A década de 70 foi uma época de ouro para os filmes de terror de Hollywood. Beneficiada pelos conflitos internos que balançavam o país e pelo cinema gore, que lançou suas sementes nos anos 60, a filmografia de terror desse período juntou como nunca antes, ou depois, o melhor dos dois mundos: o terror psicológico e a nojeira necessária.
O Exorcista e O Massacre da Serra Elétrica são os dois pilares do terror-70. O primeiro, mostrava em clima íntimo e pessoal, a derrocada da família americana. O segundo, em clima frenético e grosseiro, escancarava o fim da inocência dos anos 60. E foi esse último que ganhou recentemente uma edição de colecionador pela CineArt.
Partindo de um enredo simplório, O Massacre da Serra Elétrica, dirigido por Tobe Hooper, acompanha um grupo de jovens que, preocupados com a recente onda de violação de túmulos, vai visitar a sepultura do avô de dois dele. No caminho de volta, dão carona para um perturbado rapaz, e acabam caindo nas mãos de uma família canibal, que tem como figura mais emblemática o brutamontes Leatherface.
Com estética crua e realista, O Massacre da Serra Elétrica redefiniu o gênero terror. Todos os expedientes comuns nos slasher movies de hoje, como o cemitério de carros, os assassinos incansáveis e as rainhas do grito, podem ser conferidos no filme. Dotado de uma áurea doentia e incômoda, o filme alcança seus melhores momentos, quando os ingênuos jovens – todos eles, frutos da geração Flower Power- são abatidos um a um por Leatherface.
A Edição de Colecionador, já à venda, não é recheada de extras como era de se esperar. Tem apenas uma galeria de fotos e cenas inéditas, essas sim uma pérola. São vinte e cinco minutos de cenas excluídas e takes experimentais.
Em 2006, a Revista Set fez uma lista dos 30 filmes mais Cult de todos os tempos. O Massacre da Serra Elétrica ficou em terceiro lugar. Veja o que a revista falou do filme, em reportagem de Roberto Sadovski e Rodrigo Salem:
Por que é Cult? O adeus à sutileza. Feito por 300 mil dólares, o horror gore de Hooper rendeu vinte vezes mais e se tornou obrigatório para discutir o subjetivismo nos longas de horror. Gerou continuações, remakes, bonecos, camisetas e fãs que idolatram a peça em festivais mundo afora.
Momento clássico: A primeira aparição de um dos maiores assassinos do cinema seria o bastante, mas a imagem dele sendo abandonado no meio da estrada, com a serra para cima é ainda mais iconográfica.
O Exorcista e O Massacre da Serra Elétrica são os dois pilares do terror-70. O primeiro, mostrava em clima íntimo e pessoal, a derrocada da família americana. O segundo, em clima frenético e grosseiro, escancarava o fim da inocência dos anos 60. E foi esse último que ganhou recentemente uma edição de colecionador pela CineArt.
Partindo de um enredo simplório, O Massacre da Serra Elétrica, dirigido por Tobe Hooper, acompanha um grupo de jovens que, preocupados com a recente onda de violação de túmulos, vai visitar a sepultura do avô de dois dele. No caminho de volta, dão carona para um perturbado rapaz, e acabam caindo nas mãos de uma família canibal, que tem como figura mais emblemática o brutamontes Leatherface.
Com estética crua e realista, O Massacre da Serra Elétrica redefiniu o gênero terror. Todos os expedientes comuns nos slasher movies de hoje, como o cemitério de carros, os assassinos incansáveis e as rainhas do grito, podem ser conferidos no filme. Dotado de uma áurea doentia e incômoda, o filme alcança seus melhores momentos, quando os ingênuos jovens – todos eles, frutos da geração Flower Power- são abatidos um a um por Leatherface.
A Edição de Colecionador, já à venda, não é recheada de extras como era de se esperar. Tem apenas uma galeria de fotos e cenas inéditas, essas sim uma pérola. São vinte e cinco minutos de cenas excluídas e takes experimentais.
Em 2006, a Revista Set fez uma lista dos 30 filmes mais Cult de todos os tempos. O Massacre da Serra Elétrica ficou em terceiro lugar. Veja o que a revista falou do filme, em reportagem de Roberto Sadovski e Rodrigo Salem:
Por que é Cult? O adeus à sutileza. Feito por 300 mil dólares, o horror gore de Hooper rendeu vinte vezes mais e se tornou obrigatório para discutir o subjetivismo nos longas de horror. Gerou continuações, remakes, bonecos, camisetas e fãs que idolatram a peça em festivais mundo afora.
Momento clássico: A primeira aparição de um dos maiores assassinos do cinema seria o bastante, mas a imagem dele sendo abandonado no meio da estrada, com a serra para cima é ainda mais iconográfica.