Para um fã de filmes de terror, a sinopse “após equivocado ritual satanista, gostosona da cidade é possuída por demônio e passa a devorar os garotos locais para aplacar sua fome” é um chamariz. Indica um parque de diversão macabro com direito a nudez, sexo, sangue e extrema violência. Então vamos lá, boas e más notícias. A boa é que a sinopse acima é de Garota Infernal, a má é que, apesar de como está sendo vendido, esse não é um filme de terror.
Com roteiro da oscarizada Diablo Cody, Garota Infernal usa a transformação de Jennifer (Megan Fox, sempre ótima interpretando a ela mesma) para falar sobre amizade, rumos opostos, falsas aparências e, mais visivelmente, rivalidade entre mulheres. Em essência, Garota Infernal é o que os americanos chamam de “Chick movie”, um filme de garotas, embora disfarçado de terror independente. As cenas assustadoras do filme, muito poucas, não são tão importantes para a história quanto as DR entre Jennifer e Needy.
Diablo Cody tem consciência disso o tempo todo, e usa o filme para deixar registrada sua marca, seu estilo narrativo. Assim como em Juno, Garota Infernal é cheio de diálogos espertos, personagens excêntricos, referências à cultura pop e conta com uma trilha sonora onipresente, quase uma personagem. E de novo, são as mulheres que comandam a projeção. Se em Juno, os principais personagens masculinos eram o bobão e passivo Paulie (Michael Cera) e o irresponsável eterno adolescente Mark (Jason Baterman ), em Garota Infernal, Cody não é mais generosa com os homens da história, que ou são bobos demais, ou são devorados assim que aparecem na tela.
Com roteiro da oscarizada Diablo Cody, Garota Infernal usa a transformação de Jennifer (Megan Fox, sempre ótima interpretando a ela mesma) para falar sobre amizade, rumos opostos, falsas aparências e, mais visivelmente, rivalidade entre mulheres. Em essência, Garota Infernal é o que os americanos chamam de “Chick movie”, um filme de garotas, embora disfarçado de terror independente. As cenas assustadoras do filme, muito poucas, não são tão importantes para a história quanto as DR entre Jennifer e Needy.
Diablo Cody tem consciência disso o tempo todo, e usa o filme para deixar registrada sua marca, seu estilo narrativo. Assim como em Juno, Garota Infernal é cheio de diálogos espertos, personagens excêntricos, referências à cultura pop e conta com uma trilha sonora onipresente, quase uma personagem. E de novo, são as mulheres que comandam a projeção. Se em Juno, os principais personagens masculinos eram o bobão e passivo Paulie (Michael Cera) e o irresponsável eterno adolescente Mark (Jason Baterman ), em Garota Infernal, Cody não é mais generosa com os homens da história, que ou são bobos demais, ou são devorados assim que aparecem na tela.
Mas é divertido né?!?!?
ah, se é filme de mulherzinha eu fico com mais vontade de ver!