Quando eu conheci o trabalho de Michael Jackson, ele já não estava na sua melhor fase. Já era década de 90 e a música do momento era Black or White. Foi a partir dessa música que eu, meus primos e amigos (tão jovens quanto eu) conhecemos Bad, Smooth Criminal, The Way You Make Me Feel, Billie Jean, Beat it e Thriller. Nós jogamos Smooth Criminal no Master System no qual o objetivo era nada menos do que salvar Annie.
Muito aconteceu nesses anos todos, e em 2009 Michael Jackson anunciou sua última turnê que não chegaria a acontecer. Normalmente a morte santifica as pessoas e com Michael não foi direfente. A volta triunfal aconteceu sem ele.
Me lembrando de tudo isso, fica muito difícil não levar esse sentimento para a sessão de This is it. Portanto, vou pedir licença a imparcialidade pra fazer esse post.

O que você vai ver em This it it é o "por trás" do espetáculo. A primeira sensação que se tem olhando o Rei do Pop nos ensaios é de pena. Pena por no que ele se transformou, pena porque era tão jovem e morreu, pena porque era tão talentoso e morreu às portas de uma mega turnê, enfim. Mas assim que o artista começa a colocar suas manguinhas de fora essa sensação dá lugar ao deslumbramento. Michael canta, dança e apesar de todo o tratamento que o video deve ter recebido, pra mim, o artista prova que tinha todas as condições de voltar aos palcos. Novos clipes, gravados para o show, e os hits que foram/são sucessos fazem nossos pezinhos ficarem balançando na cadeira. É verdade que o documentário também constrói a imagem de Michael Jackson, seja pelos depoimentos emocionados das pessoas que trabalharam com ele ou pela frase preferida do artista "tudo por amor". Os bastidores revelam o que transforma um mero cantor em um ídolo, um ícone. Parafraseando meu colega de sessão: só escutamos e gostamos muito do que ouvimos, porque o cara está lá olhando cada ponto. MJ controla cada nota, cada tom, cada duração e compasso. Um dos integrantes da banda diz "Não se engana o Michael, ele conhece muito bem suas músicas". This is it é a despedida que corrobora o que todos já sabemos: Michael Jackson era um artista completo e o Rei do Pop.

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Para nós, viciados em séries, ver nosso show preferido ser ameaçado de cancelamente é algo terrível. Vivemos a agonia de esperar pela resposta das emissoras a respeito das novas temporadas. A verdade é que todo mundo diria "e daí que ninguém vê..EU VEJO". Pois é, nessa vida de meu Deus já vi várias séries que eu acompanhava despedirem-se de mim, algumas com avisos outras não. Quando a segunda temporada de Chuck estava chegando ao final, a agonia começou. Mas foi aí também que eu vi, pela primeira vez, bem latente a força do conjunto de fãs. Chuck, eu volto a dizer, não é uma série badalada tipo Lost ou Friends; mas um show que possui um público específico e fiel; você precisa saber o que aconteceu nos primeiros capítulos pra entender qual é a da série. Essa legião de fãs específicos promoveu uma mega campanha pra que a série não fosse cancelada.
Entre outras coisas, os sites incentivaram o público a mandarem e-mails pra NBC, mas alertaram pra que não houvesse aquela apelação do tipo "se vocês cancelarem nunca mais assisto a NBC". O intuito era que o conteúdo das mensagens ressaltasse os motivos pra série continuar no ar. Além disso a campanha também queria acertar uma patrocinadora da série, a empresa SubWay. E talvez tenha sido essa a parte mais agressiva do movimento não cancele: pra quem não sabe, houve um dia de comoção, divulgado previamente na internet, em que todos que quisessem o retorno de Chuck fossem ao Subway e tirassem uma foto, junto com o sanduíche, com uma mensagem Save Chuck! Nesse dia Zachary Levi, o ator principal, aderiu ao movimento e, junto com uma galera, foi pedir seu sanduba e ainda ajudou a servir! Você pode ver o video aqui embaixo. Ah, eu também aderi, olha a minha foto!



Tanto esforço deu certo: a SubWay aumentou o patrocínio e a série foi renovada. A NBC havia encomendado 13 episódios e a nova temporada começaria em Março/10. Mas o que estava bom parece se tornar melhor ainda. A emissora encomendou, recentemente, mais 6 episódios e já temos, então, quase uma temporada inteira vindo por aí. E para os que estão com saudades, as notícias indicam que a estréia pode ser antecipada para janeiro. Confira uma promo da terceira temporada de Chuck aqui!



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A Revista Zás, nossa parceira, já disponibilizou sua nova edição. As matérias estão bem legais e seguem o mesmo rumo da edição anterior trazendo música, cinema, teatro, literatura e ainda, exposições. Vale lembrar que vocês também podem ajudar com suas críticas e sugestões: é só mandar para o endereço dentro da revista. O download da nova edição da Zás, você pode fazer aqui:




Caso você prefira ler online basta acessar o site da Zás: http://www.revistazas.com.br/

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Essa semana completamos mais ou menos um mês do início das novas temporadas das séries. Com 3 ou 4 episódios podemos fazer um apanhado do que está rolando e o que vem por aí!
Nesse post vou me concentrar em 4 seriados: Brothers and Sisters, The Mentalist, The Big Bang Theory e FlashFoward.

The Mentalist estreou em novo horário e a audiência decepcionou um pouco. Mas na segunda semana os números cresceram e a série ganhou com folga da sua rival Private Practice. A série voltou em seu segundo ano com o mesmo modelo do primeiro. Sem praticamente nenhuma inovação, a trama continua baseada unicamente na potência de Jane em ler as pessoas e descobrir os casos. O norte também continua o mesmo, Red john. A questão é que a vingança de Jane parece estar se tornando mais difícil.
Repetir o modelo é algo meio perigoso. Isso pode dar muito certo se tivermos episódios extraordinários, como em Law and Order SVU (da qual em breve vocês terão um post). Mas a linha entre o sucesso e o fracasso disso é muito tênue. Se não render boas histórias, se os personagens não segurarem a onda, a série pode se transformar em algo chato, repetitivo e enfim, previsível. Pelos primeiros episódios, acho que podemos esperar uma cobertura maior da vida dos personagens o que eu acredito ser muito conveniente.


The big bang Theory vai muito bem obrigada! A série iniciou a terceira temporada registrando a maior audiência até então e vem mantendo os bons números. A graça, protagonizada principalmento pelo ator Jim Parsons, o Sheldon, continua reinando. Boas tiradas e outras histórias bacanas. Achei que valorizaram mais Koothrappali, o que eu considero bem legal tendo em vista que o personagem dele é também muito bom. Acho que o relacionamente de Penny e Leonard está durando muito, estabilizou-se e não acho isso tão legal. Os primeiros episódios que mostraram os dois tentando se ajustar um ao outro renderam mais risadas do que agora. Mas confio no que Kaley Cuoco, a Penny, disse em entrevista "Duvido que isso dure muito tempo!". No mais, continua valendo a pena assistir.

FlashForward estreou levantando a bandeira de que os fãs de Lost iriam adora a série etc. A nova série da ABC alcançou bons números de audiência. A história é muito boa e segue num ritmo de mistério que se torna interessante a cada novo episódio. O bom do início de uma nova série dessas é que você está descobrindo tudo junto com os personagens. FlashForward já tem uma temporada inteira encomendada e se não meter os pés pelas mãos tem tudo pra ser um grande sucesso. Uma das melhores estréias de temporadas.


Finalmente chegamos em Brothers and Sisters. Apesar da fraca audiência na estréia, vem mantendo seus números. Não são grandes, é verdade, mas se mantêm na média. Na minha opinião a melhor estréia e início em geral. Coerente com a série como um todos, nos primeiros 4 episódios já levantou os pontos a serem trabalhados nessa temporada. Mantém intenso o ritmo do drama e os atores estão brilhando cada vez mais, com destaque agora para Kitty e Nora (Calista Flockhart e Sally Field). Os episódios estão recheados de acontecimentos novos e muita emoção. Ao que tudo indica, a tensão será maior a cada novo episódio. Segurem as lágrimas. Apesar de ser uma excelente série em tudo: história, personagens, diálogos, direção e elenco; temo muito por esse seriado. Parece que está sempre a uma passo para o cancelamento devido aos números não serem muito altos. É verdade que a série disputa com eventos esportivos, mas , mesmo assim, se não melhorar os pontos poderá não resistir. Uma grande pena!

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Muito tem se falado de como o enredo de Distrito 9 é uma alegoria a respeito do apartheid na África do Sul, e o preconceito e segregação em todo mundo. Não é preciso ser gênio para fazer uma relação direta entre os aliens segregados em uma favela rodeada de violência e destruição e as minorias renegadas há centenas de anos em nossa sociedade. O diretor estreante Neil Blomkamp dá a dica quando, em uma ótima cena, mostra um garoto alienígena apontando semelhanças entre ele e o protagonista humano. “Nós somos iguais”, dispara o pequeno alien, e mesmo transtornado, o humano tem que admitir que é verdade.
Por ter essa ligação tão clara com a realidade é que Distrito 9 funciona tão bem. Com uma direção eficiente, Blomkamp desconstrói os clichês dos filmes de invasão logo nos primeiros minutos de projeção, quando, num estilo de documentário, mostra uma nave empacada nos céus de Johanesburgo e seus tripulantes sendo segregados no Distrito 9. A violência e a superpopulação decorridas dessa segregação fazem com que a população da cidade exija a remoção dos aliens para outro local.
Nada em Distrito 9 é obvio. Desde o herói, que se mostra fraco e preconceituoso no início e que passa por transformações físicas e emocionais, mas nunca veste por completo a carapuça de bom-moço, às seqüências de ação bem boladas, com enquadramentos interessantes e o bom uso da câmera na mão – um recurso que de tanto usado perdeu o impacto, mas que no filme se encaixa perfeitamente à narrativa proposta. Mas o ponto alto no filme realmente é o roteiro, que embora penda para maniqueísmo no terço final, é cheio de reviravoltas e situações limites, que faz quem está assistindo ora vibrar, ora se sentir angustiado. Ou alguém passa incólume a agoniante cena dos testes das armas alienígenas protagonizadas por um aterrorizado Wikus ou a truculenta entrada de uma força-tarefa no Distrito 9, com brutamontes armados ameaçando crianças-aliens?
Com um orçamento de 30 milhões de dólares, um troco para os padrões hollywoodianos atuais, Distrito 9 parece que custou 3 vezes mais. Os efeitos especiais são incríveis, tudo parece tão de verdade que é impossível não se sentir integrado à ação. Esperto em manter certo mistério com relação ao desfecho, Blomkamp sinaliza caminho para uma continuação, que se for tão inspirada quanto esse primeiro filme, será muito bem vinda.

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Para um fã de filmes de terror, a sinopse “após equivocado ritual satanista, gostosona da cidade é possuída por demônio e passa a devorar os garotos locais para aplacar sua fome” é um chamariz. Indica um parque de diversão macabro com direito a nudez, sexo, sangue e extrema violência. Então vamos lá, boas e más notícias. A boa é que a sinopse acima é de Garota Infernal, a má é que, apesar de como está sendo vendido, esse não é um filme de terror.
Com roteiro da oscarizada Diablo Cody, Garota Infernal usa a transformação de Jennifer (Megan Fox, sempre ótima interpretando a ela mesma) para falar sobre amizade, rumos opostos, falsas aparências e, mais visivelmente, rivalidade entre mulheres. Em essência, Garota Infernal é o que os americanos chamam de “Chick movie”, um filme de garotas, embora disfarçado de terror independente. As cenas assustadoras do filme, muito poucas, não são tão importantes para a história quanto as DR entre Jennifer e Needy.
Diablo Cody tem consciência disso o tempo todo, e usa o filme para deixar registrada sua marca, seu estilo narrativo. Assim como em Juno, Garota Infernal é cheio de diálogos espertos, personagens excêntricos, referências à cultura pop e conta com uma trilha sonora onipresente, quase uma personagem. E de novo, são as mulheres que comandam a projeção. Se em Juno, os principais personagens masculinos eram o bobão e passivo Paulie (Michael Cera) e o irresponsável eterno adolescente Mark (Jason Baterman ), em Garota Infernal, Cody não é mais generosa com os homens da história, que ou são bobos demais, ou são devorados assim que aparecem na tela.

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Seguindo a sugestão vou fazer essa resenha sem spoilers, pelo menos vou tentar!
Hoje em dia o cinema está caro. Eu me lembro da época, e não foi há muito tempo, que meus pais me davam 10 pila e dava pra ir ao cinema, lanchar no McDonald`s e ainda sobrava uns centavos. Infelizmente não é mais assim e eu sei muito bem que, como eu, a maioria esmagadora das pessoas não recebem cortesias para ir ao cinema e depois fazer sua crítica; elas pagam a entrada e por isso não é nada legal quando você paga 19 reais num ingresso e o filme é ruim. Isso não acontece em Garota Infernal desde de que você saiba exatamente o que está indo assistir.
O filme conta a história de Jennifer (Megan Fox), uma linda líder de torcida que é possuída por um demônio e começa a matar os garotos da cidade. A única que desconfia das façanhas da garota é a nerd Needy (Amanda Seyfried), melhor amiga de Jennifer.

Garota Infernal é um terror adolescente e é isso que você precisa saber antes de ir ver o filme. Ser um terror adolescente significa que não será um puta suspense, mas que terá um grande teor de sensualidade e gotas de comédia. Se você souber disso e decidir ir ver o filme acredito que vai se divertir. O que espera por você são algumas risadas, um susto aqui ou acolá e, para os garotos (e garotas que curtem), uma das atrizes mais bonitas do momento se insinuando bastante. Mas não se animem muito, a bela não aparece nua, apesar de algumas fotos não oficais apontarem para isso, na cena em questão.

Analisando por um outro aspecto quero falar da roteirista: Diablo Coddy. Normalmente julgamos um filme pelo diretor, mas o nome da ganhadora do Oscar de melhor roteiro orginal em 2008 pesa mais. Ela acerta a mão para falar com o público alvo. O filme está cheio de referências à cultura pop. Mas confesso que esperava um pouco mais do roteiro. Ele tem uma boa história, bons diálogos, mas os personagens não se desenvolvem muito. "Mas não dá pra esperar muito de um filme assim né?" Verdade, não daria, mas num filme da Diablo Coddy eu esperava.
Enfim, no geral, atende bem às expectativas de um filme do estilo: algumas cenas toscas, comédia e sensualidade. A garota do momento, Megan Fox, e a fofa, Amanda Seyfried, respondem bem aos seus papéis não muito exigentes e o que sobra é uma sessão que, apesar de não amedrontar ninguém (nem mesmo eu, que só fechei o olho umas duas vezes e isso se tratando de mim é muito pouco) rende uma diversão! Confira o trailer!

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Na última sexta-feira, a quarta temporada de Ugly Betty estreou nos Estados Unidos. É de conhecimento geral que a série é baseada na novela colombiana Betty, a Feia, sucesso estrondoso que foi vendido para dezenas de países. A história universal do patinho feio que após ser desprezado por todos dá a volta por cima ganhou uma roupagem mais colorida e menos dramática nos Estados Unidos e vem se mantendo como um dos programas mais bem comentados desde sua estréia. Embarcando na onda, fiquei pensando em quais novelas brasileiras também poderiam dar certo se fossem parar no hemisfério norte.

1. A FAVORITA – Embora minha companheira de blog implique com essa novela desde sempre, o embate entre Flora e Donatela foi a melhor coisa que surgiu na teledramaturgia brasileira nos últimos anos. Usando sua experiência no cinema, João Emanuel Carneiro criou uma trama rocambolesca e deixou sim, muita gente surpresa com a revelação da verdadeira assassina. Nos EUA, Marc Cherry (Desperate Housewives) poderia produzir a história da ex-presidiária que resolve destruir a mulher que tem a vida que ela sempre quis. Lauren Grahan (Gilmore Girls) como Flora e Nicolete Sheridan (Desperate Housewives) como Donatela serviriam para embaralhar a cabeça do público.

2. VAMP – Um dos maiores sucessos do horário das 19 horas de todos os tempos, a trama de Antonio Calmon ganhou uma continuação fraquinha em 2002 e merece uma produção mais esmerada. Misturando comédia e aventura, a história dos vampiros que invadem uma cidade costeira marcou a infância e adolescência de toda uma geração. Especializada em tramas com toques sobrenaturais, Barbara Hall (Joan of Arcadia) poderia ser responsável pela adaptação. Depois de sua série sobre padres exorcistas não ter sido aprovada pela CBS, uma trama mais leve poderia colocá-la de volta ao horário nobre, embalada pelo fenômeno Crepúsculo e o sucesso de The Vampire Diaries. Com Lost acabando Terry O´Quinn podia vestir a capa para interpretar o Conde Vlad e Carly Pope (24 horas) ia ser uma ótima Natasha.


3. Pecado Capital – Uma das novelas mais emblemáticas da genial Janete Clair, Pecado Capital teve uma gênese interessante. Com a censura à Roque Santeiro, Janete teve que escrever as pressas a história do taxista que encontra em seu carro uma fortuna, resultante de um assalto a banco, e resolve ficar com o dinheiro virando sua vida de cabeça para baixo. A eterna cara de boazinha de Meredith Monroe (Dawson´s Creek) e o ar cafajeste de Adrian Grenier (Entourage) serviriam bem para o casal protagonista Lucinha e Carlão, a produção seria de Greg Berlanti (Dirty Sexy Money).

4. Quatro por Quatro – Não tinha quem não assistisse a essa novela. O grande sucesso de Carlos Lombardi agitou o meio dos anos 90 contando a história de quatro mulheres que após serem enganadas por seus respectivos companheiros se unem para se vingar dos mesmos. Daren Star (Sexy and The City) não teve muito sucesso com Cashmere Mafia, mas poderia voltar a trabalhar com um grupo de mulheres lindas e cheias de razão. Elisha Cuthbert (24 horas) daria uma ótima Babalu, Evangeline Lilly (Lost) ia de Tatiana, Cintia Nixon (Sex and the City) pegaria o lugar de Betty Lago como Abigail e Jeanne Tripplehorn seria a Auxiliadora da vez.

5. Mulheres Apaixonadas - As muitas subtramas da novela de Manoel Carlos podiam resultar em vários seriados, mas vamos nos ater à história central: após 15 anos de um casamento morno, Helena resolve abandonar o marido para se envolver com um amor do passado, que atualmente namora sua enteada. O drama de Raquel, vítima de violência doméstica e que se envolve com um adolescente, e as peripécias de Silvia, madame de classe média alta que realiza suas fantasias sexuais com um taxista, também entrariam no enredo. Acostumada a triângulos amorosos e odisséias médicas, Shonda Rhimes (Grey´s Anatomy) comandaria a adaptação que teria Kim Cattrall (Sex and the City), Chris Noth (The Good Wife) e Hugh Laurie (House) como os três protagonistas.

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A primeira vez que vi Quentin Tanrantino ele não era exatamente ninguém, pra mim. Num filme dirigido por Robert Rodriguez, de quem mais tarde eu descobriria outras coisas muito legais, Quentin assinava o roteiro e atuava ao lado de George Clooney. O nome da obra? Um drink no inferno. Anos mais tarde eu me encontraria com Cães de aluguel, e depois com Pulp Fiction e depois Kill Bill. E foi então que descobri que me amarro no diretor.
Em Bastardos Inglórios não poderia ser diferente. O filme é simplesmente sensacional. Nesse longa encontramos uma história que começa no campo francês. Dessa primeira cena saem dois persoangens: O Coronel Hans Landa (Christoph Walt, que interpreta maravilhosamente) e Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent). Logo depois entram em cena os Bastardos, tropa comandada por Aldo Rayne (Brad Pitt), que é conhecida por arrancar escalpos de suas vítimas nazistas. Finalmente temos a atriz e agente dupla Bridget Von Hammersmark (Diane Kruger). Shosanna vê sua família ser morta pelo Coronel Hans. Ela, a única sobrevivente, anos mais tarde, aderiu o nome de Emanuelle, e é dona de um cinema em Paris. Por ocasiões a parte uma grande estréia de um filme alemão será feita no cinema de Shosanna, e toda a elite do nazismo estará lá, incluindo Hilter. É a chance de uma grande vingança. Se você ainda não assistiu ao filme não continue. Veja primeiro e depois volte pra comentar com a gente. (contém spoilers)

O filme é dividido em capítulos, abrindo com o Coronel Hans Landa (Christoph Walt) e um fazendeiro francês. Nesse primeiro capítulo uma das marcas de Quentin: os diálogos afiados. O diálogo entre os personagens é tão bem elaborado que a minha tensão foi só crescendo. A qualquer momento eu esperava um jorro de sangue, alguém pulando no outro ou outras coisas bizarras. Mas isso só veio um pouco mais tarde. No capítulo que conhecemos Os Bastardos e outra marca se manifesta: a violência, sem eufemismos, de Tarantino. Vemos um dos soldados arrebentar a cabeça de um tenente alemão com um taco de beisebol e os escalpos sendo arrancados. Brad Pitt está, se não no melhor, num de seus melhores personagens: caricato e perfeito no papel. Brilho também do diretor no personagem, já que o próprio ator disse que o tenente Aldo estava todo definido e que o diretor não permitiu que ele fizesse nada que estivesse fora do script. Mas não é só Pitt que ganha destaque, o elenco todo brilha num filme com enquadramentos interessantes e uma trilha que dá ao filme a melodia Tarantinesca.
Outra coisa bastante interessante é que o inglês não é a lígua mãe. Temos inglês, assim como temos alemão e francês e ainda um pinguinho de italiano.
No capítulo 3 caminhamos para o desfecho, e um desfecho muito interessante. Novamente nos encontramos com Shossana, agora Emanuelle, e conhecemos outros personagens como o ex-crítico de cinema, Tenente Archie Hicox (Michael Fassbender) e a atriz Von Hammersmark (Diane Kruger) que atua como agente dupla e outra cena com diálogos arrasadores.
A história conduz a um local íntimo de Tarantino: o cinema. A vingança se resume num grande filme. É através do cinema que Shossana diz sua mensagem e é dentro do cinema que ela se vinga. O plano paralelo de Shossana se encontra com a operação Kino, executada pelos Bastardos e pela atriz, e ambos possuem o mesmo objetivo. Mas a vítima, a garota judia, não se vinga de seu predador, pelo menos não pessoalmente. Shossana revida ao nazismo, mas não acerta seu alvo pessoal, o Coronel Hans. Clichê eliminado! Quanto aos Bastardos, bem eles também conseguem o que querem!
No mais, haveria muito o que dizer. Quentin Tarantino é sempre um diretor polêmico que divide a crítica e o público. É um cara que você pode não gostar do que ele faz, mas temos que assumir que ele parece saber o que está fazendo, já que mantém sua linguagem. E se você não gosta do que ele já fez, não perca seu tempo indo assistir outro filme dele porque você não vai gostar. Não me venha dizer que ele exagera, que não é real, que é viagem. Porque gente, é isso mesmo. E se você não curte isso não irá gostar de nada que ele faz. É simples assim.
Vi críticas dizendo que Bastardos é uma cópia, que o público gosta porque é Tarantino e blá blá blá. Bom meu povo, não sei se é uma cópia, acho difícil, mas não se pode negar que o traço do diretor está em Bastardos Inglórios tanto quanto em seus outros filmes. E se o público gosta porque é do diretor, bom, esse público deve ser como muitos outros que adoram um Godard e veneram Glauber Rocha, e burro daquele que não não gosta desses mestres da arte.
Fazer o quê? O nerd roteirista de Um drink no inferno tem estilo; é pop e, hoje, é cult. Assim sendo, só posso dizer a você que não perca Bastardos Inglórios. Confira o trailer aqui no seu blog preferido.

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Uma amiga me mandou esse video e achei sensacional. Para abordar a questão do mal de Alzheimer, a Associação de Familiares de Doente de Alzheimer (AFALcontigo) lançou uma campanha no mínimo interessante: um grupo de atores fazem as pessoas na rua experimentarem a sensação mínima de como é ter essa doença.
A abordagem das pessoas na rua e isso transformado em video é uma idéia não tão inovadora, mas que funciona bem. O impacto acontece tanto para o abordado quanto para o espectador. É simples e excelente.
Confiram a campanha aqui em baixo e pra quem quiser saber mais aqui está o site da AFALcontigo:


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Transformers é o típico blockbuster: previsível, efeitos perfeitos e altamente rentável! Não é um filme feito para agradar os críticos, mas sim a gama de meninos, loucos para ver carros se transformando em robôs e lutas megalomaníacas, e meninas, que acompanham seus namorados numa expedição ao cinema e levam de brinde a história de amor entre Sam (Shia LaBeouf) e Mikaela (Megan Fox). O resultado disso é diversão pura.
No segundo filme vemos Sam embarcando rumo a faculdade na tentativa de uma vida simples e normal, longe de robôs e lutas para salvar o mundo. Nessa nova etapa ele deixa para traz seu carro-robô. Robôs malvados do planeta dos robôs estão vindo em direção a terra em busca do cubo. Sam descobre um pequeno pedaço desse cubo em sua casa e ao encostar nele, coisas estranhas acontecem e o garoto vê sua vida simples e normal indo por água abaixo: Sam está imerso novamente no desafio de salvar o mundo!
Descompromissado com qualquer inovação cinematográfica, Transformers 2 traz locações diversas, uma história que dá pra engolir e ainda algumas piadas, repetindo assim o modelo do primeiro filme. É uma boa opcão de dvd pra quem quer se divertir!

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Aos amantes de uma das séries mais badaladas quero dizer que saiu o pôster da última temporada. E nós que somos viciados em séries não podíamos deixar de postá-lo aqui né! Pra dar mais água na boca, tem também o teaser divulgado na comic-con 2009. Confiram!
Lost estréia em janeiro de 2010.



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Quando abriram as vendas dos ingressos para a turnê de Michael Jackson, This is it, o sucesso estava lançado. Os ingressos para os 50 shows que seriam realizados na Inglaterra acabaram em poucas horas. Fãs acampados, leilões na internet e picos de cerca de 200 mil pessoas tentando garantir seu lugar através da rede foram dados que ressaltaram que o Rei do Pop ainda tinha lugar garantido nos palcos. Mas infelizmente Michael não chegou a fazer nenhum episódio do que seria sua despedida: o cantor morreu no dia 25 de junho, quando restavam apenas 13 dias para o início da turnê. Entretanto, nem mesmo a morte da estrela principal foi capaz de apagar o brilho de This is it. Business são Business baby, e agora, para a alegria de uma imensidão de fãs na qual me incluo, o documentário e a despedida This is it chega às telonas.
O filme, além de traçar uma história de Michael, trará também cenas dos últimos ensaios e ainda videoclipes, incluindo, segundo o omelete que tudo vê e tudo sabe, uma versão alternativa do aclamado Thriller. Esses clipes foram gravados para a turnê e seriam exibidos em 3d nos shows. Nas salas de cinema preparadas para isso, os clipes devem manter esse formato.
Não pense que esse documetário são como aqueles videos que vazaram na internet, onde mal podemos reconhecer alguém devido a baixa qualidade da imagem. As imagens de This is it foram registradas em alta definição, por Kenny Ortega (diretor de High School Music - salve-se quem puder) oficializado como diretor do documentário.
A estréia será mundial no dia 28 de outubro e os ingressos já estão à venda, inclusive no Brasil. Como todo bom sucesso de Michael Jackson, os ingressos para a estréia estão esgotados em diversos lugares: Londres vendeu suas 30 mil entradas nas primeiras 24h e Los Angeles, Japão, Austrália, França e Nova Zelândia também já não têm bilhetes para o dia 28. Fique ligado, a Sony anunciou que This is it só ficarám em cartaz por duas semanas. Assista o trailer e curta a vontade de assistir!



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Para comemorar os vinte anos de Os Simpsons, a esposa de Homer vai ser a primeira personagem de desenho animado a ilustrar a capa de uma das publicações mais conhecidas do mundo. Marge vai ser a capa e recheio da edição de Novembro da Playboy americana, que ainda vai trazer uma entrevista exclusiva com ela.

Entrando na brincadeira, o site Zap2it, fez uma lista de outras beldades animadas que poderiam ser capa da Playboy. Entre elas estão Wilma Flintstone e Betty Rubble (Os Flintstones), Betty Boop, Daphne Blake (Scooby-Doo), Jessica Rabbit, Kim Possible e Louis Griffin (Uma Família da Pesada)

















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Quando foi lançado em 1999, A Bruxa de Blair se tornou o filme “você precisa ver” do ano. Um dos primeiros filmes a se valer da Internet como principal meio de divulgação, o falso documentário pegou o mundo de surpresa, muitos acreditaram que a história dos jovens que se perdiam numa floresta e ficavam à mercê de uma misteriosa bruxa era verdadeira. Com um orçamento de 35 mil dólares, o filme faturou mais de 100 milhões, entrando com folga na lista dos filmes mais rentáveis de todos os tempos.
Fenômeno semelhante parece estar próximo de se repetir. Usando a mesma técnica de divulgação de A Bruxa de Blair, Paranormal Activity se vendeu desde o início como um documentário, gerando curiosidade meses antes da estréia. No Youtube, quando se pesquisava “vídeos de fantasmas”, um teaser do filme era uma das opções, e prometia “ a melhor prova da existência de fantasmas já registrada”.
Para contar a história de um casal de namorados que grava a aparição de um fantasma que assombra a casa deles, os diretores gastaram só 15 mil dólares. No fim de semana de estréia nos Estados Unidos, o filme arrecadou mais de 7 milhões, as boas críticas e o boca-a-boca fizeram esse número crescer com rapidez, e a bilheteria da primeira semana deve fechar em torno de 14 milhões. Ainda não foi confirmada a estréia do filme no Brasil.

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Quando se fala em contato com seres alinenígenas, existe uma divisão. São quatro graus de proximidade, sendo o primeiro a visão do OVNI, o segundo a existência de provas do contato, o terceiro um contato físico com os aliens e o quarto a abdução.
No cinema, os contatos de primeiro e terceiro grau sempre foram muito explorados, tendo o filme neo-clássico de Steven Spielberg “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” como um de seus mais importantes representantes.
Os contatos de quarto grau sempre foram negligenciados pelo cinemão, principalmente o terror e o desespero dos abduzidos. Um dos melhores filmes com esse tema, Fogo no Céu, mostra de forma bastante clara os traumas resultantes dessa experiência. Mas já caiu na rede o trailer de 4th Kind, novo filme que aborda as conflituosas relações entre alienígenas e abduzidos.


Estrelado por Mila Jovovich, 4th Kind se apóia no apelo dos filmes “baseados em história real” para destrinchar estranhos desaparecimentos ocorridos em uma pequena cidade no Alasca e as turvas lembranças de seus habitantes, muitos deles aparentemente vítimas de abduções. Como o trailer ressalta, as cenas de regressão hipnótica que trazem de volta as lembranças adormecidas dos abduzidos, são todas recriações de momentos reais, documentados em gravações de áudio e vídeo.
Misturando essas imagens reais com as ficcionais, o trailer de 4th Kind é um aperitivo perfeito para o filme que estréia em novembro nos Estados Unidos, e em janeiro de 2010 no Brasil, intriga, dá sustos e deixa uma boa expectativa.



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Gamer é um dilema: o assunto tratado é interessante, entretanto o filme é bem mais ou menos, talvez mais voltado para o menos. Dos diretores de Adrenalina, Gamer tem como pano de fundo os jogos de simulação de realidade. E não pense que são apenas os famosos Second Life, ou o "inocente" The Sims. A simulação se estende pelos jogos de tiros em primeira pessoa. (contém spoilers)
Como personagens vamos nos concentrar nesses: Kable (Gerard Butler), Castle (Michael C. Hall), Angie (Amber Valleta) e Simon (Logan Lerman). Muito bem, Kable é um condenado no corredor da morte. Esses presidiários participam de um jogo, onde são implantados em seus cérebros pedacinhos de tecnologia que permitem um usuário controlar o preso. Dessa forma, os presidiários são os personagens dos jogos, os slayers, e Kable é o melhor deles. Os presos aceitam se submeter ao jogo, porque se sair vitorioso de 30 batalhas estará livre da prisão. Acontece qe nunca alguém conseguiu e o único aparentemente capaz de fazer isso é Kable, vencedor de 28 batallhas. Castle é o manda chuva sádico! Criador do jogo com os presidiários, ainda é dono de um outro jogo - o que seria o Second Life - também realizado com pessoas reais, usando a mesma tecnologia dos presidiários. Ser personagem do jogo é um trabalho. Angie é a mulher de Kable, o motivo de o cara ser tão bom e querer sair da prisão, a princesa que precisa ser salva. Finalmente temos Simon, o adolescente que comando Kable, admirado em todo o mundo por não ter perdido nenhuma batalha comandando o presidiário.
O filme minimamente discute os efeitos dos jogos de simulação cada vez mais reais e presentes. CS, Second Life ( e outros) pra onde vamos com tudo isso? Mas todo o resto é uma decepção. Numa tentativa de fazer um filme tecnológico ou ainda seguir um estilo pop de ser, livre de amarras, o pessoal perdeu a mão e Gamer acaba até mesmo como um filme chato. Falhas de roteiro, clichês, e muito sangue e violência é a composição final do filme.Existem personagens sem sentido na trama, como o "amigo" de Kable, que aparentemente enlouqueceu e quer entrar no jogo. O pobre coitado morre com alguns tiros, sem mais nem menos. Ou ainda a jornalista, que aparece no society (o second life deles), ajuda Kable e de repente some. O próprio Simon se perde na história e é deixado completamente de lado. Tem ainda clichês famosos como o controlador de Angie, que é uma cara gordo e suado, que não se mexe da cadeira e é um tarado, não perde a oportunidade de ver sua personagem numa boa trepada.
O final? Mais tosco impossível, "me imagine matando você"; "arghhhh"..pronto..tudo resolvido, com direito a uma linda menininha de 5, 6 anos vibrando com seu papis finalmente matando Castle com uma bela facada.
Cabe destacar que a trilha foi legal. As músicas acabaram encaixando bem, e mesmo as mais diversas contribuíram para o espírito do filme. Há o que eu considerei como uma mera referência a "Laranja Mecânica", em uma cena de violência a música é completamente adversa, como a famosa corrida de cavalos no filme sobre a "ultraviolência". Os cenários dos jogos também me pareceram familiar, não sei vocês, mas que eu enxerguei o demo do Metal Gear Solid 4, eu enxerguei. Vale lembrar ainda a cena bizarra de Kable vomitando vodka e urinando no tanque de combustível para fazer o carro pegar. Acredite se quiser, tivemos essa cena!
Mas apesar dos pequenos acertos, a trama fica sem rumo e a linha que guia o filme é fraca. Não sei porque, mas eu esperava mais. Gamer over!!
Segue abaixo o trailer!


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Quando nos primeiros momentos de Milk, o personagem título, interpretado por Sean Penn, solta a frase que viraria seu lema nas campanhas eleitorais: "Meu nome é Harvey Milk, e eu quero recrutá-lo", fica claro o estilo panfletário do filme de Gus Van Sant. Assim como Milk, o homem, Milk, o filme, deixa claras suas intenções de convocar o telespectador para se unir à luta contra as desigualdades e o preconceito.
Milk se passa nos anos 70, período complicado para a diversidade nos Estados Unidos. Após as revoluções sexuais e culturais da década de 1960, o país se fechou em um conservadorismo fora de época, e verdadeiras cruzadas em favor da “moral e dos bons costumes” foram iniciadas. Usando esse momento castrador como pano de fundo, Milk mostra homens sendo presos pelo simples fato de serem gays, um comerciante limpando as mãos logo após cumprimentar Milk, o descaso de policiais ante o corpo brutalizado de um rapaz, e nós vemos tudo com a simpatia geralmente destinada aos oprimidos.
Mas seguindo sua verve panfletária, Milk em nenhum momento mostra os gays como coitados, mas como ativistas preparados para enfrentar manifestações, realizar boicotes e lutar pela igualdade de direitos civis. Longe de arrastarem correntes e se lamentarem, os gays de Milk são felizes, apesar de tudo, coloridos e livres. Raras exceções são os enrustidos donos de uma revista, que negam seu apoio à candidatura de Milk, e ficam de fora da orgástica comemoração da vitória. Com um elenco entrosado e homogêneo, capitaneado por um brilhante Sean Penn, Gus Van Sant segue sua tradição de apostar em atores novos (como já fez com Keanu Reeves e Michael Pitt). James Franco e Diego Luna se destacam como os casos amorosos de Milk, o primeiro romântico , o segundo instável e problemático. Mas é Emile Hirsch quem rouba a cena com o divertido e impulsivo Cleve Jones. Outra decisão acertada de Gus Van Sant e do roteiro oscarizado de Dustin Lance Black, é a não escalação de uma atriz para interpretar a odiosa Anita Bryant. Líder da cruzada contra os direitos civis dos homossexuais, Bryant aparece em imagens de arquivo recitando seus discursos preconceituosos e xenofóbicos, com toda a propriedade de uma ex-garota propaganda de suco de laranja.
O DVD de Milk apresenta três documentários em seus extras: Lembrando Harvey, com o depoimento de pessoas que acompanharam a trajetória política de Milk, Hollywood vem para São Francisco, o making of com entrevistas com o elenco, produtores e equipe técnica, e Marchando pela liberdade, sobre as passeatas e manifestações ocorridas nos anos 70.
Um dos grandes filmes do ano passado, Milk foi indicado a 8 Oscar, tendo ganhado os prêmios de Melhor Ator e Melhor Roteiro Original. Por si só uma manifestação das melhorais no tratamento aos homossexuais, tanto o diretor Gus Van Sant, como o roteirista Dustin Lance Black são homossexuais assumidos e bem sucedidos, Milk ainda apresenta uma interessante história de superação e luta, uma inspiração não só para os gays, mas para todos aqueles que acreditam em liberdade. E ainda que os progressos nessa área sejam visíveis, é assustador ver que ainda falta um longo caminho a ser percorrido. Trinta anos depois, psiquiatras e religiosos ainda se dizem aptos a curar a homossexualidade, o dublador oficial de Sean Penn se recusou a fazer parte do filme, e se uma nova Anita Bryant aparecer não serão poucos os que se aliarão a ela. Mas Harvey Milk não se intimidaria por isso, e continuaria na luta, fazendo a diferença, distribuindo esperança.

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A semana passada tivemos grandes série estreando suas novas temporadas. Nesse post vou me focar em House! (contém spoilers)
House terminou a quinta temporada em grande estilo. A expectativa para a sexta temporada era grande, e ficou ainda maior com o primeiro episódio sendo um duplo. Eu assisti e esperei para ver o segundo para enfim fazer minhas considerações. Temos que considerar que o primeiro episódio foi bom. Não foi um dos melhores, mas também não foi ruim. O problema é que pintaram um House esquisito! Veja, por que amamos House? Porque ele é um joselito sem noção, insensível e realista. Aí, no primeiro episódio, que o cara tá numa clínica psquiatra porque tá doidão, Housezito vira um cara sensível, que abre seu coração para o médico terapeuta! E gente, House legal e sensível não é House. Ele tem que ser do jeito que ele era, com sacadas incríveis, piadas de mau-gosto, turrão e inconsequente! Mas eu dei um desconto porque era o primeiro episódio. Então me vem o segundo, e House continua gente boa! O episódio é ruim? Não, mas não tem a mesma tensão! A medicina, que era a maior característica da série, tá ficando em segundo plano! Tivemos aí um ganchinho pro terceiro episódio, que a meu ver parece ser de fato o início, já que veremos House de volta ao hospital. E se vocês querem saber, eu nem acredito muito nessa recuperação dele, afinal Everybody lies!!

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Filme chichêzasso pra dar risada! É assim que eu defino A verdade nua e crua.
O roteiro conta a história de Abby, (Katherine Heigl) uma produtora neurótica que destrói seus encontros românticoss. Por motivos financeiros Abby precisa produzir Mike (Gerard Butler), um sedutor que prega o oposto do que Abby acredita em relacionamentos! Acontece que ele vai ajudar ela a arranjar um namorado e todos nós já sabemos aonde isso vai dar!!

Quando eu digo que é clizhêzasso eu quero dizer clichêzasso mesmo!!! Daqueles que você sabe a piada, as falas e óbvio, o final. Mas só porque todo mundo já sabe tudo não quer dizer que o filme é ruim! E dizer que ele não é ruim também não quer dizer..nossa vá assistir que é bom! Quer dizer que você vai, ri em algumas partes e pronto, basicamente é isso! Se por acaso, durante um dia de promoção você quer ir ao cinema e não sabe o que assistir, uma opção é A verdade nua e crua.

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