As novelas mexicanas têm uma grande característica que funciona tanto como qualidade como defeito: se apóia e confia nos arquétipos e estereótipos com tanta força que não desenvolve personagens tridimensionais. As personagens das novelas ou são boas ou são más, sem meio termo.
A parte ruim dessa história é que a identificação do público é quase nula, já que no mundo real ninguém é só bom ou só mal, e os arquétipos não são tão variados, o que força uma repetição de personagens e situações. Mas a parte boa disso tudo, e que supera as partes ruins, é que sem precisar desenvolver personagens, sobra mais tempo para criar toda uma série de acontecimentos que deixam a história bem movimentada. E, e é claro, quem faz tudo isso são os vilões, que são tão ruins que são capazes de matar a própria (literalmente, a Soraia matou a mãe em Maria do Bairro, e ainda colocou a culpa no filho da protagonista).
A vilanzona da vez das tramas mexicanas é Rebecca, que se faz passar por Bárbara e foi apelidada de hiena pela galera do bem. Hiena é daquelas que dá um sorrisinho pelas costas das vítimas, arranja apelidos nada gentis para pessoas e não tem o menor pudor de matar quem atravessar seu caminho. Ela é a responsável por infernizar a vida da galera da novela Amanhã é para Sempre (só o nome já é uma pérola), e em menos de três semanas no ar já separou o casal protagonista quando eles ainda eram crianças, matou a sra. Elizalde a sufocando com um travesseiro, armou toda uma cena para que uma das filhas de Elizalde fosse reponsabilizada, e com isso conseguiu interná-la num hospício, e a coitada ainda ta lá, quinze anos depois, “uma morta-viva” como disse a finada Soledade, a base de remédios fortíssimos. Soledade é outra que morreu, mesmo que indiretamente, pelas mãos da hiena.
A próxima empreitada da coisa-ruim é levar à falência a empresa da família Elizalde. O motovo de tanto ódio, só quem sabia era a Soledade, que já morreu. O jeito é esperar a hiena continuar a fazer suas atrocidades, e o melhor de tudo é ouvir a voz da Quase-Nada, do Chapolin, na boca de um dos personagens. Clássico.
A parte ruim dessa história é que a identificação do público é quase nula, já que no mundo real ninguém é só bom ou só mal, e os arquétipos não são tão variados, o que força uma repetição de personagens e situações. Mas a parte boa disso tudo, e que supera as partes ruins, é que sem precisar desenvolver personagens, sobra mais tempo para criar toda uma série de acontecimentos que deixam a história bem movimentada. E, e é claro, quem faz tudo isso são os vilões, que são tão ruins que são capazes de matar a própria (literalmente, a Soraia matou a mãe em Maria do Bairro, e ainda colocou a culpa no filho da protagonista).
A vilanzona da vez das tramas mexicanas é Rebecca, que se faz passar por Bárbara e foi apelidada de hiena pela galera do bem. Hiena é daquelas que dá um sorrisinho pelas costas das vítimas, arranja apelidos nada gentis para pessoas e não tem o menor pudor de matar quem atravessar seu caminho. Ela é a responsável por infernizar a vida da galera da novela Amanhã é para Sempre (só o nome já é uma pérola), e em menos de três semanas no ar já separou o casal protagonista quando eles ainda eram crianças, matou a sra. Elizalde a sufocando com um travesseiro, armou toda uma cena para que uma das filhas de Elizalde fosse reponsabilizada, e com isso conseguiu interná-la num hospício, e a coitada ainda ta lá, quinze anos depois, “uma morta-viva” como disse a finada Soledade, a base de remédios fortíssimos. Soledade é outra que morreu, mesmo que indiretamente, pelas mãos da hiena.
A próxima empreitada da coisa-ruim é levar à falência a empresa da família Elizalde. O motovo de tanto ódio, só quem sabia era a Soledade, que já morreu. O jeito é esperar a hiena continuar a fazer suas atrocidades, e o melhor de tudo é ouvir a voz da Quase-Nada, do Chapolin, na boca de um dos personagens. Clássico.
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