Se você nunca jogou Street Fighter, pelo menos já deve ter ouvido falar. Um dos games mais famosos de luta, que estava em todos os fliperamas e videogames espalhados por aí. Quando uma coisa é muito famosa a gente pensa "poderiam fazer um filme disso". E eles fizeram. O primeiro Street Fighter (filme) foi lançado em 1994, com o nome de Street Fighter: A batalha final. Foi tão ruim que muita gente nem conhece o filme com Jean-Claude Van Damme. Mas tudo bem, todos nós crescemos, e agora em tempos de adaptações bem feitas (vide Batman, X-men e a própria Tomb Rider, que não é espetacular mas consegue manter a onda) eis que surge uma nova chance para Street Fighter, dessa vez deixando o principal personagem de lado e se focando na história de Chun Li. Quando ouvi que estavam fazendo outro filme do Street Fighter, pensei que eles iam acertar. Dei um desconto pro filme passado, anos 90, e imaginei que esse ia ser bom, tendo em vistas as coisas boas que andam saindo no cinema. Mas me enganei feio! (contém spoiler)
O filme foi um fracasso completo nos Estados Unidos, e pra quem tiver interesse de assistir já está em dvd. A história narra o começo de Chun Li, seu pai assassinado, seu ingresso nas artes marciais como discípula de Gen, sua vingança contra Bison e o começo da amizade com Nash. A fraqueza principal do filme está no roteiro que parece ter sido feito com preguiça. Praticamente até a metade do filme, Chun Li narra a história. Tudo acontece rápido demais., e não me venha com a desculpa de que não dá pra contar tudo em um filme. Realmente não dá, então a gente seleciona as coisas e faz bem-feito. Veja, ela recebe um pergaminho, descobre, sem mais nem menos, aonde deve ir para entender o pergaminho e parte para Bankok, para encontrar Gen, que virá a ser seu mestre. As cenas que a moça procura Gen são a mais pura enrolação: ela andando pelas ruas cheias de transeuntes e camelôs, com uma narração em off. Isso acontece até de repente Chun Li ajudar um pobre coitado e o mestre se revelar pra ela, tchan!!! O treinamento é mais ou menos como todos os outros treinamentos que já vimos em outros filmes "você deve dominar sua raiva", "você não está pronta", "só vendada você poderá sentir algo". Tirando o poderzinho que ela tenta aprender o resto é blá bla blá. E vale lembrar que o mestre Gen é interpretado por Robin shou, isso mesmo meu povo, nosso amado Liu Kang de Mortal Kombat o filme.
As lutas até que não ficaram ruins, provavelmente a única coisa que tem chance de salvar. Os pesonagens Nash e Maya parecem estar meio perdidos na história e o próprio X da coisa é tão mal explicado que parece não ter um objetivo o filme. A filha de Bison também surge do nada diz uma única palavra e pronto, chama o próximo! Tá, gente, mas vamos explicar porque Bison chamou a menina de volta? Por que ele não criou ela? Ele transferiu algo do seu corpo/alma pra ela, mas e aí..o que a garota pode fazer com isso? Ela é má ou boa? Nada..nenhuma dessas respostas.
O final é aquele clássico com ganchinho para a seqüência. Mas acho que os caras já tavam desacreditados, e até nisso eles falharam. Gen chama Chun Li para lutar no Street Fighter e recrutar algumas pessoas, então ele cita Ryu. E o que ela diz?? "Não, agora estou em casa" A, faça-me o favor né!
É triste ver que um game que tem aí milhares de fãs, não consegue ser bem adaptado para o cinema, ainda mais hoje em dia. Até mesmo a desculpa dos anos 90 não cola, pois tivemos aí em 1995, Mortal Kombat (só o primeiro tá), que foi um bom filme, reproduziu bem o game, mas claro, não tinha a técnica de hoje. É, aos amigos que gostam de Street Fighter, vocês vão te que esperar mais para ouvir um Hadouken bem produzido!
O filme foi um fracasso completo nos Estados Unidos, e pra quem tiver interesse de assistir já está em dvd. A história narra o começo de Chun Li, seu pai assassinado, seu ingresso nas artes marciais como discípula de Gen, sua vingança contra Bison e o começo da amizade com Nash. A fraqueza principal do filme está no roteiro que parece ter sido feito com preguiça. Praticamente até a metade do filme, Chun Li narra a história. Tudo acontece rápido demais., e não me venha com a desculpa de que não dá pra contar tudo em um filme. Realmente não dá, então a gente seleciona as coisas e faz bem-feito. Veja, ela recebe um pergaminho, descobre, sem mais nem menos, aonde deve ir para entender o pergaminho e parte para Bankok, para encontrar Gen, que virá a ser seu mestre. As cenas que a moça procura Gen são a mais pura enrolação: ela andando pelas ruas cheias de transeuntes e camelôs, com uma narração em off. Isso acontece até de repente Chun Li ajudar um pobre coitado e o mestre se revelar pra ela, tchan!!! O treinamento é mais ou menos como todos os outros treinamentos que já vimos em outros filmes "você deve dominar sua raiva", "você não está pronta", "só vendada você poderá sentir algo". Tirando o poderzinho que ela tenta aprender o resto é blá bla blá. E vale lembrar que o mestre Gen é interpretado por Robin shou, isso mesmo meu povo, nosso amado Liu Kang de Mortal Kombat o filme.
As lutas até que não ficaram ruins, provavelmente a única coisa que tem chance de salvar. Os pesonagens Nash e Maya parecem estar meio perdidos na história e o próprio X da coisa é tão mal explicado que parece não ter um objetivo o filme. A filha de Bison também surge do nada diz uma única palavra e pronto, chama o próximo! Tá, gente, mas vamos explicar porque Bison chamou a menina de volta? Por que ele não criou ela? Ele transferiu algo do seu corpo/alma pra ela, mas e aí..o que a garota pode fazer com isso? Ela é má ou boa? Nada..nenhuma dessas respostas.
O final é aquele clássico com ganchinho para a seqüência. Mas acho que os caras já tavam desacreditados, e até nisso eles falharam. Gen chama Chun Li para lutar no Street Fighter e recrutar algumas pessoas, então ele cita Ryu. E o que ela diz?? "Não, agora estou em casa" A, faça-me o favor né!
É triste ver que um game que tem aí milhares de fãs, não consegue ser bem adaptado para o cinema, ainda mais hoje em dia. Até mesmo a desculpa dos anos 90 não cola, pois tivemos aí em 1995, Mortal Kombat (só o primeiro tá), que foi um bom filme, reproduziu bem o game, mas claro, não tinha a técnica de hoje. É, aos amigos que gostam de Street Fighter, vocês vão te que esperar mais para ouvir um Hadouken bem produzido!
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