o baú de histórias que rondam a música popular brasileira. Sem se ater a fofocas de bastidores e ao manjado "quem pegou quem", A História Sexual da MPB trazia um panorama das mudanças e costumes no Brasil e como a música influenciava e era influenciada por esses avanços.
Com o sucesso do livro, Faour teve a oportunidade de levar essas histórias para a televisão e transformou A História Sexual da MPB em uma série de seis programas que começaram a ser exibidos na última quarta-feira (24) no Canal Brasil. O primeiro programa foi focado na mulher, como ela era esculhambada nos anos 30 e 40, até mesmo por próprias mulheres intérpretes, já que as compositoras não tinham tanto espaço quanto os homens, e como o discurso feminista das décadas seguintes mudou esse discurso machista.
É claro que um programa de 30 minutos toca apenas superficialmente nesses temas, mas ainda assim, Faour conseguiu reunir um grande time de artistas que dão um vislumbre do processo de criação de músicas tão impactantes para a MPB. Outro acerto de A História...é resgatar imagens de arquivos, clipes antigos e trechos de filmes raros para ilustrar as músicas discutidas. No primeiro programa deram o ar da graça Wando, Ivan Lins, Caetano Veloso, Alcione, Simone e Erasmo Carlos, além de músicas como Moça (sobre uma moça que não é virgem ou "pura" como diz a letra), Começar de Novo (um hino para as divorciadas), Amélia e Estranha Loucura (odes à mulher submissa), e muitas outras.
A História Sexual da MPB é exibido toda quarta-feira, meia-noite, no Canal Brasil, com reprise às sextas, 21 horas. Os próximos temas abordados pelo programa serão: sensualidade, músicas de duplo sentido, dor de cotovelo, sexualidade transgressora e personagens nas músicas.


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Sem grandes representantes atualmente, o terror hollywoodiano entrou num limbo criativo, sendo salvo providencialmente por um ou outro cineasta de verdade que resolve colocar as coisas no eixo de novo, como Sam Raimi em Arrasta-me para o Inferno e Wes Craven que confirmou o início das filmagens de Pânico 4 para maio desse ano.
Nesse ritmo é sempre bom dar uma olhada nas produções estrangeiras. Como o terror nipônico também já começou a cansar,as indústrias de cinema da Nigéria e da Índia podem ser os próximos alvos dos fãs do terror.
Um filme que começa a ser muito cometado agora é Phoonk 2, sequência de um sucesso inesperado do cinema indiano em 2008. O primeiro filme não traz nada muito original, é a velha história de uma família atormentada por espíritos, magia negra e por aí vai. Mas com um bom marketing e eficiente propaganda boca-a-boca, Phoonk foi um sucesso instantãneo, gerando a sequência que estreia em abril desse ano.
De novo, os produtores apostam em fantasmas e forças ocultas, e de novo, a campanha de marketig começa a gerar burburinho antes da estreia. O diretor lançou um desafio para as pessoas que afirmam não ter medo de filme de terror. É só se inscrever no site oficial do filme, residir em território indiano e assistir a uma sessão de Phoonk 2. O candidato terá os batimentos cardíacos monitorados e um câmera focada em seus olhos para garantir que ele ou ela não fique com olhos fechados durante a exibição. Quem conseguir assistir ao filme inteiro incólume, ganha o equivalente a 20 mil reais.
O trailer de Phoonk 2 é bem bacana, promete sustos e um clima bem soturno, com bonecas de porcela possuídas e tudo. Confere aí.

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O magnânimo dos quadrinhos, Stan Lee vai participar do episódio número 16 de The Big Bang Theory, interpretando ele mesmo. Pra quem ainda não viu, postamos aqui a promo legendada e algumas fotos!
O episódio vai ao ar dia 1º de março, nos Estados Unidos.



Fonte: tvguide.com

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Foi-se o tempo em que histórias de Lobisomem assustava a galera, hoje o que assusta mais são histórias bem boladas de espíritos e extraterrestres. Mas, este ano, a Universal e o diretor Joe Johnston trouxeram para as telonas um remake de O Lobisomem de 1941, com direito a Benicio Del Toro no papel do monstro. Acontece que o que poderia ser um puta filme acaba decepcionando.
O roteiro acompanha a história de Lawrence Taltor, um ator que diante da morte do irmão se vê incubido de voltar pra casa, lugar que ele não freqüenta há anos. Lawrence acaba mordido pelo animal e vê sua vida se transformar nas noites de lua cheia.
O filme tem uma ar sombrio, como um bom filme de terror, ambientado
com um ar Britânico do passado, a paleta de cores é bem escura. Outra coisa que o filme consegue fazer bem é assustar. Mas não é assustar de deixar com medo, é assustar de dar sustos mesmo, e faz isso com uma ajuda tremenda da trilha. Os sustos do início do filme se devem principalmente a expectativa do Lobisomem. Para somar aos sustos e à história, o diretor resolveu colocar as mortes de maneira bem explícita, o que significa sangue e tripas para quem quiser ver. Em algumas cenas isso é bom, em outras, exagera demais.
Mas o problema mesmo começa a aparecer quando Lobisomem é revelado ao público. Na opção de não fazer um mega monstro digital e caprichar nos efeitos, a impressão que dá é que a produção foi no R$1,99 comprou uma máscara e colocou em Benicio Del Toro. E isso é um ponto chave em filmes de suspense. Cara, se você não tem um ET bom, não mostre o ET. Se você tem que mostrar um Lobisomem, faça um bacana.
Outro problema do filme é que como todos sabemos, a ação ocorre mesmo em noites de lua cheia. Com isso, todo resto parece uma grande encheção de lingüiça, e na tentativa de resolver, o diretor exagera nas tomadas das nuvens passando (eu sei que tm um nome, mas não sei qual é) para mostrar o tempo correndo.
Com todos os problemas, O Lobisomem se resume a um filme de sustinhos, que mesmo no decorrer do filme acabam se tornando relativamente previsíveis. Nem mesmo o elenco de peso consegue salvar o filme, e a verdade é que nesse ritmo, os espíritos e a comunidade extraterrestre continuará assustando mais do que velhas lendas.
Veja o trailer de O Lobisomem.


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No post que fiz sobre as obras do Stephen King que ainda podiam chegar ao cinema, eu falei que o Eli Roth (O Alburque 1 e 2) todo o tempo inventava um novo projeto para dirigir e acabava não fazendo nada. Bem, se os fãs do cara estiverem esperando trabalho novo dele para breve podem desistir por um tempo. O Eli Roth está agora se dedicando a carreira de produtor e já está cuidando de dois filmes, de terror é claro.

O primeiro deles que chega ao cinema é The Last Exorcism. Inicialmente conhecido como Cotton, o filme é o próximo da onda de falsos documentários que entregou sucessos como Atividade Paranormal e Contatos de 4° Grau. Estrelado por Patrick Fabian e Ashley Bell, The Last Exorcism acompanha as filmagens de um documentário sobre os último dias de trabalho de um padre que realiza exorcismos picaretas. Mas quando a família de uma garota possuída de verdade pede ajuda ao reverendo Cotton Marcus, o padre precisa encarar uma ameaça demoníaca real.
Mesmo sendo um filme independente, The Last Exorcism já ganhou distribuição nos Estados Unidos pela LionsGate antes mesmo de ser apresentado ao público em festivais. Os produtores ainda não liberaram trailers, mas o primeiro cartaz do filme (de quando ele ainda se chamava Cotton) dá uma ideia do visual do longa.

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Misto de terror e comédia, o longa mostra a história de algumas pessoas que tentam sobreviver em um mundo infestado de zumbis sedentos de sangue.


Filme independende, com toques Tarantinescos e Romeristas, Zumbilândia é um grande parque de diversões. No filme, Columbus (Jesse Eisenberg), um nerd cheio de regras que segue fielmente visando a sobrevivência e Tallahassee (Woody Harrelson), um especialista em matar zumbis, sem medo e sem nada a perder acabam formando uma dupla perfeita. Mas encontram pelo caminho as irmãs Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin), uma dupla tão perfeita quanto eles.

Da abertura aos créditos finais, o filme vale a pena. Woddy Harrelson está indescritível de tão bom!
Com muito humor e diálogos brilhantes, envolvidos em cenas zumbirescas dos amantes de George Romero (Tripas pra fora, violência e sangue), Zumbilândia fez por merecer seu prêmio de filme Revelação no Scream Award de 2009. O filme ainda conta com uma participação especialíssima de Bill Murray. Confira o trailer!

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A série de livros Percy Jackson e os Olimpianos escrita por Rick Riordan não é um fenômeno como Harry Potter, nem tem a força midiática de Crepúsculo. As aventuras de Percy tem seus seguidores, sua grande maioria em solo americano, e um grande potencial de se tornar um sucesso mundial, mas não deve ter muitos fãs extremados, obcecados por cada detalhe da narrativa. Pelo menos é isso que a Fox pensa.
A versão cinematográfica do primeiro livro da série toma muitas liberdades em relação ao livro que podem desagradar até os fãs menos fervorosos, mas que funcionam bem para a galera que nem chegou perto do livro. Eu tenho a opinião de que a Fox resolveu fazer esse filme funcionar por ele mesmo, como se fosse uma aventura individual,e não o primeiro de uma série. Assim, se não for bem nas bilheterias, não vai deixar pontas soltas para continuações que podem não existir. É uma idéia boa e dá ao filme um tom mais urgente, além de criar sequências novas que não existem no livro como a batalha nos céus de Nova York e a luta contra a Hidra (que na série de livros só aparece no segundo volume).
Por outro lado, o filme consegue manter fielmente o espírito do livro, é recheado de cenas de ação e humor. As cenas do acampamento mostram o lugar mais rústico e perigoso do que Riordan descreve, mesmo que deixem de lado uma das figuras mais interessantes do local que é o Oráculo. A direção de Chris Columbus é bem interessante, com câmera nervosas e cortes rápidos nas cenas de ação, assim como a performance do trio protagonista.
A idéia de envelhecer Percy e Annabeth (no primeiro livro eles tem 12 anos, no filme por volta de 15) se mostra propícia para o andamento do filme, não só por acelerar a dinâmica amorosa entre os dois, mas também para melhor desenvolvimento de cenas como as do cassino em Las Vegas.
Com o mesmo ritmo frenético do livro, Percy Jackson e o Ladrão de Raios deve dividir as opiniões dos fãs, mas não deve ter problemas em agradar os não familiarizados com o texto de Riordan. Com ação, suspense e altas doses de comédia, é filme pipoca da melhor qualidade, e que merecer ser conferido.

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Caiu na rede o novo trailer de The Last Airbender. Baseado num desenho animado de muito sucesso da Nickelodeon, o filme é dirigido pelo M. Night Shymalan e tem estréia prevista para a temporada do verão americano desse ano.

Mais completo que o teaser, que não deixa ninguém com água na boca, o novo trailer mostra um visual bacana, ótimos efeitos especiais e um vislumbre dos rumos que o roteiro vai tomar, um pouco mais dark que o desenho que é meio amalucado.



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25 anos depois de Michael Jackson unir um grupo de grandes cantores americanos para acabar com a fome na África cantando We are the World, o hino do mundo volta a ser entoado, dessa vez visando conseguir ajuda para o devastado Haiti.
O clipe da nova versão de We are the World foi lançado oficialmente e, como da primeira vez, é uma salada mista de gêneros e gerações. Partcipam dessa vez gente nova como Justin Bieber, Miley Cyrus, Jennifer Hudson, Lil´Wayne, Pink e o The Black Eyed Peas, além da galera das antigas como Barbra Streisand, Celine Dion e Tony Bennet. Michael Jackson também aparece para dar uma força.



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Preciosa é um filme ancorado em personagens fortes. Embora a história central da garota obesa e humilhada que é estuprada pelo pai e maltratada pela mãe seja incômoda e cruelmente real, o diretor Lee Daniels achou por bem voltar as câmeras não para uma história soco no estômago, mas para as pessoas que a vivenciam.
É por essa razão que somos autorizados a bisbilhotar os sonhos pueris e ingênuos de Precious, que mesmo apanhando por todos os lados, ainda sonha em ser querida e amada. Apresentando com propriedade e extrema crueldade a espiral de sofrimentos que é a vida de Precious, Lee Daniels nunca comete o pecado de soar inverossímil ou dramático demais. A via-crucis da protagonista não é acompanhada de trilha sonora triste para induzir lágrimas, mas ocorre num silêncio opressor e agourento que mostra que as coisas estão ruins agora, mas podem ficar pior. Um bom exemplo disso é a grande cena onde Precious recebe da mãe a notícia de que seu pai – o homem que a estuprava e pai de seus dois filhos - morreu . E o que podia ser um momento de alívio se transforma em mais sofrimento com a revelação que vem a seguir.
Se na vida familiar Precious só recebe pancada, na construção de seu futuro acadêmico e profissional ela encontra alento e o filme pode respirar ares mais tranqüilos, longe da claustrofobia e violência presentes no apartamento que a garota divide com a mãe. Na escola alternativa em que obrigada a ingressar, Precious se vê em um ambiente acolhedor e compreensivo representado por sua professora, Srta. Blu.
Com um elenco interessante e inesperado, Preciosa é um celeiro de atuações memoráveis como a da estreante Gabourey Sidibe , a Precious. Em seu primeiro papel no cinema, Gabourey constrói Precious com um misto de fragilidade e violência numa interpretação genuína e sem vícios, potente como a de Jennifer Hudson em DreamGirls. Nos poucos momentos em que aparece em cena, Mariah Carey também surpreende como uma assistência social interessada no caso de Precious. Sem maquiagem ou qualquer ênfase em seus atributos físicos, Mariah convence como uma personagem abatida e machucada de tanto lidar com o sofrimento dos outros. Mas nenhuma atuação é mais impressionante que a de Mo´nique. Interpretando uma personagem odiosa e repugnante, Mo´nique provoca tanto ódio como pena no espectador, ás vezes as duas coisas ao mesmo tempo, como na sequência final onde a assistente social tenta promover uma reconciliação entre Precious e ela.

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O Oscar não tem o costume de ser uma festa recheada de surpresas. Isso porque, mesmo sendo o mais importante prêmio, é última festa da temporada de premiações. Antes dele, já vieram o Globo de Ouro, o SAG e alguns outros. Por meio dessas outras premiações dá para se ter uma idéia de como andam os pensamentos dos críticos e as apostas para o Oscar dificilmente dão errado. Não sou nenhum especialista, mas também vou arriscar meus palpites aqui.

Melhor Filme

Acho difícil Guerra ao Terror tirar de Avatar o Oscar. Primeiro porque, apesar de ser queridinho da crítica, Guerra ao Terror não tem grande expressão nem dentro nem fora dos Estados Unidos. Além do que a Academia já premiou um independente ano passado (Quem quer ser um Milionário) e deve voltar os olhos para uma das superproduções de Hollywood esse ano. Avatar ainda conta com a torcida de centenas de milhões de pessoas que fizeram dele o filme de maior arrecadação de todos os tempos e com a gratidão da Indústria pois indicou o caminho que os estúdios precisam seguir para competir com a comodidade da pirataria.

Melhor Diretor

Normalmente apostaria em James Cameron, mas estou inclinado a acreditar que Kathryn Bigelow ganhará essa. A diretora não é exatamente uma novata em Hollywood e foi muito elogiada pela condução de uma história difícil como a de Guerra ao Terror. Tradicionalmente, o melhor diretor é responsável pelo melhor filme, mas isso nem sempre é uma regra na Academia.


Melhor Ator

George Clooney apareceu como o favorito logo no início da temporada de apostas, mas assim como o filme que ele representa (Amor sem Escalas) perdeu força ao longo dos meses. O mais certo agora é Jeff Bridges levar a estatueta como o cantor de country que interpreta em Coração Louco.


Melhor Atriz

2009 foi o ano da Sandra Bullock e um Oscar coroaria esse momento. Depois de um período fraco de personagens e bilheteria, a atriz deu a volta por cima protagonizando dois sucessos: A Proposta e Um Sonho Possível, pelo qual ela concorre ao Oscar.

Melhor Atriz Coadjuvante


Mo´nique. Mo´nique. A única certeza na temporada de premiações, Mo´nique passou o rodo em todos os prêmios de melhor atriz coadjuvante do ano por sua atuação em Precious e agora só falta o Oscar para completar sua coleção.

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Hoje é aniversário de um dos caras mais adorados do cinema trash. Então aproveitamos pra falar um pouquinho sobre o mestre do Zumbi.
George A. Romero nasceu em Nova York e cresceu por lá. Após sua graduação na Pensilvânia, George se aventurou por curtas-metragem e filmes publicitários. Também nessa época ele fundou, junto com seu amigos, a Image Ten Production. Todo os sócios eram quebrados e conseguiram juntar aproximadamente U$$ 10.000 pra fazer um filme: A Noite dos Mortos Vivos. O filme se tornou um do mais célebres filmes de terror americano de todos os tempors. Com violência explícita, A Noite dos Mortos Vivos revelou ao público quem era George Romero, e em 1979 O Despertar dos Mortos-Vivos consolidou Romero no gênero. O filma gerou muito impacto com as cenas de mutilações e com a novidade da cor.
George Romero fez parceria com outro magnânimo do terror, Stephen King, e dirigiu Show dos Horrores. O filme fez um sucesso relativo e rendeu uma seqüência.

Mas nem tudo foi flores. No final da década de 80, a carreira de Romero começou a entrar em declínio. Com filmes destruídos por críticos e mal recebidos pelo público, o diretor acabou ficando separado das câmeras. Numa tentativa de retorno em 2000, George fracassou de novo e acabou demitido antes do término da edição do filme Brusier. Em 2004, o nome de Romero voltou a circular pela mídia com o remake de Madrugada dos Mortos. O filme fez o dever de casa e colocou o diretor em cena novamente. George Romero não fez feio: Em 2005 lançou Terra dos Mortos, dando seqüência aos personagens que o consagrou - zumbis. O longa foi muito bem aceito, tanto pelo público com pela crítica.
De volta aos braços do sucesso, George recebeu, em 2009, pelas mãos de Quentin Tarantino, um Scream Award dedicado aos Gênios.

Nossos cumprimentos ao grande mestre dos Zumbis, que completa hoje 70 anos, e pra você que curte o gênero, o trah, zumbis, sangue e tudo mais, clique no link aqui embaixo e aproveite o trailer de Survival of the Dead, último filme de George Romero.

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A nova mina de ouro do cinemão começa, agora, a ser amplamente explorada. A tecnologia 3D, que já dá as caras no cinema há quase 30 anos, atingiu um grau de sofisticação e realismo que a torna necessária em qualquer superprodução a partir de agora. O 3D foi a principal arma de Avatar para quebrar recordes de bilheteria e os estúdios já perceberam que esse é o caminho a seguir.

A Warner, dona de franquias milionárias, já entrou no clima. Começou como uma especulação, mas já foi confirmado pelo estúdio que os dois últimos filmes de Harry Potter serão em 3D, mas com um porém. Como Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 já foi gravado, o estúdio usará uma tecnolgia para tranformar o filme de 2D para 3D, o que vai atrasar estreia em 4 MESES! A primeira parte de As Relíquias da Morte que ia estrear em novembro de 2010, agora só dá as caras nos cinemas em abril de 2011.

Pô, sou muito a favor de ver Harry Potter em 3D, mas quatro meses de atraso?! Seria bem melhor lançar a primeira parte em 2D e a última parte em 3D para evitar atrasos nos lançamentos.

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A lista dos indicados do Oscar 2010 foi divulgada hoje. Na apresentação ao vivo estavam a atriz Anne Hathaway e o presidente da associaçao, Tom Sherak. A novidade - que já não era tão novidade assim - ficou para a categoria de melhor filme, que nesse ano terá 10 filmes concorrendo. Os nomeados estão aqui embaixo, mas prepare-se é uma lista grande!

Melhor Filme
Avatar / Um Sonho Possível / Distrito 9 / Educação / Guerra ao terror / Bastardos Inglórios / Preciosa / Um Homem Sério / Up - Altas Aventuras / Amor sem escalas.

Melhor Animação Longa-Metragem
Coraline / O Fantástico Sr. Raposo / A princesa e o Sapo / The Secret of Kells / Up - Altas Avneturas

Melhor Filme Estrangeiro
Ajami (Israel) / El Secreto de Sus Ojos (Argentino) / A Teta Assustada (Peru) / Un Prophète (França) / A Fita Branca (Alemanha/ França / Áustria / Itália)

Melhor Direção
James Cameron (Avatar) / Kathryn Bigelow (Guera ao Terror)/ Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios) / Lee Daniels (Preciosa) / Jason Reitman (Amor Sem Escalas)

Melhor Roteiro Adaptado
Distrito 9 / Educação / In The Loop / Preciosa / Amor Sem Escalas

Melhor Roteiro Original
Guerra ao Terror / Bastardos Inglórios / O Mensageiro / Um Homem Sério / Up - Altas Aventuras

Melhor Ator
Jeff Bridges (Crazy Heart) / Geoger Clooney (Amor Sem Escalas) / Colin Firth (A Single Man) / Morgan Freeman (Invictus) / Jeremy Renner (Guerra ao Terror)

Melhor Ator Coadjuvante
Matt Damon (Invictus) / Woody Harrelson (O Mensageiro) /Christopher Plummer (The Last Station) / Stanley Tucci (Um Olhar do Paraíso) / Christoph Waltz (Bastardos Inglórios)

Melhor Atriz
Sandra Bullock (Um Sonho Possível) / Helen Mirren (The Last Station) / Carey Mulligan (Educação) / Gabourey Sidibe (Preciosa) / Meryl Streep (Julie e Julia)

Melhor Atriz Coadjuvante
Penelope Cruz (Nine) / Vera Farmiga (Amor Sem Escalas) / Maggie Gyllenhaal (Crazy Heart) / Anna Kendrick (Amor Sem Escalas) / Mo`Nique (Preciosa)

Melhor Direção de Arte
Avatar / O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus / Nine / Sherlock Holmes / The Young Victoria

Melhor Fotografia
Avatar / Harry Potter e o Enigma do Príncipe / Guerra ao Terror / Bastardos Inglórios / A Fita Branca

Melhor Figurino
Brilho de Uma Paixão / Coco Antes de Chanel / O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus / Nine / The Young Victoria

Melhor Montagem
Avatar / Distrito 9 / Guerra ao Terror / Bastardos Inglórios / Preciosa

Melhor Trilha Sonora original
Avatar / O Fantástico Sr. Raposo / Guerra ao Terror / Sherlock Holmes / Up - Altas Aventuras

Melhor Canção Original
"Almost There" (A Princesa e o Sapo) / "Down in New Orleans" (A Princesa e o Sapo) / "Loin De Paname"(Paris 36) / "Take it All" (Nine) / "The Weary Kind" (Crazy Heart)

Melhor Edição de Som
Avatar / Guerra ao Terror / Bastardos inglórios / Star Trek / Up - Altas Aventuras

Melhor Mixagem de Som
Avatar / Guerra ao Terror / Bastardos Inglórios / Star Trek / Transformers: A Vingança dos Derrotados

Melhores Efeitos Especiais
Avatar / Distrito 9 / Star Trek

Melhor Maquiagem
II Divo / Star Trek / The Young Victoria

Melhor Documentário Longa-Metragem
Burma Vj / The Cove / Food Inc. / The Most Dangerous Man In America Daniel Ellsberg and the Pentagon Papers / Which Way Home

Melhor documentário Curta-Metragem
Province / The Last Campaign of Governos Booth / The Last Truck: Closing of a GM Plant / Music by Prudence / Rabbit à la Berlin

Melhor Animação Curta-Metragem
French Roast / Granny O`Grimn's Sleeping Beauty / The Lady and the Reaper (La Dama e la Muerte) / Logorama / A Matter of Loaf and Death

Melhor Curta-Metragem
The Door / Instead of Abracadabra / Kavi / Miracle Fish / The New Tenants

  • Avatar e Guerra aoTerror lideram com 9 indicações cada, o que é engraçado já que A diretora de Guerra ao Terror é ex-mulher de James Cameron.
  • Nine, que no começo do ano era um dos grandes favoritos passou depercebido nos outros prêmios, o que lhe rendeu apenas 3 indicações. E eu começo a achar que a Academia tem um tombo pela Penélope Cruz. Ela é ótima, mas nem se destacou TÃO mais que Marion Cotillard ou Judi Dench. Na verdade, Penélope Cruz está compondo, porque o prêmio provavelmente vai para Mo`Nique, de Preciosa
  • Distrito 9: fiquei feliz com a indicação de roteiro e muito, muito surpresa com a indicação a Melhor Filme.
  • A Disney está de volta, concorrendo com ela mesma em suas maravilhosas canções de A Princesa e o Sapo. Poucas chances de levar, mas já é alguma coisa.
  • Na categoria de Direção de Arte, acho que Avatar encontrou um candidato forte - O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus. Será que dá zebra?
  • Christoph Waltz também é o candidato mais forte a levar a estatueta por Ator Coadjuvante, assim como Jeff Bridges e Sandra Bullock.
Bom, façam suas apostas! O Oscar vai ao ar dia 07 de março, às 22h pela TNT. Steve Martin e Alec Baldwin são os anfitriões desse ano. E pra quem quiser acompanhar o tapete vermelho, começa às 21h, também pela TNT.

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Talvez nem todo mundo reconheça o nome Cassandra Peterson, mas muita gente conheçe sua personagem mais famosa, a sensual Elvira. Apresentada ao público brasileiro por meio do clássico da Sessão da Tarde Elvira, A Rainha das Trevas, Cassandra Peterson tinha um programa de sucesso na Tv americana chamado Midnight Madness onde, como Elvira, apresentava filmes de terror e ficção científica que faziam os fãs do trash babarem. Com Elvira, Peterson se transformou em musa dos adoradores de filmes B e nada melhor do que ter ela como chamariz para o que promete ser o filme de terror mais B do ano.

All About Evil acompanha uma singela bibliotecária (Peterson) que herda do pai um cinema à beira da falência. Para revitalizar o negócio, ela começa a exibir filmes de terror gore, com cenas de assassinato grosseiras e realistas. Logo, o cinema volta aos seus tempos áureos atraindo um séquito de fãs de terror, que nem imaginam que as cenas de assassinato são reais.

Ainda sem data de estreia definida, All About Evil dificilmente entrará em grande circuito (sem desespero, a internet está aí para isso), mas deve fazer sucesso em festivais como o Scream Festival.

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O famoso diretor de cinema Guido Contini luta para encontrar uma idéia para um novo filme. Além de profissionalmente, Guido está perdido também em seus relacionamentos.

Nine é um musical baseado no filme, autobiográfico de Frederico Fellini., 8 1/2. O filme circula entre o espetáculo e o vazio - que é a arte. Tudo o que Guido precisa é de uma idéia que possa transformar em um filme. Ele precisa deseperadamente de um roteiro. Com números engenhosos e um elenco estelar, um dos filmes com chances de Oscar é uma delícia pra quem gosta de cinema. Tudo é inserido no filme: o processo criativo, o figurino, a direção, a produção, o orçamento, a mídia, tudo que faz parte desse fabuloso mundo de ilusões. Daniel Day-Lewis está excelente no papel de Guido, assim como todas as atrizes. A montagem do filme ficou muito boa, com canções bacanas inseridas em momentos oportunos.
É interessante notar como o filme questiona algumas coisas. Isso fica explícito na cena em que a figurinista questiona o diretor: O que é dirigir? É só dizer sim ou não. Ou ainda na estrela, musa inspiradora do diretor, protagonista de todos os seus filmes, mas figurante na vida de Guido.
Nine é um prato cheio pra quem procura significado em todas as tomadas de um filme, e um bom, pra quem procura só diversão.

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