Fiquei bem impressionado quando li O Ladrão de Raios, o primeiro livro da série Percy Jackson e os Olimpianos. Com um ponto de partida interessante, a existência dos deuses gregos nos dias atuais, Rick Riordan escreveu um livro que, se não chegava a ser brilhante, era empolgante do início ao fim. O mesmo aconteceu com o segundo livro da série, Mar de Monstros, e o terceiro, A Maldição do Titã, o melhor de todos.
Sempre que eu começava a ler um desses livros, ficava pregado logo no início, tamanha era a quantidade de adrenalina em cada página, por isso fiquei um pouco decepcionado com A Batalha do Labirinto, quarto livro da série, que acaba de ser lançado aqui no Brasil. Não que esse livro fique atrás dos outros no que diz respeito a ação, não fica. Mas achei o andamento meio robótico, preso a uma fórmula. Riordan parece seguir uma conta, tipo: A + B + C = um livro do Percy Jackson. Exemplos: No primeiro capítulo, Percy é atacado por um monstro mitológico no colégio, assim como nos primeiros capítulos do primeiro e do segundo livro; O acampamento está em perigo, no segundo livro também estava... Com medo de desagradar os fãs, Riordan não ousou nem um pouco nessa continuação, o que é bem chato depois de se mostar extemamente criativo e surpreendente no livro anterior, A Maldição do Titã.
Tirando a falta de ousadia de A Batalha do Labirinto, Riordan novamente se mostra um grande criador de sequências de ação, a batalha no acampamento meio-sangue é um dos grandes momentos da série. Outro acerto do livro, é dedicar um tempo bacana para Nico, um dos personagens mais interessantes da história.
Como esse é o penúltimo livro da série, O Último Olimpiano chega ao Brasil ainda esse ano, A Batalha do Labirinto serve mais como um aperitivo para o Grande Final. Pode não ser ousado ou extremamente original, mais ainda tem tudo o que se espera de um livro da série: muita ação, referência legais à mitologia grega e muitos ganchos para a continuação.
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