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Nós somos dois publicitários que se juntaram para falar de coisas geeks! Somos viciados em seriados, cinéfilos contentes e ávidos leitores! Prazer, eu sou a Nathalia, e eu sou o Jaime!


Michael Myers é uma espécie de irmão mais velho dos assassinos mascarados que rondam o cinema. Pioneiro na matança de adolescentes, Myers é cria do legendário John Carpenter que com pouco dinheiro, um bom roteiro e uma trilha sonora inesquecível, eternizou o psicopata no hall dos maiores fascínoras do cinema.
Foi, então, com grande alegria que os fãs receberam a notícia que Rob Zombie tinha ficado responsável por revitalizar a lenda do mascarado. A escolha de Zombie mostrou que os produtores queriam dar um enfoque mais realista e violento ao personagem, o que é sempre uma escolha interessante. Se em Halloween (2009) Zombie ensaiou esse enfoque, em Halloween 2 ele quase consegue alcançá-lo com totalidade, e é esse quase que faz com que o filme não seja tão bom. Embora seja mais Zombie do que o primeiro, com fotografia suja, atores que não são bonitinhos e trilha sonora pesada, Halloween 2 está sempre no meio da caminho entre um terror angustiante e um filme para dar sustos.
A história desse Halloween se passa um ano depois do massacre do primeiro filme, quando um Michael Myers ainda mais transtornado do que de costume, parte em busca de uma irmã perdida. Entrecortada com as alucinações de Myers, os pesadelos de Laurie e a realidade, a narrativa é por vezes confusa e tediosa.
Em seus bons momentos, Halloween cria momentos de tensão e violência geniais, como o massacre em um boate de stiptease e a cena onde só ouvimos Michael assassinar uma garota enquanto vemos Laurie chegar bêbada ao local sem ter ideia do que estar acontecendo. Nesses momentos, o toque naturalista do filme funciona muito bem, mas o que é estranho é que a habilidade de Zombie de conferir verossimilhança aos assassinatos não surte o efeito desejado já que o assassino, Michael Myers, não é verossímel. Ele, como todos os assassinos mascarados do cinema, é mais forte do que deveria, mais esperto do que deveria e mais rápido do que deveria (ele também consegue alcançar as vítimas que correm desembestadas caminhando tranquilamente).
Mas os bons momentos do filme não são suficientes para deixá-lo memorável. Com um final à la Sexta-Feira 13 parte 4, Halloween 2 deixa a impressão que podia ser bem melhor do que é. Mesmo com esse passo em falso, a entrada de Zombie deu um gás extra a franquia, e os próximos filmes podem achar o caminho certo para fundir com mais fluência o real e o cinematográfico.


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1 Response to "Halloween 2"

  1. tomara que não censurem nos cinemas daki que nem fizeram com o primeiro ¬¬ rob zombie rocks!