Gamer é um dilema: o assunto tratado é interessante, entretanto o filme é bem mais ou menos, talvez mais voltado para o menos. Dos diretores de Adrenalina, Gamer tem como pano de fundo os jogos de simulação de realidade. E não pense que são apenas os famosos Second Life, ou o "inocente" The Sims. A simulação se estende pelos jogos de tiros em primeira pessoa. (contém spoilers)
Como personagens vamos nos concentrar nesses: Kable (Gerard Butler), Castle (Michael C. Hall), Angie (Amber Valleta) e Simon (Logan Lerman). Muito bem, Kable é um condenado no corredor da morte. Esses presidiários participam de um jogo, onde são implantados em seus cérebros pedacinhos de tecnologia que permitem um usuário controlar o preso. Dessa forma, os presidiários são os personagens dos jogos, os slayers, e Kable é o melhor deles. Os presos aceitam se submeter ao jogo, porque se sair vitorioso de 30 batalhas estará livre da prisão. Acontece qe nunca alguém conseguiu e o único aparentemente capaz de fazer isso é Kable, vencedor de 28 batallhas. Castle é o manda chuva sádico! Criador do jogo com os presidiários, ainda é dono de um outro jogo - o que seria o Second Life - também realizado com pessoas reais, usando a mesma tecnologia dos presidiários. Ser personagem do jogo é um trabalho. Angie é a mulher de Kable, o motivo de o cara ser tão bom e querer sair da prisão, a princesa que precisa ser salva. Finalmente temos Simon, o adolescente que comando Kable, admirado em todo o mundo por não ter perdido nenhuma batalha comandando o presidiário.
O filme minimamente discute os efeitos dos jogos de simulação cada vez mais reais e presentes. CS, Second Life ( e outros) pra onde vamos com tudo isso? Mas todo o resto é uma decepção. Numa tentativa de fazer um filme tecnológico ou ainda seguir um estilo pop de ser, livre de amarras, o pessoal perdeu a mão e Gamer acaba até mesmo como um filme chato. Falhas de roteiro, clichês, e muito sangue e violência é a composição final do filme.Existem personagens sem sentido na trama, como o "amigo" de Kable, que aparentemente enlouqueceu e quer entrar no jogo. O pobre coitado morre com alguns tiros, sem mais nem menos. Ou ainda a jornalista, que aparece no society (o second life deles), ajuda Kable e de repente some. O próprio Simon se perde na história e é deixado completamente de lado. Tem ainda clichês famosos como o controlador de Angie, que é uma cara gordo e suado, que não se mexe da cadeira e é um tarado, não perde a oportunidade de ver sua personagem numa boa trepada.
O final? Mais tosco impossível, "me imagine matando você"; "arghhhh"..pronto..tudo resolvido, com direito a uma linda menininha de 5, 6 anos vibrando com seu papis finalmente matando Castle com uma bela facada.
Cabe destacar que a trilha foi legal. As músicas acabaram encaixando bem, e mesmo as mais diversas contribuíram para o espírito do filme. Há o que eu considerei como uma mera referência a "Laranja Mecânica", em uma cena de violência a música é completamente adversa, como a famosa corrida de cavalos no filme sobre a "ultraviolência". Os cenários dos jogos também me pareceram familiar, não sei vocês, mas que eu enxerguei o demo do Metal Gear Solid 4, eu enxerguei. Vale lembrar ainda a cena bizarra de Kable vomitando vodka e urinando no tanque de combustível para fazer o carro pegar. Acredite se quiser, tivemos essa cena!
Mas apesar dos pequenos acertos, a trama fica sem rumo e a linha que guia o filme é fraca. Não sei porque, mas eu esperava mais. Gamer over!!
Segue abaixo o trailer!
Como personagens vamos nos concentrar nesses: Kable (Gerard Butler), Castle (Michael C. Hall), Angie (Amber Valleta) e Simon (Logan Lerman). Muito bem, Kable é um condenado no corredor da morte. Esses presidiários participam de um jogo, onde são implantados em seus cérebros pedacinhos de tecnologia que permitem um usuário controlar o preso. Dessa forma, os presidiários são os personagens dos jogos, os slayers, e Kable é o melhor deles. Os presos aceitam se submeter ao jogo, porque se sair vitorioso de 30 batalhas estará livre da prisão. Acontece qe nunca alguém conseguiu e o único aparentemente capaz de fazer isso é Kable, vencedor de 28 batallhas. Castle é o manda chuva sádico! Criador do jogo com os presidiários, ainda é dono de um outro jogo - o que seria o Second Life - também realizado com pessoas reais, usando a mesma tecnologia dos presidiários. Ser personagem do jogo é um trabalho. Angie é a mulher de Kable, o motivo de o cara ser tão bom e querer sair da prisão, a princesa que precisa ser salva. Finalmente temos Simon, o adolescente que comando Kable, admirado em todo o mundo por não ter perdido nenhuma batalha comandando o presidiário.
O filme minimamente discute os efeitos dos jogos de simulação cada vez mais reais e presentes. CS, Second Life ( e outros) pra onde vamos com tudo isso? Mas todo o resto é uma decepção. Numa tentativa de fazer um filme tecnológico ou ainda seguir um estilo pop de ser, livre de amarras, o pessoal perdeu a mão e Gamer acaba até mesmo como um filme chato. Falhas de roteiro, clichês, e muito sangue e violência é a composição final do filme.Existem personagens sem sentido na trama, como o "amigo" de Kable, que aparentemente enlouqueceu e quer entrar no jogo. O pobre coitado morre com alguns tiros, sem mais nem menos. Ou ainda a jornalista, que aparece no society (o second life deles), ajuda Kable e de repente some. O próprio Simon se perde na história e é deixado completamente de lado. Tem ainda clichês famosos como o controlador de Angie, que é uma cara gordo e suado, que não se mexe da cadeira e é um tarado, não perde a oportunidade de ver sua personagem numa boa trepada.
O final? Mais tosco impossível, "me imagine matando você"; "arghhhh"..pronto..tudo resolvido, com direito a uma linda menininha de 5, 6 anos vibrando com seu papis finalmente matando Castle com uma bela facada.
Cabe destacar que a trilha foi legal. As músicas acabaram encaixando bem, e mesmo as mais diversas contribuíram para o espírito do filme. Há o que eu considerei como uma mera referência a "Laranja Mecânica", em uma cena de violência a música é completamente adversa, como a famosa corrida de cavalos no filme sobre a "ultraviolência". Os cenários dos jogos também me pareceram familiar, não sei vocês, mas que eu enxerguei o demo do Metal Gear Solid 4, eu enxerguei. Vale lembrar ainda a cena bizarra de Kable vomitando vodka e urinando no tanque de combustível para fazer o carro pegar. Acredite se quiser, tivemos essa cena!
Mas apesar dos pequenos acertos, a trama fica sem rumo e a linha que guia o filme é fraca. Não sei porque, mas eu esperava mais. Gamer over!!
Segue abaixo o trailer!
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