Em 1995 Iberê Carvalho teve sua primeira experiência com o fazer cinematográfico ao ser o ator principal do curta-metragemA missa do Galo, realizado em uma oficina ministrada por Nelson Pereira dos Santos. Estudou antropologia na UnB, mas se formou em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília com pós-graduação em Direção Cinematográfica pela Universidad San Pablo de Madrid. Atualmente dirige séries educativas, videos institucionais e comerciais para diversos clientes. Recentemente dirigiu o curta Para Pedir Perdão que levou o prêmio de melhor Curta no festival de Havana. A gente conversou com o Iberê, confira na entrevista abaixo!
Coolt: Você iniciou sua carreira com documentários, com os curta-metragens Cela de Aula e Crianças. Atualmente, investe mais na ficção. Como diretor, o que é mais complicado contar uma história real ou contar uma história inventada de modo que ela pareça real?
Tanto a ficção como o documentário é muito difícil de se realizar bem. São métodos completamente diferentes de se fazer cinema. Eu fiz poucos documentários, embora ache que o processo do documentário seja muito mais prazeroso do que o da ficção.
A ficção, geralmente, exige uma equipe maior e um esforço descomunal para transformar a realidade no ambiente que você está tentando construir. Claro que existem métodos em que essa adaptação do ambiente para se construir uma cena de ficção é menos trabalhosa e agressiva, mas no geral, a ficção exige que o ambiente onde se está filmando, se altere completamente para que as condições ideais de filmagem se realizem (silêncio, segurança, luz, transito de pessoas, carros e etc). E isso é muito desgastante.
Já no documentário, a equipe é menor e a interferência é mínima. (Claro que não dá para generalizar. É possível se fazer um documentário com equipes enormes e interferindo totalmente no local e mesmo assim ser um documentário)
O diretor de documentário, ao meu ver, precisa ter muita sensibilidade para perceber uma cena que não estava prevista (geralmente são as mais mágicas) e paciência para facilitar que as situações desejadas aconteçam.
Acho que essas são as principais diferenças no método. Não se trata de uma ser real e outra não, porque depois de filmadas, nenhuma das duas serão reais. Serão filmes. O poder de convencimento é que definirá, durante sua projeção, se o público vai acreditar no que vê na tela ou não. As duas serão uma visão do diretor e sua equipe. Com a diferença que no documentário o referente existe de verdade. Você pode ir lá na casa da pessoa e conhecer o personagem do documentário. Já na ficção, não dá para visitar a casa do Indiana Jones, por exemplo.
Coolt: Sua filmografia é mista. Tem documentários, filmes de teor social, romances... Como você escolhe as histórias que vai contar?
Existe antes de mais nada uma vontade de fazer cinema. A partir daí eu vou atrás de temas e histórias que me pareçam interessantes. Ainda estou muito no início da minha carreira, então não saberia dizer se tenho um método de escolha. As coisas vão acontecendo e o projeto mais apaixonante é sempre o próximo.
Coolt: O curta Para Pedir Perdão fez grande sucesso no Festival de Brasília, mesmo não estando na Mostra Competitiva. Como o filme chegou até você?
O Para Pedir Perdão tem uma história muito longa, mas que vou tentar resumir. Eu havia ganhado prêmios com o Suicídio Cidadão e procurava um conto para adaptar. Encontrei um conto do Marcelino Freire que me encantou. Entrei em contato com ele que me disse que o conto já estava comprometido com outro cineasta. Ele me mandou um livro de contos, chamado Angu de Sangue. O conto que dá nome ao livro me animou. Me parecia um triller interessante. Assim, meio Beto Brant.
Eu adaptei esse conto para um roteiro e fiquei 3 anos tentando captar recurso para filmar. Não consegui e fui para Espanha estudar cinema. Lá, voltei a trabalhar no projeto e a colocar coisa mais pessoais no roteiro.
Depois que voltei, percebi que não restava mais quase nada do conto no roteiro. Mudei o nome, mas mantive a citação do conto do Marcelino, porque a final, foi a semente do projeto.
Coolt: Para Pedir Perdão ganhou o prêmio de melhor Curta-Metragem no Festival Internacional de Cinema de Havana. Esse prêmio fez com que você enxergasse o filme de outra maneira e/ou fez com que as pessoas enxergassem seu trabalho de outra maneira?
De forma alguma. O filme é o filme. Cada vez que o vejo, o vejo de forma diferente, mas não devido ao prêmio, e sim porque a gente vai mudando. O filme não muda mais.
O que o prêmio de Havana fez, foi gerar uma curiosidade das pessoas sobre o meu trabalho. Querem saber o que penso, como trabalho e qual será o próximo filme. O festival de Havana é realmente muito importante no cenário mundial.
Coolt: Grandes diretores de cinema sempre elegem um filme que foi um divisor de águas em suas vidas, aquele filme que fez com que eles quisessem fazer cinema. Isso aconteceu com você? Teve algum filme específico que teve esse impacto na sua vida?
Tiveram vários, na verdade. Mas acho que HAIR de Milos Formam marcou minha adolescência e me fez ver o cinema de outra maneira. O curioso é que odeio musicais.
Coolt: Depois de comandar curta-metragens, vídeo-clipes e vídeos institucionais, fazer um longa-metragem é o próximo passo? Já tem algum em mente?
Sim, acho que é o próximo passo sim. Sempre tive dificuldades de encaixar as histórias no tempo de um curta. Já escutei várias vezes que o Para Pedir Perdão é como um “longuinha”.
Tenho um primeiro tratamento de um roteiro de longa que estou trabalhando. Agora fica tudo muito mais difícil, mas estou trabalhando duro para quem sabe roda-lo no segundo semestre de 2011. Se chamará O Maior Covarde da Terra.
Agora em abril viajo para o Panamá para participar de um curso promovido pelo fundo Ibermédia, com a finalidade de preparar o projeto para o mercado internacional.
Coolt: Estive numa palestra com o Fernando Meireles e ele comentou que o mercado estrangeiro está aberto para profissionais brasileiros, mas para filmes brasileiros o mercado internacional jamais será tão receptivo quanto se quer, devido à língua portuguesa. Ele comentou que os filmes brasileiros assim como os indianos, iranianos e também franceses, sempre serão exibidos em nichos específicos lá fora. Qual a sua opinião sobre isso, sobre o cinema brasileiro no mercado internacional?
Acho que o Meirelles tem razão. Não tenho nem dados para discordar dele, afinal, ele conhece e vive essa realidade. Eu ainda não tenho essa experiência. Mas eu tenho a imprensão que não se trata somente de uma questão da língua. Acho que falta aos nossos filmes temas mais universais. O cinema brasileiro ainda está muito preso a “função” social e/ou cultural. Acho fundamental nosso cinema retratar nossas questões, falar sobre aquilo que nos preocupa e aquilo que nos faz diferentes. Mas se o tema central do argumento não for algo universal a todo ser humano, fica difícil de conquistar outros mercados. O cinema argentino, iraniano e oriental fazem isso muito bem. São temas universais tratados de maneira singular e regional. Os filmes emocionam a qualquer pessoa e ainda trazem o atrativo da singularidade cultural daquele pais. Mas essa singularidade não é o tema central, e sim o contexto onde vivem os personagens.
Coolt: Você se formou em jornalismo. Mas acredito que antes de entrar na faculdade você já queria ser cineasta. Por que escolheu esse curso?
Eu estudava Antropologia, e acreditei que no curso de comunicação eu estaria mais próximo do Audiovisual. Eu estava certo. Encontrei na faculdade, equipamentos e pessoas que me possibilitaram fazer meus primeiros documentários.
Coolt: Vou jogar pra você a mesma pergunta que fiz ao Hugo Moss, roteirista. Às vezes tenho a impressão de que na produção de filmes brasileiros, especialmente os que não chegam às grandes salas de cinema, acontece com muita freqüência o diretor ser o roteirista, o produtor, enfim. Isso acontece pela falta de recursos financeiros? Você considera essa mistura nas funções um problema ou todo diretor tem um pouco de roteirista, produtor?
A falta de recursos é um problema sim, sem dúvida. Atualmente eu mesmo estou trabalhando no roteiro do meu longa, mas se eu tivesse recursos contrataria um roteirista experiente para dividir essa tarefa comigo.
Agora, tudo vai depender do projeto e das pessoas envolvidas. No Brasil a função profissional de roteirista começa a se estabelecer agora. Você conta nos dedos os roteiristas que já tiveram mais de dois roteiros filmados. São poucos os roteiristas com uma real experiência. É normal o diretor ser o produtor e roteirista, porque mais do que diretor ele é o realizador. É o cara que tem a idéia e a insanidade suficiente de levar esse projeto até o fim. Se por um lado esse modelo é de certa forma culpado por alguns filmes muito ruins em nossa filmografia, por outro é o motor para que muitos desses filmes sejam realizados. E é importante que sejam realizados. O que não pode é ficarem na prateleira depois. Mas isso é outro problema.
Coolt: Com a sua experiência, o que você tem a dizer pra quem quer ingressar na carreira de cineasta? Faça o primeiro filme, de preferência documentário. Quem me disse isso antes de eu fazer o Cela de Aula foi o diretor argentino Fernando Solanas. O documentário é uma ótima escola.
Além disso, procure uma produção maior para ser assistente em alguma função.
Coolt: Você iniciou sua carreira com documentários, com os curta-metragens Cela de Aula e Crianças. Atualmente, investe mais na ficção. Como diretor, o que é mais complicado contar uma história real ou contar uma história inventada de modo que ela pareça real?
Tanto a ficção como o documentário é muito difícil de se realizar bem. São métodos completamente diferentes de se fazer cinema. Eu fiz poucos documentários, embora ache que o processo do documentário seja muito mais prazeroso do que o da ficção.
A ficção, geralmente, exige uma equipe maior e um esforço descomunal para transformar a realidade no ambiente que você está tentando construir. Claro que existem métodos em que essa adaptação do ambiente para se construir uma cena de ficção é menos trabalhosa e agressiva, mas no geral, a ficção exige que o ambiente onde se está filmando, se altere completamente para que as condições ideais de filmagem se realizem (silêncio, segurança, luz, transito de pessoas, carros e etc). E isso é muito desgastante.
Já no documentário, a equipe é menor e a interferência é mínima. (Claro que não dá para generalizar. É possível se fazer um documentário com equipes enormes e interferindo totalmente no local e mesmo assim ser um documentário)
O diretor de documentário, ao meu ver, precisa ter muita sensibilidade para perceber uma cena que não estava prevista (geralmente são as mais mágicas) e paciência para facilitar que as situações desejadas aconteçam.
Acho que essas são as principais diferenças no método. Não se trata de uma ser real e outra não, porque depois de filmadas, nenhuma das duas serão reais. Serão filmes. O poder de convencimento é que definirá, durante sua projeção, se o público vai acreditar no que vê na tela ou não. As duas serão uma visão do diretor e sua equipe. Com a diferença que no documentário o referente existe de verdade. Você pode ir lá na casa da pessoa e conhecer o personagem do documentário. Já na ficção, não dá para visitar a casa do Indiana Jones, por exemplo.
Coolt: Sua filmografia é mista. Tem documentários, filmes de teor social, romances... Como você escolhe as histórias que vai contar?
Existe antes de mais nada uma vontade de fazer cinema. A partir daí eu vou atrás de temas e histórias que me pareçam interessantes. Ainda estou muito no início da minha carreira, então não saberia dizer se tenho um método de escolha. As coisas vão acontecendo e o projeto mais apaixonante é sempre o próximo.
Coolt: O curta Para Pedir Perdão fez grande sucesso no Festival de Brasília, mesmo não estando na Mostra Competitiva. Como o filme chegou até você?
O Para Pedir Perdão tem uma história muito longa, mas que vou tentar resumir. Eu havia ganhado prêmios com o Suicídio Cidadão e procurava um conto para adaptar. Encontrei um conto do Marcelino Freire que me encantou. Entrei em contato com ele que me disse que o conto já estava comprometido com outro cineasta. Ele me mandou um livro de contos, chamado Angu de Sangue. O conto que dá nome ao livro me animou. Me parecia um triller interessante. Assim, meio Beto Brant.
Eu adaptei esse conto para um roteiro e fiquei 3 anos tentando captar recurso para filmar. Não consegui e fui para Espanha estudar cinema. Lá, voltei a trabalhar no projeto e a colocar coisa mais pessoais no roteiro.
Depois que voltei, percebi que não restava mais quase nada do conto no roteiro. Mudei o nome, mas mantive a citação do conto do Marcelino, porque a final, foi a semente do projeto.
Coolt: Para Pedir Perdão ganhou o prêmio de melhor Curta-Metragem no Festival Internacional de Cinema de Havana. Esse prêmio fez com que você enxergasse o filme de outra maneira e/ou fez com que as pessoas enxergassem seu trabalho de outra maneira?
De forma alguma. O filme é o filme. Cada vez que o vejo, o vejo de forma diferente, mas não devido ao prêmio, e sim porque a gente vai mudando. O filme não muda mais.
O que o prêmio de Havana fez, foi gerar uma curiosidade das pessoas sobre o meu trabalho. Querem saber o que penso, como trabalho e qual será o próximo filme. O festival de Havana é realmente muito importante no cenário mundial.
Coolt: Grandes diretores de cinema sempre elegem um filme que foi um divisor de águas em suas vidas, aquele filme que fez com que eles quisessem fazer cinema. Isso aconteceu com você? Teve algum filme específico que teve esse impacto na sua vida?
Tiveram vários, na verdade. Mas acho que HAIR de Milos Formam marcou minha adolescência e me fez ver o cinema de outra maneira. O curioso é que odeio musicais.
Coolt: Depois de comandar curta-metragens, vídeo-clipes e vídeos institucionais, fazer um longa-metragem é o próximo passo? Já tem algum em mente?
Sim, acho que é o próximo passo sim. Sempre tive dificuldades de encaixar as histórias no tempo de um curta. Já escutei várias vezes que o Para Pedir Perdão é como um “longuinha”.
Tenho um primeiro tratamento de um roteiro de longa que estou trabalhando. Agora fica tudo muito mais difícil, mas estou trabalhando duro para quem sabe roda-lo no segundo semestre de 2011. Se chamará O Maior Covarde da Terra.
Agora em abril viajo para o Panamá para participar de um curso promovido pelo fundo Ibermédia, com a finalidade de preparar o projeto para o mercado internacional.
Coolt: Estive numa palestra com o Fernando Meireles e ele comentou que o mercado estrangeiro está aberto para profissionais brasileiros, mas para filmes brasileiros o mercado internacional jamais será tão receptivo quanto se quer, devido à língua portuguesa. Ele comentou que os filmes brasileiros assim como os indianos, iranianos e também franceses, sempre serão exibidos em nichos específicos lá fora. Qual a sua opinião sobre isso, sobre o cinema brasileiro no mercado internacional?
Acho que o Meirelles tem razão. Não tenho nem dados para discordar dele, afinal, ele conhece e vive essa realidade. Eu ainda não tenho essa experiência. Mas eu tenho a imprensão que não se trata somente de uma questão da língua. Acho que falta aos nossos filmes temas mais universais. O cinema brasileiro ainda está muito preso a “função” social e/ou cultural. Acho fundamental nosso cinema retratar nossas questões, falar sobre aquilo que nos preocupa e aquilo que nos faz diferentes. Mas se o tema central do argumento não for algo universal a todo ser humano, fica difícil de conquistar outros mercados. O cinema argentino, iraniano e oriental fazem isso muito bem. São temas universais tratados de maneira singular e regional. Os filmes emocionam a qualquer pessoa e ainda trazem o atrativo da singularidade cultural daquele pais. Mas essa singularidade não é o tema central, e sim o contexto onde vivem os personagens.
Coolt: Você se formou em jornalismo. Mas acredito que antes de entrar na faculdade você já queria ser cineasta. Por que escolheu esse curso?
Eu estudava Antropologia, e acreditei que no curso de comunicação eu estaria mais próximo do Audiovisual. Eu estava certo. Encontrei na faculdade, equipamentos e pessoas que me possibilitaram fazer meus primeiros documentários.
Coolt: Vou jogar pra você a mesma pergunta que fiz ao Hugo Moss, roteirista. Às vezes tenho a impressão de que na produção de filmes brasileiros, especialmente os que não chegam às grandes salas de cinema, acontece com muita freqüência o diretor ser o roteirista, o produtor, enfim. Isso acontece pela falta de recursos financeiros? Você considera essa mistura nas funções um problema ou todo diretor tem um pouco de roteirista, produtor?
A falta de recursos é um problema sim, sem dúvida. Atualmente eu mesmo estou trabalhando no roteiro do meu longa, mas se eu tivesse recursos contrataria um roteirista experiente para dividir essa tarefa comigo.
Agora, tudo vai depender do projeto e das pessoas envolvidas. No Brasil a função profissional de roteirista começa a se estabelecer agora. Você conta nos dedos os roteiristas que já tiveram mais de dois roteiros filmados. São poucos os roteiristas com uma real experiência. É normal o diretor ser o produtor e roteirista, porque mais do que diretor ele é o realizador. É o cara que tem a idéia e a insanidade suficiente de levar esse projeto até o fim. Se por um lado esse modelo é de certa forma culpado por alguns filmes muito ruins em nossa filmografia, por outro é o motor para que muitos desses filmes sejam realizados. E é importante que sejam realizados. O que não pode é ficarem na prateleira depois. Mas isso é outro problema.
Coolt: Com a sua experiência, o que você tem a dizer pra quem quer ingressar na carreira de cineasta? Faça o primeiro filme, de preferência documentário. Quem me disse isso antes de eu fazer o Cela de Aula foi o diretor argentino Fernando Solanas. O documentário é uma ótima escola.
Além disso, procure uma produção maior para ser assistente em alguma função.
Não foi surpresa para ninguém. Assim como aconteceu há dois anos , o Homem de Ferro inaugurou a temporada de verão americano fazendo chover dinheiro nas bilheterias. Muitos acreditavam que Homem de Ferro 2 teria fôlego para desbancar Batman - O Cavaleiro das Trevas do topo das maiores arrecadações de fim de semana de estreia, e arrecadar algo em torno de 160 milhões. As estimativas inicais, no entanto, davam conta de que Homem de Ferro 2 tinha arrecadado pouco mais de 133 milhões nos três primeiros dias, mas os valores ajustados revelam que a bilheteria foi de 128 milhões. Esse resultado deixa o filme em quinto lugar no ranking das maiores bilheterias de estreia de todos os tempos. Batman - O Cavaleiro das Trevas ainda é o recordista com 158 milhões em 3 dias. O resultado de Homem de Ferro 2 pode ter sido menor do que o estimado (mas vamos combinar que as previsões estavam bem otimistas), mas foi bem maior que os 98 milhões que o primeiro filme arrecadou na sua estreia em 2008.
Completando o ranking, A Hora do Pesadelo chegou em segundo lugar, com uma arrecadação de quase 10 milhões de dólares no fim de semana, elevando sua bilheteria nos Estados Unidos para 48,5 milhões de dólares. Como teve um orçamento de 35 milhões, é natural que Platinum Dunes já esteja desenvolvendo uma sequência.
Como Treinar seu Dragão apareceu em terceiro. Os 6,7 milhões conseguidos no fim de semana, fizeram o filme ultrapassar a bilheteria de Monstros Vs. Alienígenas, a última animação da Dreamworks, e chegar aos 200 milhões de dólares nos Estados Unidos. Nas bilheterias mundiais, o filme já ultrapassou os 400 milhões de dólares.
Confira aqui embaixo a lista dos dez filmes mais vistos na primeira semana da temporada de verão nos cinemas americanos, e quanto eles já arrecadaram por lá:
1- Homem de Ferro 2 (Estreia) $128,1
2- A Hora do Pesadelo $9,1 (48,5 milhões)
3- Como Treinar seu Dragão $6,7 (201 milhões)
4- Uma Noite Fora de Série $5,4 (81 milhões)
5- The Back-Up Plan $5,0 (30 milhões)
6- Fury Vengeance $4,4 (12 milhões)
7- Fúria de Titãs $2,5 (158 milhões)
8- Morte no Funeral $2,3 (38,5 milhões)
9- Babies (Estreia) $2,1
10- The Losers $1,8 (21,5 milhões)
O site Sky showbiz postou a primeira foto de Peter Sarsgaar já com a maquiagem de Dr. Hector Hammond, o vilão de Lanterna Verde no set da Warner Bros em Nova Orleans. Hammond é um patologista, filho de senador e visto com desapontamento pelo seu pai, interpretado por Tim Robbins. Mas ao descobrir um meteroro ele se torna repleto de poderes psiquícos. Lanterna Verde está previsto para estrear em 17 de junho de 2011.
O final de Lost tá chegando e bombando! Logo após a exibição do último episódio da série, que irá ao ar dia 23 de maio, o apresentador Jimmy Kimmel fará em seu programa um especial Aloha Lost. Acompanhado de estrelas do elenco como Naveen Andrews, Nestor Carbonell, Alan Dale, Jeremy Davies, Emilie de Ravin, Michael Emerson, Matthew Fox, Daniel Dae Kim, Terry O'Quinn e Harold Perrineau e e ainda com a participação especial de Jorge Garcia, Josh Holloway e Evangeline Lilly, o programa debaterá a respeito do final da série e apresentará com exclusividade 3 finais alternativos. Se isso será sério ou uma sátira não dá pra saber, só esperando mesmo!
Na última quarta-feira dia 5, a Summit anunciou a data de estréia do 4º filme da Saga Crepúsuclo: Amanhecer. O filme está previsto para chegar aos cinemas dia 18 de novembro de 2011. A produtora porém não comentou nada sobre o filme ser dividio em 2 ou formato 3D, isso continua sendo boato.
Acho que a Summit só vai confirmar ou desmentir qualquer coisa com relação a isso depois da estréia de Eclipse, quando finalmente terá os números da arrecadação em mãos e pode'ra pesar se vale a pena dividir o próximo filme.
Agora abre um parêntese na matéria, coloca lá no google assim amanhecer twilight e tenha medo das montagens que aparecem!!! Quem quiser conferir e sentir vergonha alheia de quem faz isso seja feliz e clica aqui
Acho que a Summit só vai confirmar ou desmentir qualquer coisa com relação a isso depois da estréia de Eclipse, quando finalmente terá os números da arrecadação em mãos e pode'ra pesar se vale a pena dividir o próximo filme.
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Todo ano é a mesma coisa. Com o cancelamento e o encerramento de séries que estão no ar, as emissoras encomendam dezenas de pilotos para escolher as séries que vão ter seu espaço na programação. Como já falamos por aqui, séries como Undercovers, mais uma do J.J. Abrams, e a ficção científica Terra Nova já estão praticamente confirmadas na temporada 2010/2011. Quer saber que outras séries estãono páreo? Dá uma olhada na lista aí em baixo.
Nikita - A CW está apostado muito na série. A história da assassina gostosona começou incialmente na França, num filme dirigido por Luc Besson, ganhou um remake americano e uma série de TV que estreou em 1997 protagonizada por Peta Wilson. Na nova versão, Maggie Q. assume o papel da assassina, e promete agitar o gênero ação-com-mulheres em baixa desde A Mulher Biônica.
Mr. Sunshine - A nova série de Matthew Perry pode ir ao ar pela ABC. Depois de Studio 60, Perry vai interpretar o gerente de um ginásio de esportes, que vive as voltas com seus funcionários problemáticos e seus familiares inconvenientes. Além de protagonizar, Perry também é co-autor do piloto da série.
Friends with Benefits - Comédia que acompanha a rotina de um grupo de jovens de vinte e poucos anos e suas atitudes progressistas em relação a sexo e relacionamentos. O piloto foi escrito pelos roteiritas do filme 500 dias com ela e tem Frank Kranz entre os protagonistas. É uma das apostas da NBC.
No Ordinary Family - Com Heroes perigando acabar em breve, uma nova série com pessoas superpoderosas pode estrear esse ano. No Ordinary Family traz Michael Chiklis e Julie Benz como os chefes de uma família que sobrevive a um acidente de avião na Amazônia e descobre que desenvolveu habildades sobrehumanas. Pode ir ao ar pela ABC.
Freddy Krueger é um dos assassinos mais inspirados do cinema de horror. Cria do mestre Wes Craven, o pedófilo vingativo se difere de outros matadores exatamente por ter um passado, uma gênese e um rosto. Queimado, vá lá, mas um rosto.
Freddy é o assassino perfeito para o cinema. Carniceiro, sarcástico e indestrudível, uma vez que ele já está morto, o cara se alimenta do medo e pode voltar para tantas sequências forem necessárias. Quando o remake de A Hora do Pesadelo foi anunciado, o meu maior medo foi que o ator escolhido para dar vida ao Freddy não estivesse a altura. Mas, felizmente, está. Jackie Earle Harley domina o filme com seu Freddy. Está tudo lá, o humor sarcástico, a indolência e um novo ingrediente que torna o personagem ainda mais aterrador, o sadismo.
Com um Freddy tão bom quanto o de Robert Englund, o filme dirigido pelo clipeiro Samuel Bayer vai muito bem, desde o intrigante prólogo, até a sangrenta sequência final. É certo que aqui e ali, o roteiro dá uma derrapada, periga ficar monótono e extenso demais, mas isso é compensando pelas ótimas sequências de Freddy em ação, como as mortes de Jesse e Kris (a Ella de Melrose Place, que nem com muito esforço passa como uma garota de 17 anos) e a cena final, mas assustadora que a da versão original.
Por falar na versaõ original, os fãs vão poder conferir no novo filme cenas que se tornaram emblemáticas em A Hora do Pesadelo, como Freddy surgindo da parede sob a cama (que não é tão legal quanto a original, devo confessar), o cadáver no corredor da escola e as garras de Freddy emergindo da água da banheira. Já a antológica cena da morte de Johnny Depp no filme original não foi refilmada, embora ela influencie duas cenas na refilmagem.
Por falar na versaõ original, os fãs vão poder conferir no novo filme cenas que se tornaram emblemáticas em A Hora do Pesadelo, como Freddy surgindo da parede sob a cama (que não é tão legal quanto a original, devo confessar), o cadáver no corredor da escola e as garras de Freddy emergindo da água da banheira. Já a antológica cena da morte de Johnny Depp no filme original não foi refilmada, embora ela influencie duas cenas na refilmagem.
Mais eficiente do que os outros remakes da Platinum Dunes, A Hora do Pesadelo é bem-sucedido em sua tentativa de recriar um mito e abrir caminho para uma nova série de filmes. E como o contrato de Jackie Earle Harley prevê mais dois filmes, Freddy Krueger de voltar a aprontar muito em breve.
No começo da semana, mostramos o primeiro cartaz do remake do terror I Spit on Your Grave. Agora é a vez do teaser trailer que já foi divulgado pelo estúdio. A prévia só dá mesmo um gostinho da produção, mostrando Jennifer sendo atacada por seus agressores e retornando para acertar as contas. I Spit on Your Grave ainda não tem data de estreia no Brasil.
Os falsos documetários voltaram a cair nas graças de Hollywood. Sucessos como Cloverfield e Atividade Paranormal mostram que a simples indução à ideia de que o que acontece na tela é real é capaz de criar uma grande identificação com o público ou mesmo, se mostra um artifício interessante para exorbitar os momentos de tensão.
Com a explosão de filmes que usam desse artifíco, é no mínimo interessante dar uma olhada num dos precursores desse sub-gênero, o terror gore Cannibal Holocaust. Eleito um dos vinte filmes mais controversos de todos os tempos, a produção italiana chegou as telas em 1979 e ainda é considerada por muitos um dos melhores filmes de terror da história.
Levando a ideia de falso documentário ao extremo, o filme se divide em duas partes. Na primeira, ficamos sabendo que um grupo de documentaristas se embrenhou na Floresta Amazônica para fazer um filme sobre índios canibais e nunca voltou para casa. Uma equipe é destacada para procurá-los, mas o que acabam encontrando sãos os esqueletos dos documentaristas, junto com todo o material que eles filmaram, intacto. A segunda parte do filme mostra as filmagens que os documentaristas fizeram na floresta, imagens que vão do grotesco ao ridículo, e que, de alguma forma, justificam o fim que eles tiveram nas mãos dos índios.
Nunca tinha feito essa relação antes, mas vendo Cannibal Holocaust, percebi o quanto o cinema gore e o pornô tem em comum. Ambos têm suas próprias regras, ambos crescem à margem de uma grande indústria e ambos usam de imagens extremamente explícitas para alcaçarem seus objetivos. Enquanto no pornô closes de genitálias e do ato sexual são mostrados para que o espectador tenha uma reação institiva e animalesca em relação ao sexo, o gore acaba conseguindo esse mesmo tipo de efeito com relação a violência.
São incontáveis as cenas fortes e ultrajantes de Cannibal Holocaust. Estupros coletivos, sevícias, maltratos a animais, decepamento de membros e por aí vai. Uma careta de repulsa surge involuntariamente em nossos rostos a cada uma dessas cenas, mas longe de querermos parar de ver, continuamos para saber até onde aquele filme vai nos levar. Não só isso, esperamos ansiosamente pelo momento em que os documentaristas babacas vão, enfim, pagar por seus atos impensados e comerem o pau que o diabo amassou na mão dos canibais. E aí esse momento chega, e não satisfaz. Queremos ver mais sangue, mais violência, mais dor. No fim do dia, Cannibal Holocaust nos torna animais por pouco mais de uma hora e meia, nos faz regredir na escala da evolução.
Ainda assim, podemos falar que a direção acertada do filme ainda tem muito o que ensinar aos que pretendem levar falsos documentários ao cinema, as atuações naturalistas dos atores ajudam a entrarmos no clima de realidade. Podemos ainda tentar discorrer sobre as mensagens que o filme quis passar: que nos fazemos de civilizados, mas estamos mesmo é atrás de sangue, que os ditos civilizados podem ser mais selvagens que aqueles que se mantém afastados da sociedade... Mas quem estamos enganando? Cannibal Holocaust é pornô para sádicos, e quem ver o filme esperando mais do que isso, pode se decepcionar.
Ainda assim, podemos falar que a direção acertada do filme ainda tem muito o que ensinar aos que pretendem levar falsos documentários ao cinema, as atuações naturalistas dos atores ajudam a entrarmos no clima de realidade. Podemos ainda tentar discorrer sobre as mensagens que o filme quis passar: que nos fazemos de civilizados, mas estamos mesmo é atrás de sangue, que os ditos civilizados podem ser mais selvagens que aqueles que se mantém afastados da sociedade... Mas quem estamos enganando? Cannibal Holocaust é pornô para sádicos, e quem ver o filme esperando mais do que isso, pode se decepcionar.
A temporada de verão nos cinemas americanos é a mais lucrativa do ano. De maio a agosto, blockbusters se enfrentam semana após semana para ver quem consegue arrecadar mais dinheiro. Ano passado, filmes como X-Men Origens: Wolverine, Star Trek, Up -Altas Aventuras, Transformers 2 e Harry Potter e o Enigma do Príncipe fizeram com que a arrecadação do verão americano ultrapassasse o bilhão de dólares.
Em 2010, Hollywood quer aumentar esse número, e os grandes lançamentos já começam esse sexta-feira. O Coolt preparou um guia dos filmes que serão essenciais nos próximos meses:
Em 2010, Hollywood quer aumentar esse número, e os grandes lançamentos já começam esse sexta-feira. O Coolt preparou um guia dos filmes que serão essenciais nos próximos meses:
Homem de Ferro 2 - Dessa vez saimos na frente dos gringos e Homem de Ferro 2 estreou aqui uma semana mais cedo do que nos Estados Unidos. O filme teve a melhor estreia do ano no Brasil, o que pode apontar uma tendência mundial. Especialistas dizem que Homem de Ferro 2 será o filme de maior bilheteria do verão, podendo arrecadar mais de 440 milhões de dólares só nos Estados Unidos.
Toy Story 3 - A volta de Woody, Buzz e companhia limitada deve, não só levar aos cinemas os saudodos das primeiras aventuras, como também apresentar os personagens para um público novo. A Pixar sempre fez sucesso com seus filmes de verão, e isso deve se repetir com as aventuras amalucadas dos brinquedos. As previsões apontam uma arrecadação de mais de 330 milhões de dólares nos Estados Unidos. No Brasil estreia em 25 de junho.
Eclipse - A saga Crepúsculo vai enfrentar a competição acirrada do verão pela primeira vez, mas não deve ter problemas em se manter no topo. O filme tem diretor novo e será beneficiado pelo grande sucesso do filme anterior. Especialistas dizem que dessa vez, Crepúsculo pode ultrapassar a marca dos 300 milhões nas bilheterias americanas. 30 de junho.
Shrek 4 - Desde que chegou as telonas, Shrek é sinônimo de boa bilheteria. A nova aventura do ogro deve render um bom dinheiro para a DreamWorks, mas nada espetacular comparado ao que já se conseguiu no passado. Especialistas apontam para uma bilheteria de 290 milhões de dólares. 09 de julho no Brasil.
A Origem - O novo filme do Christopher Nolan caminha para ser a grande surpresa da temporada. Com um elenco capitaneado por Leonardo DiCaprio, A Origem promete ser uma mistura de Amnésia com a trilogia Bourne, conquistou uma consistente base de fãs curiosos e está sendo anunciando como uma ficção científica inovadora. Tanto mistério deve fazer bem ao filme, que pode terminar o verão com 220 milhões de dólares em caixa. No Brasil, chega dia 06 de agosto.
Sex and the City 2 - O primeiro filme mostrou que os fãs da série da HBO ainda não estão prontos para esquecer Carrie e suas amigas. O novo filme aposta em um cenário exótico e coloca Carrie em meio a uma crise conjugal. As confusões amorosas das garotas de Nova York, devem render ao filme uma bilheteria de 190 milhões de dólares, dizem os especialistas.
The Karate Kid - Junto com A Origem, Karate Kid pode roubar a cena no verão. O remake do clássico da Sessão da Tarde conta com o apoio dos saudosistas, além de recer o selo de "filme para toda a família", que fez muito bem a Uma Noite no Museu 2 no verão de 2009. Se não for engolido por Toy Story 3, pode chegar aos 180 milhões de dólares nos Estados Unidos. Chega aos Brasil em 27 de agosto.
O Príncipe da Pérsia - A quem diga que o novo filme do Jake Gyllenhaal pode ser a grande decepção do verão. Primeiro porque bate de frente com Sex and The City e Shrek, segundo porque seu público-alvo (os homens) pode estar muito ocupado no feriado em que o filme estreia para se lembrar de ir ao cinema. Mas uma das regras do cinema é que não se deve subestimar Jerry Bruckheimer, e por isso, eu vou contra as previsões e digo que Principe da Pérsia pode chegar aos 170 milhões de dólares nas bilheterias americanas. 04 de junho no Brasil.
Predadores - A volta de um dos monstros mais emblemáticos do cinema promete ser em grande estilo. A nova aventura produzida por Robert Rodriguez tem um elenco de peso, bons efeitos especiais e promete arrecadar um mínimo de 160 milhões de dólares na terra do Tio Sam. Em 30 de julho no Brasil.
O Último Mestre do Ar - O novo filme de M. Night Shyamalan estreia junto com o início das férias escolares, o que deve fazer os cinemas se encherem de crianças que são fãs do desenho Avatar. Já os que nunca viram a animação (eu, por exemplo) também vão comprar o ingresso graças aos ótimos trailers da aventura que estão rolando por aí. Sem grandes sucessos nos últimos anos, Shyamalan pode dar a volta por cima esse ano com a bilheteria de 155 milhões que dólares que os analistas prevêem para O Último Mestre do Ar. Estreia dia 27 de julho
A Fox não vai mesmo desistir da franquia X-Men. Os quatro primeiros filmes ( incluído aí o filme solo do Wolverine) arrecadaram, juntos, mais de um bilhão e meio de dólares mundo afora, e arrebanharam fãs fiéis e fervorosos.
O projeto de X-Men: First Class, que foi deixado um pouco de lado para que Origens: Wolverine visse a luz do dia, voltou com tudo aos planos do estúdio, que já escolheu diretor e data de lançamento. Matthew Vaugh, diretor de Kick-Ass, está no comando da nova aventura que tem data de estreia prevista para 3 de junho de 2011
First Class conta com o argumento e produção do Bryan Singer, e vai voltar no tempo para mostrar a conflituosa relação entre Magneto e Professor Xavier. Como eles passaram de amigos íntimos a inimigos mortais, ao mesmo tempo em que acompanhará os primeiros mutantes que receberam treinamento do Professor X.
Outro filme que também está com a produção acelerada é Transformers 3. Previsto para estrear em julho de 2011, a continuação de A Vingança dos Derrotados acabou de ganhar mais um reforço no elenco. Patrick Dempsey, da série Grey´s Anatomy, revelou que vai participar do filme. Ele não deu detalhes da história da continuação, apenas contou que fará um personagem mais sombrio do que as pessoas esperam. Shia LaBeouf e Megan Fox já estão confirmadíssimos na terceira parte da franquia, que continua sob comando do Michael Bay.
Sabe aquelas propagandas no cinema pra desligar o celular e tal? Então, eu adoro! Eu amo a musiquinha "desligue seu celular, não fale durante a sessão" que toca no cinemark. Algumas dessas propagandas são bem-feitas e outras são meio desatrosas! Nos Estados Unidos, eles veicularam uma campanha divertida. Dá uma olhada!
E por favor, coloque o celular no silencioso!
Lost pode estar chegando ao fim, mas a supremacia de J.J. Abrams na televisão não parece ter hora para acabar. Sua outra série, Fringe, já foi renovada para mais uma temporada, e o piloto de Undercovers, seu novo projeto, é o primeiro show novato confirmado na temporada 2010/2011.
Protagonizado por Gugu Mbhata-Raw e Boris Kodjoe, Undercovers é um drama de ação que acompanha as aventuras de um casal que, cinco anos após ter deixado a CIA, é chamado de volta para reassumir suas funções.
O programa vai ao ar pela NBC, que não podia estar mais satisfeita. O clima da emissora é festivo, uma vez que Abrams já se deu bem ao retratar o ambiente da espionagem em Alias, e os executivos esperam uma série no mínimo empolgante. "J.J. e Josh criaram um casal cheio de personalidade e que transborda ação e romance" disse Angela Bromstad, responsável pela programação noturna da NBC.
O piloto de Undercovers foi escrito por Abrams em parceria com Josh Reims, de Brothers & Sisters. Jessica Parker Kennedy, Geral McRaney e Ben Schwartz também estão no elenco.
O multinstrumentista Dillo Daraujo nasceu em Brasília e, em 2004 lançou seu primeiro CD “CrocoDilloGang”, obtendo grande repercussão na imprensa especializada, CD este que o levou a tocar em festivais de porte nacional como Festival de Inverno de Bonito MS, Festival de Primavera da PUC Rio, Porão do Rock DF, Festival Multicultural, Bourbon Street em São Paulo, dividindo o palco com artistas do quilate de Moraes Moreira, Nando Reis, Barão Vermelho, Los Hermanos entre outros. No ano de 2005, Dillo se mudou para o Rio de Janeiro para fazer música para cinema, entre seus trabalhos mais destacados estão o High School Musical(Disney/Total filmes) e Para Pedir Perdão de Iberê Carvalho, filme vencedor do festival de Havana 2009.
Em 2008 lançou “Mestiço” seu segundo CD, e se prepara agora para lançar seu filme, o documentário musical autobiográfico “Musica Roqueira Popular Brasileira” numa extensa turnê marcada para iniciar em abril de 2010, caravana esta que passará por Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Brasilia, fechando em outubro no MIDEM em Copenhagen. Antes do Show que Dillo fez no Velvet Pub em Brasília, ele paraou um pouquinho pra falar com a gente, confira a entrevista!
Coolt: O primeiro cd - CrocodilloGang, tem uma pegada Rock’nRoll. Acho que até o fato de ser em inglês colabora para isso. Aí de repente o cd Mestiço vem transbordando brasilidade. Eu já li você comentando que está de corpo e alma nos dois trabalhos. Mas e o seu público, como ele reagiu a essa transformação?
Dillo: Na verdade, o que a gente poderia chamar de público era muita gente interessada na guitarra elétrica, muito aluno de guitarra, fãs de Rock, infanto-juvenil entre 15 e 25 anos, geralmente, amantes de guitarra, de pedais, dessa estética da guitarra elétrica. Eu acho que no primeiro momento do segundo cd, o Mestiço, foi de choque. Pelo menos eu soube, ninguém me falou diretamente, mas eu ouvi assim “Ah o Dillo tá perdendo um pouco da raiva, da fúria”; teve esse primeiro estranhamento. Num segundo momento, eu acho que, essas mesmas pessoas que tiveram esse estranhamento, ao observarem mais o disco em português, começaram a se reaproximar, eu recebo, hoje, pelo Orkut, gente que tem banda, de guitarristas, “Pô, vou lá ver teu show”, “E aquela guitarra nova”, “Que pedal você está usando”. Então, eu posso dizer que eu perdi o meu primeiro público e reconquistei a metade dele público e com o segundo álbum eu fui agregando um novo público, e hoje acho que esses dois públicos já transitam no mesmo ambiente. Eu estive agora ali embaixo (se referindo ao ambiente do Show), encontrei uma galera, já tem gente dessas duas safras...
... Mas quem te reconhece como um artista rockroll, quem conhece e gosta de rockroll meio que se prepara pra um disco não ser igual ao outro né? O seu próximo disco nunca vai ser igual ao do momento...
Exatamente, e isso me instiga muito, a coisa da possibilidade de veir uma nova paisagem, uma nova provocação, justamente pra qualificar o debate e a gente poder chegar nesse consenso de estética, de tempo, de proposição artística, eu acho.
Coolt: Te incomoda o fato de o eixo de visibilidade no Brasil hoje ser Rio/São Paulo, você ter que sair da sua cidade pra conseguir ser visto mesmo?
Dillo: Ah sim, eu gostaria de morar em Brasília Fulltime, poder pegar minha filha e levar pra escola, pra ir com a minha mãe visitar uma tia. Meu sonho! Mas se ficar só em Brasília, em 4 meses você esgota a cena, o público cansa de você e você cansa do público. Eu acho que tem circular mesmo...
... Com certeza o artista tem que circular, mas tenho a impressão de que a casa do artista nunca pode ser fora desse eixo de visibilidade...
Mas eu creio que isso vai mudar, que isso está mudando, eu sou muito otimista! Acho que Brasília é uma cidade que está ganhando uma outra proporção em termos de contingente. Por exemplo, Brasília como eu conheci quando comecei a tocar na noite era diferente, a cidade era mais vazia; então as pessoas iam pro mesmo lugar, na época o teatro garagem, a galera meio que se conhecia, a cena de rock. E hoje eu já noto que existe uma guetificação. Existe um monte de bandas, uma explosão de bandas Covers né, muita gente comprou instrumento, aprendeu a tocar, sei lá, quadriplicou o contingente populacional e eu sinto que Brasília, tá virando uma cidade de outro porte, não é mais a Brasília como eu conheci e com isso em 4 anos o artista vai poder e ter uma circulação tipo: ele toca em Brazlândia, depois toca em Sobradinho, depois na Ceilândia, Plano Piloto e assim o artista circular. Ao invés de ser como era no passado que todo mundo ia pro mesmo lugar, o artista vai pra onde as pessoas estão, porque as pessoas não transitam mais inter-bairros, por causa de congestionamento e porque a gente sabe que a cidade não é integrada também do ponto de vista de transporte público. É só achismo, mas acredito que vai poder ter essa circulação. E isso também vem agregado a um monte de outras transformações, como o impacto da era digital, porque não só a cena mudou, a cidade mudou, como mudou também os meios dentro da cadeia produtiva da música, de distribuição, de produção, muita coisa mudou, é outra dinâmica. No meu DVD eu discuto a cena, do ponto de vista do instrumentista nos anos 90, que a internet modificou, até onde ela foi nociva, como beneficiou, uma pincelada meio por alto. A música ao vivo começa a sofrer essa transformação que outras profissões da idade média sofreram, de manufatura, que foram desaparecendo pelas inovações tecnológicas. A onda da música eletrônica com os Dj`s, o desinteresse pela música orgância, a velocidade da troca de informações, a falta de fixação das manifestações artistícas. Nos anos 90 a gente comprava um disco de vinil e ficava olhando a capa durante seis meses e ouvia os dois lados do disco, eu vivi isso, de você saber as falas que tinham entre as músicas. hoje ninguém vê capa de disco. As pessoas tragam as músicas pros mp3 players, desprezam as capas e se a música está chata eles já vão pra próxima. Antigamente você tinha que abrir o toca disco, pegar a agulha com muito cuidado e levar até a próxima faixa. Era um trabalhão...
...Hoje não se vê a unidade do cd né, que é uma obra que funciona junto. Agora você escuta só um pedaço e não sabe o que o artista quer dizer com tudo..
Exatamente, dilui a idéia de álbum. Que é o que os meus 2 primeiros discos tem. Quem ouve só uma pincelada acha muito discrepante, mas se você reparar existe uma linha que permeia os dois álbuns que é a guitarra elétrica da forma como eu imprimo o som. Se a gente for analisar do ponto de vista musical, eu uso muito as escalas pentatônicas que remetem ao Blues, ao Rock. Então essa sonoridade está nos dois discos.
Coolt: Em 2005 você começou a fazer música pra cinema. Como isso afeta o seu processo de criação? Ter que fazer música para o filme.
A primeira coisa é diluir o ego né. Porque a música tem que estar a favor não é nem da cena, mas da narrativa psicológica. Pode ter uma cena linda do pôr-do-sol, mas se o protagonista está vivendo uma situação de transtorno, a música tem que incomodar. Esse é o grande diferencial: é você começar a tocar para a narrativa psicológica, e não para o que se vê ou o que se espera, isso quando é música original para o filme. Uma outra coisa é trilha sonora: pegar músicas que já existem e colocar dentro do filme como o Tarantino faz muito bem. A trilha é composta de vários artistas. A música original para o filme é chamada diegética ou seja ela não pode estar em primeiro plano. A gente nem nota que está rolando, mas se tirar, você sente falta. Às vezes fica só no som do vento e um piano com duas notas bem agudas, é outra abordagem, é muito legal. Isso abriu muito a minha cabeça até para as composições de canções da minha obra como compositor. A gente amadurece. Porque no meu primeiro disco, eu fiquei meio assim quando vocês disseram que é muito diferente, tô sempre voltando a isso ... (risos)
...Mas alguém já te disse isso antes né?
Já, já! Mas como eu estava falando de diluir o ego, o primeiro disco é uma punheta na guitarra, sabe, egão mesmo do tipo olha como eu toco guitarra bem pra caralho, ó aprendi, sou rápido. E o segundo disco desconstrói isso, é um disco sobre canções, a guitarra é só um elemento que figura dentro do oceano auditivo do disco. E aí choca, quem espera aquela guitarra viceral.
Coolt: Você acha que esse mecado de fazer música pra filmes, ou trilha sonora, é uma mercado bom aqui no Brasil?
Dillo: Sim, porque o Brasil está crescendo pra ser um dos maiores produtores de cinema do mundo. Agora em 2009 o Brasil fez mais de 100 longas-metragem. Nunca antes tinha feito tantos filmes. O cinema tá ressucitando, tá numa ponta ascendente muito positiva, eu acredito, sou muito otimista, acredito num país melhor, acho que o Brasil é o país do futuro. Acho que o cinema tá bombando.
Coolt: Queria que você falassem um pouco do processo de composição da música pro filme. Você tem só o roteiro pra trabalhar em cima, como é?
Dillo: Varia muito. Às vezes o projeto amadurece do roteiro, o diretor vai discutindo e faz um mapeamento. Esse primeiro são os tracks temporários. Depois monta com a imagem, ouve e vai tirando. A gente sempre põe mais música do que entra na versão final. Outro processo é você já pegar o filme editado e compor em cima da cena. Varia de diretor pra diretor, tem gente que já chega cantarolando a melodia e é muito doido que às vezes você faz uma coisa que considera incrível - aconteceu comigo - a melhor trilha sonora que eu já fiz, o cara chegou e disse não é nada disso, acho que você não entendeu o que que quero. Eu fiquei embasbacado. Fiz uma outra como ele queria e eu achei horrenda...
...é aí que entra a desconstrução do ego...
Exatamente, e você tem que lidar bem com isso, o filme é do cara, você está ali como um braço. E pra mim, que vim dessa escola do ego, isso é bom, é maturidade.
Coolt: Queria que você falasse um pouquinho da onde surgiu a idéia do dvd, de lançar um dvd autobiográfico.
Dillor: O Jefferson Motta aplicou o projeto no PAC e eu nem sabia. Ele já tinha aplicado o projeto pra outros e sempre tinha sido indeferido. Eu achei que ele já era até meio pé frio (risos), dizia "Ah bicho, os projetos que tu escreve não emplaca nenhum". Daí um dia ele me ligou e falou "Ó escrevi um projeto e foi aprovado. Pra DVD." Veio aquela história de fazer um DVD do show, música por música, mas a convivência com esses diretores me permitiu detectar alguns procedimentos na composição de um filme. Aí falei: ah vou me aventurar, vou fazer um documentáio em primeira pessoa. É até prepotente né, tem gente que diz "Pô, mas você tem 34 anos e já tá fazendo DVD autobiográfico, que porra é essa? Baixa a bola, tem muito que andar" Mas eu acho que tem essa coisa da ousadia e eu me senti capacitado pra fazer isso, devido a essa experiência de 4 anos já atuando nesse segmento. Claro que fui perguntando opinião, me balizando. Fiz o material de pesquisa, fui em casa de parente, encontrei foto, fita VHS, fita K7, digitalizei todo o material, decupei tudo, escrevi o roteiro, alinhei, começei a montar, produzi música para as transições. Eu pude viajar. Eu acho que isso traria a característica do ineditismo. Porque hoje você tem muito artista. O my space no Brasil tem mais de cem mil assinaturas. Gente que nunca subiu no palco, mas está lá, ele existe. Ele está em pé de igualdade comigo que toco há 20 anos. em termos de visibilidade, de ser encontrado, de alguém investir na carreira, esse cara que nunca tocou num palco está em pé de igualdade comigo. E eu acho que valeu a pena fazer. Eu coloquei uns trechos no youtube e os comentários tem sido positivos.
Coolt: Como esse DVD vai ser comercializado?
Dillo: Nos shows, tipo idade média (risos), que o artista vai pra praça e vende. E no site, a gente entrega pelo correio.
Coolt: Você comentou e já ia ser até minha próxima pergunta. Você está com 34 anos e lançou um DVD autobiográfico. Isso quer dizer que você vai parar em breve ou não tem nada a ver?
Dillo: Ah, não sei (risos). Acho que parar, não, mas eu estou envolvido em outro projeto. Tô produzindo um espetáculo musical tambores de Okinawa do Japão e música brasileira. É uma encomenda do instituto kobayashi lá da Liberdade em São Paulo, da colônia japonesa. Estão com um projeto São Paulo/Brasília, o clube Nipo em Brasília está envolvido, e eu fui convidado pra ser o diretor musical desse espetáculo. Então pode ser que isso me provoque uma demanda que eu diminua a quantidade de shows em função desse trabalho. Mas aí também pode vir um outro filme, um disco novo, eu acho que a minha profissão é muito dinâmica. Eu tento contemplar essas oportunidades e fazer bem cada convite desse, porque o universo é música, então aonde tiver música eu vou estar e vou ser feliz, vou estar encontrado. Pra fazer uma outra coisa que não tenha nada a ver com música aí eu perco o eixo. Posso até não estar num palco, mas o meu forte é trabalhar com música, seja produzindo um espetáculo musical, trilha sonora, disco novo ou turnê. Eu não posso parar. Eu fiz isso a minha vida toda, não sei fazer outra coisa.
Coolt: Você saiu daqui em 2005, e agora em 2010 você volta, a turnê vai passar por aqui. Como é que é voltar assim pra cidade que te gerou?
Dillo: Na verdade pra mim não é muito diferente porque eu venho todo mês a Brasília, eu tenho filha aqui, minha mãe, amigos, parente minha história é aqui. Então é como se eu nunca tivesse saído daqui. Eu espero sempre que as pessoas gostem, que elas venham ver o show, gostem do show, hoje mesmo eu vou tocar muita música nova, quero ver como elas reagem...
....Mas você voltar assim bem-sucedido, de quando você se lançou no mercado dá uma sensação diferente?.. É, pra mim, ser bem-sucedido é estar encontrado com aquilo que eu faço, no meu caso viver de música. Eu vivo com dignidade, mas por outro lado é uma vida muito instável. Eu vejo os meus amigos e penso: poxa legal eu fiz alguma coisa, eu existo. Acho que hoje em dia os artistas não se dividem entre os que vão pra mídia nacional e os que não vão, se dividem entre os que existem e não existem. E eu existo, tenho alguns trabalhos. Por outro lado eu não sei se daqui a dois anos as pessoas vão me ligar pra fazer filme ou show. Eu tenho medo, minhas fraquezas, tenho medo da rejeição.
..Mas você já é bem sucedido porque Brasília respira concurso. Então nem todo mundo aqui consegue viver do que gostaria de estar vivendo. A pressão pro concurso público é grande. Isso, todo mundo aqui é moldado pra isso, com a idéia da segurança. Que é uma das coisas que eu não disponho: a segurança do ponto de vista financeiro. Mas em contra partida, muita gente que tem essa segurança se dá conta que não tem tempo suficiente de fazer aquilo que queria fazer. Eu tenho amigos muito bem empregados em órgãos públicos, com quartos cheios de guitarras e amplificadores que nunca foram tocados e eles estão amargando uma frustração muito grande.
Coolt: Você já fez tanta coisa, gravou disco, show, composição para filmes, diretor de dvd. Como artista, o que tá faltando pra te realizar?
Dillo: Uma popularização.É um gargalo que eu senti agora na minha carreira. Eu já tô preparado pra isso, se não rolar essa popularização eu me olho pra artistas que eu tenho como referência de carreira como o João Donato. João Donato nunca vendeu muitos discos, nunca fez show pra muita gente, mas ele grava há 50 anos e faz shows há 50 anos. Ele é aquele artesão da música. Se eu chegar nesse nível, já tá ok. Mas sim, eu gostaria de tocar em lugares com uma infra-estrutura melhor. Por exemplo, eu abri um show do Frejat, e quando ele subiu no palco a vatagem do som dobrou. Eu só queria estar em pé de igualdade, isso não é competição. Porque isso causa um efeito no público muito maior. Eu adoro o Frejat, acho ele um arquiteto do rock nacional. Mas, aí fica fácil ser muito melhor também, né! Não é nada contra ele, o Frejat realmente é muito bom. É o tratamento diferente com artistas locais. Porque por mais que eu transite, sempre serei um artista de Brasília.
Coolt: E o que você diz pra quem quer ser artista, ser músico?
Dillo: Tem que se jogar e estar preparado, como diz o Caetano, pra dor e a delícia de ser o que é. Que é muito bom por um lado mas machuca pelo outro, mas a arte sempre foi assim. Não dá pra ficar em cima do muro, se quiser viver de arte tem que se jogar. Não dá pra ser promotor de justiça e artista.
Em 2008 lançou “Mestiço” seu segundo CD, e se prepara agora para lançar seu filme, o documentário musical autobiográfico “Musica Roqueira Popular Brasileira” numa extensa turnê marcada para iniciar em abril de 2010, caravana esta que passará por Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Brasilia, fechando em outubro no MIDEM em Copenhagen. Antes do Show que Dillo fez no Velvet Pub em Brasília, ele paraou um pouquinho pra falar com a gente, confira a entrevista!
Coolt: O primeiro cd - CrocodilloGang, tem uma pegada Rock’nRoll. Acho que até o fato de ser em inglês colabora para isso. Aí de repente o cd Mestiço vem transbordando brasilidade. Eu já li você comentando que está de corpo e alma nos dois trabalhos. Mas e o seu público, como ele reagiu a essa transformação?
Dillo: Na verdade, o que a gente poderia chamar de público era muita gente interessada na guitarra elétrica, muito aluno de guitarra, fãs de Rock, infanto-juvenil entre 15 e 25 anos, geralmente, amantes de guitarra, de pedais, dessa estética da guitarra elétrica. Eu acho que no primeiro momento do segundo cd, o Mestiço, foi de choque. Pelo menos eu soube, ninguém me falou diretamente, mas eu ouvi assim “Ah o Dillo tá perdendo um pouco da raiva, da fúria”; teve esse primeiro estranhamento. Num segundo momento, eu acho que, essas mesmas pessoas que tiveram esse estranhamento, ao observarem mais o disco em português, começaram a se reaproximar, eu recebo, hoje, pelo Orkut, gente que tem banda, de guitarristas, “Pô, vou lá ver teu show”, “E aquela guitarra nova”, “Que pedal você está usando”. Então, eu posso dizer que eu perdi o meu primeiro público e reconquistei a metade dele público e com o segundo álbum eu fui agregando um novo público, e hoje acho que esses dois públicos já transitam no mesmo ambiente. Eu estive agora ali embaixo (se referindo ao ambiente do Show), encontrei uma galera, já tem gente dessas duas safras...
... Mas quem te reconhece como um artista rockroll, quem conhece e gosta de rockroll meio que se prepara pra um disco não ser igual ao outro né? O seu próximo disco nunca vai ser igual ao do momento...
Exatamente, e isso me instiga muito, a coisa da possibilidade de veir uma nova paisagem, uma nova provocação, justamente pra qualificar o debate e a gente poder chegar nesse consenso de estética, de tempo, de proposição artística, eu acho.
Coolt: Te incomoda o fato de o eixo de visibilidade no Brasil hoje ser Rio/São Paulo, você ter que sair da sua cidade pra conseguir ser visto mesmo?
Dillo: Ah sim, eu gostaria de morar em Brasília Fulltime, poder pegar minha filha e levar pra escola, pra ir com a minha mãe visitar uma tia. Meu sonho! Mas se ficar só em Brasília, em 4 meses você esgota a cena, o público cansa de você e você cansa do público. Eu acho que tem circular mesmo...
... Com certeza o artista tem que circular, mas tenho a impressão de que a casa do artista nunca pode ser fora desse eixo de visibilidade...
Mas eu creio que isso vai mudar, que isso está mudando, eu sou muito otimista! Acho que Brasília é uma cidade que está ganhando uma outra proporção em termos de contingente. Por exemplo, Brasília como eu conheci quando comecei a tocar na noite era diferente, a cidade era mais vazia; então as pessoas iam pro mesmo lugar, na época o teatro garagem, a galera meio que se conhecia, a cena de rock. E hoje eu já noto que existe uma guetificação. Existe um monte de bandas, uma explosão de bandas Covers né, muita gente comprou instrumento, aprendeu a tocar, sei lá, quadriplicou o contingente populacional e eu sinto que Brasília, tá virando uma cidade de outro porte, não é mais a Brasília como eu conheci e com isso em 4 anos o artista vai poder e ter uma circulação tipo: ele toca em Brazlândia, depois toca em Sobradinho, depois na Ceilândia, Plano Piloto e assim o artista circular. Ao invés de ser como era no passado que todo mundo ia pro mesmo lugar, o artista vai pra onde as pessoas estão, porque as pessoas não transitam mais inter-bairros, por causa de congestionamento e porque a gente sabe que a cidade não é integrada também do ponto de vista de transporte público. É só achismo, mas acredito que vai poder ter essa circulação. E isso também vem agregado a um monte de outras transformações, como o impacto da era digital, porque não só a cena mudou, a cidade mudou, como mudou também os meios dentro da cadeia produtiva da música, de distribuição, de produção, muita coisa mudou, é outra dinâmica. No meu DVD eu discuto a cena, do ponto de vista do instrumentista nos anos 90, que a internet modificou, até onde ela foi nociva, como beneficiou, uma pincelada meio por alto. A música ao vivo começa a sofrer essa transformação que outras profissões da idade média sofreram, de manufatura, que foram desaparecendo pelas inovações tecnológicas. A onda da música eletrônica com os Dj`s, o desinteresse pela música orgância, a velocidade da troca de informações, a falta de fixação das manifestações artistícas. Nos anos 90 a gente comprava um disco de vinil e ficava olhando a capa durante seis meses e ouvia os dois lados do disco, eu vivi isso, de você saber as falas que tinham entre as músicas. hoje ninguém vê capa de disco. As pessoas tragam as músicas pros mp3 players, desprezam as capas e se a música está chata eles já vão pra próxima. Antigamente você tinha que abrir o toca disco, pegar a agulha com muito cuidado e levar até a próxima faixa. Era um trabalhão...
...Hoje não se vê a unidade do cd né, que é uma obra que funciona junto. Agora você escuta só um pedaço e não sabe o que o artista quer dizer com tudo..
Exatamente, dilui a idéia de álbum. Que é o que os meus 2 primeiros discos tem. Quem ouve só uma pincelada acha muito discrepante, mas se você reparar existe uma linha que permeia os dois álbuns que é a guitarra elétrica da forma como eu imprimo o som. Se a gente for analisar do ponto de vista musical, eu uso muito as escalas pentatônicas que remetem ao Blues, ao Rock. Então essa sonoridade está nos dois discos.
Coolt: Em 2005 você começou a fazer música pra cinema. Como isso afeta o seu processo de criação? Ter que fazer música para o filme.
A primeira coisa é diluir o ego né. Porque a música tem que estar a favor não é nem da cena, mas da narrativa psicológica. Pode ter uma cena linda do pôr-do-sol, mas se o protagonista está vivendo uma situação de transtorno, a música tem que incomodar. Esse é o grande diferencial: é você começar a tocar para a narrativa psicológica, e não para o que se vê ou o que se espera, isso quando é música original para o filme. Uma outra coisa é trilha sonora: pegar músicas que já existem e colocar dentro do filme como o Tarantino faz muito bem. A trilha é composta de vários artistas. A música original para o filme é chamada diegética ou seja ela não pode estar em primeiro plano. A gente nem nota que está rolando, mas se tirar, você sente falta. Às vezes fica só no som do vento e um piano com duas notas bem agudas, é outra abordagem, é muito legal. Isso abriu muito a minha cabeça até para as composições de canções da minha obra como compositor. A gente amadurece. Porque no meu primeiro disco, eu fiquei meio assim quando vocês disseram que é muito diferente, tô sempre voltando a isso ... (risos)
...Mas alguém já te disse isso antes né?
Já, já! Mas como eu estava falando de diluir o ego, o primeiro disco é uma punheta na guitarra, sabe, egão mesmo do tipo olha como eu toco guitarra bem pra caralho, ó aprendi, sou rápido. E o segundo disco desconstrói isso, é um disco sobre canções, a guitarra é só um elemento que figura dentro do oceano auditivo do disco. E aí choca, quem espera aquela guitarra viceral.
Coolt: Você acha que esse mecado de fazer música pra filmes, ou trilha sonora, é uma mercado bom aqui no Brasil?
Dillo: Sim, porque o Brasil está crescendo pra ser um dos maiores produtores de cinema do mundo. Agora em 2009 o Brasil fez mais de 100 longas-metragem. Nunca antes tinha feito tantos filmes. O cinema tá ressucitando, tá numa ponta ascendente muito positiva, eu acredito, sou muito otimista, acredito num país melhor, acho que o Brasil é o país do futuro. Acho que o cinema tá bombando.
Coolt: Queria que você falassem um pouco do processo de composição da música pro filme. Você tem só o roteiro pra trabalhar em cima, como é?
Dillo: Varia muito. Às vezes o projeto amadurece do roteiro, o diretor vai discutindo e faz um mapeamento. Esse primeiro são os tracks temporários. Depois monta com a imagem, ouve e vai tirando. A gente sempre põe mais música do que entra na versão final. Outro processo é você já pegar o filme editado e compor em cima da cena. Varia de diretor pra diretor, tem gente que já chega cantarolando a melodia e é muito doido que às vezes você faz uma coisa que considera incrível - aconteceu comigo - a melhor trilha sonora que eu já fiz, o cara chegou e disse não é nada disso, acho que você não entendeu o que que quero. Eu fiquei embasbacado. Fiz uma outra como ele queria e eu achei horrenda...
...é aí que entra a desconstrução do ego...
Exatamente, e você tem que lidar bem com isso, o filme é do cara, você está ali como um braço. E pra mim, que vim dessa escola do ego, isso é bom, é maturidade.
Coolt: Queria que você falasse um pouquinho da onde surgiu a idéia do dvd, de lançar um dvd autobiográfico.
Dillor: O Jefferson Motta aplicou o projeto no PAC e eu nem sabia. Ele já tinha aplicado o projeto pra outros e sempre tinha sido indeferido. Eu achei que ele já era até meio pé frio (risos), dizia "Ah bicho, os projetos que tu escreve não emplaca nenhum". Daí um dia ele me ligou e falou "Ó escrevi um projeto e foi aprovado. Pra DVD." Veio aquela história de fazer um DVD do show, música por música, mas a convivência com esses diretores me permitiu detectar alguns procedimentos na composição de um filme. Aí falei: ah vou me aventurar, vou fazer um documentáio em primeira pessoa. É até prepotente né, tem gente que diz "Pô, mas você tem 34 anos e já tá fazendo DVD autobiográfico, que porra é essa? Baixa a bola, tem muito que andar" Mas eu acho que tem essa coisa da ousadia e eu me senti capacitado pra fazer isso, devido a essa experiência de 4 anos já atuando nesse segmento. Claro que fui perguntando opinião, me balizando. Fiz o material de pesquisa, fui em casa de parente, encontrei foto, fita VHS, fita K7, digitalizei todo o material, decupei tudo, escrevi o roteiro, alinhei, começei a montar, produzi música para as transições. Eu pude viajar. Eu acho que isso traria a característica do ineditismo. Porque hoje você tem muito artista. O my space no Brasil tem mais de cem mil assinaturas. Gente que nunca subiu no palco, mas está lá, ele existe. Ele está em pé de igualdade comigo que toco há 20 anos. em termos de visibilidade, de ser encontrado, de alguém investir na carreira, esse cara que nunca tocou num palco está em pé de igualdade comigo. E eu acho que valeu a pena fazer. Eu coloquei uns trechos no youtube e os comentários tem sido positivos.
Coolt: Como esse DVD vai ser comercializado?
Dillo: Nos shows, tipo idade média (risos), que o artista vai pra praça e vende. E no site, a gente entrega pelo correio.
Coolt: Você comentou e já ia ser até minha próxima pergunta. Você está com 34 anos e lançou um DVD autobiográfico. Isso quer dizer que você vai parar em breve ou não tem nada a ver?
Dillo: Ah, não sei (risos). Acho que parar, não, mas eu estou envolvido em outro projeto. Tô produzindo um espetáculo musical tambores de Okinawa do Japão e música brasileira. É uma encomenda do instituto kobayashi lá da Liberdade em São Paulo, da colônia japonesa. Estão com um projeto São Paulo/Brasília, o clube Nipo em Brasília está envolvido, e eu fui convidado pra ser o diretor musical desse espetáculo. Então pode ser que isso me provoque uma demanda que eu diminua a quantidade de shows em função desse trabalho. Mas aí também pode vir um outro filme, um disco novo, eu acho que a minha profissão é muito dinâmica. Eu tento contemplar essas oportunidades e fazer bem cada convite desse, porque o universo é música, então aonde tiver música eu vou estar e vou ser feliz, vou estar encontrado. Pra fazer uma outra coisa que não tenha nada a ver com música aí eu perco o eixo. Posso até não estar num palco, mas o meu forte é trabalhar com música, seja produzindo um espetáculo musical, trilha sonora, disco novo ou turnê. Eu não posso parar. Eu fiz isso a minha vida toda, não sei fazer outra coisa.
Coolt: Você saiu daqui em 2005, e agora em 2010 você volta, a turnê vai passar por aqui. Como é que é voltar assim pra cidade que te gerou?
Dillo: Na verdade pra mim não é muito diferente porque eu venho todo mês a Brasília, eu tenho filha aqui, minha mãe, amigos, parente minha história é aqui. Então é como se eu nunca tivesse saído daqui. Eu espero sempre que as pessoas gostem, que elas venham ver o show, gostem do show, hoje mesmo eu vou tocar muita música nova, quero ver como elas reagem...
....Mas você voltar assim bem-sucedido, de quando você se lançou no mercado dá uma sensação diferente?.. É, pra mim, ser bem-sucedido é estar encontrado com aquilo que eu faço, no meu caso viver de música. Eu vivo com dignidade, mas por outro lado é uma vida muito instável. Eu vejo os meus amigos e penso: poxa legal eu fiz alguma coisa, eu existo. Acho que hoje em dia os artistas não se dividem entre os que vão pra mídia nacional e os que não vão, se dividem entre os que existem e não existem. E eu existo, tenho alguns trabalhos. Por outro lado eu não sei se daqui a dois anos as pessoas vão me ligar pra fazer filme ou show. Eu tenho medo, minhas fraquezas, tenho medo da rejeição.
..Mas você já é bem sucedido porque Brasília respira concurso. Então nem todo mundo aqui consegue viver do que gostaria de estar vivendo. A pressão pro concurso público é grande. Isso, todo mundo aqui é moldado pra isso, com a idéia da segurança. Que é uma das coisas que eu não disponho: a segurança do ponto de vista financeiro. Mas em contra partida, muita gente que tem essa segurança se dá conta que não tem tempo suficiente de fazer aquilo que queria fazer. Eu tenho amigos muito bem empregados em órgãos públicos, com quartos cheios de guitarras e amplificadores que nunca foram tocados e eles estão amargando uma frustração muito grande.
Coolt: Você já fez tanta coisa, gravou disco, show, composição para filmes, diretor de dvd. Como artista, o que tá faltando pra te realizar?
Dillo: Uma popularização.É um gargalo que eu senti agora na minha carreira. Eu já tô preparado pra isso, se não rolar essa popularização eu me olho pra artistas que eu tenho como referência de carreira como o João Donato. João Donato nunca vendeu muitos discos, nunca fez show pra muita gente, mas ele grava há 50 anos e faz shows há 50 anos. Ele é aquele artesão da música. Se eu chegar nesse nível, já tá ok. Mas sim, eu gostaria de tocar em lugares com uma infra-estrutura melhor. Por exemplo, eu abri um show do Frejat, e quando ele subiu no palco a vatagem do som dobrou. Eu só queria estar em pé de igualdade, isso não é competição. Porque isso causa um efeito no público muito maior. Eu adoro o Frejat, acho ele um arquiteto do rock nacional. Mas, aí fica fácil ser muito melhor também, né! Não é nada contra ele, o Frejat realmente é muito bom. É o tratamento diferente com artistas locais. Porque por mais que eu transite, sempre serei um artista de Brasília.
Coolt: E o que você diz pra quem quer ser artista, ser músico?
Dillo: Tem que se jogar e estar preparado, como diz o Caetano, pra dor e a delícia de ser o que é. Que é muito bom por um lado mas machuca pelo outro, mas a arte sempre foi assim. Não dá pra ficar em cima do muro, se quiser viver de arte tem que se jogar. Não dá pra ser promotor de justiça e artista.
Um dos grandes sucessos de um dos diretores mais aclamados completa 50 anos. Psicose, de Alfred Hitchcock marcou época com uma das cenas mais populares do cinema: O chuveiro!
Psicose nasceu a partir do livro homônimo, de Robert Bloch, publicado em 1959 e inspirado na história real de Ed Gein, no qual o ponto chave da história é como um vizinho pode ser um monstro sem levantar nenhuma suspeita. Hichcock revelou em uma entrevista ao também diretor François Truffaut que, o caráter repentino da cena do chuveiro foi o que lhe agradou e fez com que se decidisse a produzir o filme.
A cena do chuveiro levou uma semana para ser gravada e utilizou os mais variados ângulos de câmera. O chuveiro que se vê de baixo pra cima tinha cerca de 2m de diâmetro para que a câmera captasse com mais intensidade os jatos de água.
Alfred Hitchcock decidiu fazer o filme em preto e branco temendo que a cena do chuveiro ficasse chocante demais com o vermelho do sangue. Graças a isso, o sangue usado na cena foi feito de calda de chocolate!
Psicose arrebentou os padrões de um filme com essa famosa seqüência, onde a mocinha é assassinada nos meados da história. Também fez história com a trilha incluída nessa mesma cena. Tudo isso reflete a excelência de Alfred Hitchcock em seu trabalho. Psicose foi tão bem executado que o diretor recebeu uma carta de um pai indignado porque sua filha, após ver o filme, se recusava a entrar no chuveiro.
Meticuloso e habilidoso, Hitchcock fez de sua obra um conjunto de possibilidades de estudo e aprendizado sobre cinema. O estilo de Alfred Hitchcock não está preso em cortes e trilha ou em cenas comuns e um suspense bem elaborado, mas na genialidade trabalhada nas cenas e filmes que influenciaram e influenciam o cinema até os dias de hoje.
Freddy Krueger sempre foi muito rentável nas bilheterias. O primeiro filme, dirigido pelo Wes Craven, custou um milhão de dólares e arrecadou vinte vezes mais, só nos Estados Unidos. A quarta parte da saga, que chegou aos cinemas em 1988, foi o filme de maior bilheteria, quase 50 milhões de dólares, tendo custado pouco mais de 13 milhões .
Foi exatamente por essa facilidade de atrair público que a Platinum Dunes se interessou pelo remake de A Hora do Pesadelo, e a julgar pelo fim de semana de estreia, não se decepcionou. O renascimento do ícone do cinema de terror liderou a lista das maiores bilheterias da semana, arrecadando mais de 32 milhões de dólares em três dias. É o segundo melhor resultado dos remakes da Platinum Dunes, só perdendo para Sexta-Feira 13, que ano passado arrecadou 4o milhões de dólares no final de semana de estreia.
Foi exatamente por essa facilidade de atrair público que a Platinum Dunes se interessou pelo remake de A Hora do Pesadelo, e a julgar pelo fim de semana de estreia, não se decepcionou. O renascimento do ícone do cinema de terror liderou a lista das maiores bilheterias da semana, arrecadando mais de 32 milhões de dólares em três dias. É o segundo melhor resultado dos remakes da Platinum Dunes, só perdendo para Sexta-Feira 13, que ano passado arrecadou 4o milhões de dólares no final de semana de estreia.
O sucesso na estreia já era esperado, já que a campanha de marketing foi extremamente agressiva, sem falar que a curiosidade em torno da nova fase de Krueger era imensa, já que, diferente de Jason, que se esconde atrás de uma máscara, Freddy Krueger sempre teve um rosto e sempre foi interpretado pelo Robert Englund. O verdadeiro desafio do filme começa agora, já que na próxima semana, a temporada do verão americano se inicia, e a concorrêcia entre blockbusters vai ser direta.
Mesmo assim, o produtor Brad Fuller já fala de uma continuação. Segundo ele, o ator Jackie Earle Haley assinou um contrato para interpretar Krueger em pelo menos três filmes.
A nova versão de A Hora do Pesadelo chega ao Brasil no dia 07 de maio.